Educação

Governo de Goiás quita mais de R$ 121 milhões em diferenças salariais na Educação

Ao todo, 61 mil servidores e ex-servidores da pasta foram beneficiados desde 2019, quando ocorreu o primeiro lote de pagamentos. Alguns processos foram abertos há mais de duas décadas.

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Governador Ronaldo Caiado e secretária da Educação, Fátima Gavioli: pagamento de diferenças salariais a servidores da Educação começou a ser feito ainda no início desta gestão, em 2019. Foto: Reprodução.

O Governo de Goiás, por meio da Secretaria da Educação (Seduc), já pagou R$ 121 milhões, desde 2019, em diferenças salariais devidas a mais de 61 mil servidores da Educação. Uma parte dos 35.304 processos pagos nesta gestão foi aberta ainda em 1995.  Somente no mês de novembro foram 451 processos, no valor total de R$ 1,4 milhão.

Já no início desta gestão, o governador Ronaldo Caiado definiu pela quitação destes direitos, devidamente apurados. “Nós continuaremos investindo pesado na Educação, que é o único setor capaz de transformar a vida das crianças e jovens do nosso país. E para isso, precisamos investir em nossos servidores e respeitar seus direitos”, explica Caiado.

Os ressarcimentos são relativos a recursos devidos, por exemplo, a partir de pagamentos feitos a menor, que deveriam ser quitados após processo. “Muitos são valores pequenos, outros maiores, e certamente fizeram diferença para quem recebeu”, comenta a secretária da Educação, Fátima Gavioli. “O pagamento dessas diferenças salariais, para além de regularizar pendências, injetou milhões em recursos no comércio, na indústria, na prestação de serviços em todo o Estado”, completa a titular da pasta.

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De 2019 a 2022 foram pagos pelo governo ao pessoal da Educação pública estadual processos de 61.545 servidores ou ex-servidores de escolas estaduais, coordenações regionais de Educação e superintendências da sede da Seduc. Os recursos totalizam R$ 121.958.891,84.

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EDUCAÇÃO

Caiado anuncia a criação do Agrocolégio Maguito Vilela

Projeto conta com apoio da Secretaria de Estado da Educação e da Emater Goiás. Unidade vai oferecer capacitação profissional a jovens do meio rural e facilitar inserção no mercado de trabalho.

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Caiado anuncia a criação do Agrocolégio Maguito Vilela. Foto: Divulgação

O Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Estado da Educação (Seduc) e da Agência Goiana de Assistência Técnica, Extensão Rural e Pesquisa Agropecuária, lançou, na quinta-feira (12), o Agrocolégio Estadual Maguito Vilela, unidade que funcionará no Centro de Treinamento da Emater Goiás. O projeto é inédito e vai oferecer ensino técnico profissional integrado ao Ensino Médio para jovens do meio rural. A previsão é que as primeiras turmas iniciem o curso em 2025.

O governador Ronaldo Caiado definiu a iniciativa como um avanço significativo na educação e no desenvolvimento agrário dentro do estado. “O governo está trabalhando em total parceria. Todos nós estamos de braços dados nessa ação inédita para levar a melhor qualidade de vida à população que vive no campo. É uma grande missão do Estado de Goiás e que faremos virar realidade”, ressaltou o chefe do Executivo goiano.

A implantação do Agrocolégio vai diversificar a oferta no ensino público com a formação de técnicos aptos a trabalhar na extensão rural ou dando sequência à sucessão familiar. A metodologia empregada alterna sala de aula com campo, incentivando os alunos a darem continuidade ao trabalho já realizado, por exemplo, pelos pais.

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Com o novo modelo de aprendizagem, os estudantes passarão um mês no Agrocolégio em tempo integral e, ao retornarem para casa, poderão aplicar no campo o que aprenderam com os técnicos agropecuários e especialistas da Emater Goiás. “Não temos dúvida de que será uma referência para o Brasil inteiro esse trabalho conjunto. Mostraremos ao pequeno produtor rural que é possível trabalhar com novas tecnologias, mais produção e melhor qualidade de vida “, enfatizou o presidente da Emater, Rafael Gouveia.

A secretária de educação do estado de Goiás, Fátima Gavioli afirmou que a novidade ampliará as oportunidades de inserção no mercado de trabalho para jovens em uma área promissora. “Esses estudantes passarão uma parte do tempo na formação geral básica e colhendo o melhor que puderem nos laboratórios de solo. Mais uma vez, é a força da educação e do agro, do pequeno agricultor, sendo valorizada por essa gestão”, pontuou. Ela explicou que os alunos terão matérias da grade curricular do Ensino Médio e aulas específicas como técnicas agropecuárias.

Histórico

O Agrocolégio Estadual Maguito Vilela foi criado pela Lei Estadual nº 22.555, de 12 de março de 2024, para capacitar alunas e alunos da rede estadual oriundos do campo integrado à educação profissional, visando a permanência destes jovens no meio rural e a sucessão familiar. A capacitação oferece aos estudantes instruções sobre temáticas essenciais para a vida no campo, como irrigação, fitopatologia, entomologia e solos.

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O projeto acontece na estrutura da Emater Goiás e conta com auxílio de profissionais especialistas de diversas áreas durante as práticas educativas. Todas as classes funcionarão em regime de internato e semi-internato durante o Tempo Escola. A expectativa é que o primeiro grupo tenha 60 estudantes distribuídos em duas turmas de 1ª série do Ensino Médio.

Já em 2026, a ideia é que a quantidade de alunos duplique, com 120 estudantes, sendo duas turmas de 2ª série com 30 jovens cada, e outras duas turmas de 1ª série, com a mesma quantidade. Em 2027, a previsão é que sejam 180 estudantes, contando com duas turmas de cada série, com 30 estudantes em cada. O prazo de inscrição para o cargo de gestor do Agrocolégio segue aberto pelos próximos 30 dias e o edital está disponível no site da Seduc (https://goias.gov.br/educacao)

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