Governo de SP lança programa para capacitar motofretistas

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Motofretistas de São Paulo vão poder regularizar seus documentos, fazer cursos de capacitação e até obter financiamento por meio do programa Motofretista Seguro, lançado hoje (21) pelo governo de São Paulo.

Segundo o governo e o Departamento Estadual de Trânsito (Detran), o programa pretende colaborar com a legalização, a formação e a condição de trabalho do motofretista e, principalmente, melhorar a segurança dos motoboys. De acordo com dados do Detran, 35% das vítimas fatais de acidentes de trânsito em São Paulo são motociclistas e motofretistas e o número de acidentes de trânsito envolvendo motocicletas é quatro vezes superior ao de carros.

Com a pandemia do novo coronavírus e maior demanda por esse tipo de serviço, o número de acidentes envolvendo motofretistas subiu de 19 por dia para 40 por dia entre janeiro e agosto deste ano, na comparação com o mesmo período do ano passado, segundo o Detran.

Crédito

O programa vai oferecer duas linhas de crédito para compra de novas motos, recuperação de motos antigas e compra de equipamentos de segurança ou de proteção individual (EPIs). A primeira linha de crédito será disponibilizada aos motofretistas informais, com limite de R$ 3 mil e juros de 1% ao mês. O prazo de pagamento dessa linha é de 12 meses, com carência de 60 dias ou de 24 meses, ou em caso de investimento fixo, de 24 meses, com carência de 90 dias.  

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A outra linha de investimento é voltada para os motofretistas formais. Aos motofretistas que já possuem o MEI, o limite de crédito é maior: R$ 8,1 mil. A taxa de juros, nesse caso, é menor: entre 0,35% e 0,7% ao mês.

Regularização de documentos

Já o programa de capacitação e de aperfeiçoamento será financiado com o recurso de multas do Departamento Estadual de Trânsito (Detran). Segundo o órgão, condutores que realizaram cursos de formação há mais de cinco anos poderão contar com aulas de reciclagem.

Os motofretistas que precisam regularizar a situação da carteira nacional de habilitação (CNH) devem se inscrever no site do Detran e ingressar no curso de formação desenvolvido pelo Detran.SP. Também é preciso cumprir alguns requisitos, como idade mínima de 21 anos, ter CNH e exercer atividade remunerada.

Edição: Fernando Fraga

Fonte: EBC Geral

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GERAL

Deputado quer garantir acesso e permanência de pessoas com diabetes em eventos

Projeto foi protocolado na última semana pelo médico, diabético e deputado federal Dr. Zacharias Calil e tem o objetivo de proteger o direito à saúde de pacientes que enfrentam restrições em eventos públicos e privados.

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Deputado federal Dr. Zacharias Calil (União Brasil). Foto: Divulgação

Projeto de lei do deputado federal Dr. Zacharias Calil (União Brasil) propõe que pessoas com diabetes e que fazem uso de insulina, insumos e dispositivos de monitoramento de glicemia tenham a garantia de acesso aos espaços e eventos públicos e privados tenham agulhas, aparelhos de monitoramento e até mesmo  alimentos, sem restrições ou constrangimentos.

O projeto foi apresentado na última terça-feira (5), no plenário da Câmara dos Deputados. A medida reconhece que o controle do diabetes é uma necessidade constante, envolvendo monitoramento e intervenções rápidas para evitar complicações de hipo ou hiperglicemia de pessoas com diabetes tipo I e II.

Caso seja aprovado e sancionado, a lei vai assegurar o acesso de pessoas com diabetes com insulinas, seus insumos – como seringas e agulhas, canetas de aplicação, materiais necessários para aplicação e conservação da insulina, pequenas porções de alimentos e bebidas que não são vendidas no local, mas que são utilizadas para corrigir quadros de hipo ou hiperglicemia.

Diabetes

Como médico, diabético e deputado federal reeleito como principal representante da Saúde, Dr. Zacharias Calil afirma que a proposta tem o objetivo de proteger o direito à saúde e dignidade de pessoas de todos que possuem esta condição crônica. Conforme Calil, essa condição exige monitoramento e cuidados contínuos e garante o acesso e a permanência destes pacientes com estes dispositivos de monitoramento de glicemia em todos os locais, públicos e privados.

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São os casos de estádios de futebol, arena, cinemas, feiras, shows, teatros, estabelecimentos de ensino, concursos, que são exemplos de eventos públicos e privados que constam com restrições de ingresso de pessoas com proibição de alimentos, bebidas e aparelhos pessoais. “Sou diabético e sei quais são as restrições sofridas por nós. Sei que muitos estudantes e candidatos enfrentam dificuldades para utilizar esses dispositivos durante aulas e provas, o que pode comprometer sua saúde e desempenho acadêmico”, explicou.

Diante desses fatores citados por Dr. Zacharias Calil, ele buscou apresentar a proposta, para garantir o uso destes dispositivos médicos e eletrônicos, e também de alimentos. “É uma medida para assegurar o monitoramento contínuo como uma prática essencial e que não deve ser restringido por normas gerais de silêncio ou exclusão de eletrônicos, além de promover a inclusão nos espaços públicos e privados e proteger o direito à saúde e à dignidade das pessoas com diabetes”, justifica o autor.

Quanto à alimentação, o médico reitera que “a pessoa tem que ter um monitoramento regular da glicemia e, no caso, intervenções rápidas. A pessoa pode fazer uma hipoglicemia e ter que procurar, naquele momento, um açúcar, um adoçante, um refrigerante adocicado para aumentar sua taxa de glicemia no sangue, porque pode levar a complicações severas, desde convulsões a coma”.

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Após sua apresentação, o projeto aguarda o despacho do Presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL) para seguir para as comissões responsáveis, onde será avaliado em caráter técnico e legal.

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