Governo de SP mantém jogos de futebol sem público nos estádios

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O governador de São Paulo, João Doria, disse hoje (23), que não vai liberar a volta de torcedores aos estádios de São Paulo a partir de outubro, como pretende a Confederação Brasileira de Futebol (CBF). A decisão foi baseada em recomendação feita pelo Centro de Contingência do Coronavírus em São Paulo, que votou de forma unânime pela não realização de jogos com público nos estádios de São Paulo.

“O comitê concluiu, em reunião ontem, que o cenário atual da pandemia em São Paulo não permite a retomada de público em eventos associados a grandes aglomerações, como partidas de futebol e de qualquer categoria”, disse José Medina, coordenador do Centro de Contingência do Coronavírus em São Paulo, justificando a decisão.

“Essa é uma decisão técnica baseada no fato de que o estado de São Paulo ainda permanece em quarentena, recomendando rigor no isolamento, distanciamento social e uso de máscara. Segundo, que a prevalência da doença ainda está em patamares elevados no estado e, terceiro, porque nesses eventos ocorre um fluxo de pessoas de diferentes origens geográficas, com prevalência diferente das doenças, produzindo aglomerações difíceis de serem moduladas para garantir o distanciamento recomendado. Também ocorre muita movimentação de pessoas ao redor dos estádio”, acrescentou ele, dizendo que as partidas em São Paulo serão mantidas sem público.

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Por causa da pandemia do novo coronavírus, os jogos de futebol chegaram a ser suspensos em todo o país. Em São Paulo, as competições retornaram em julho, mas os jogos são realizados sem a presença de público e somente em estádios de cidades paulistas que se encontram na Fase 3 – Amarela do Plano São Paulo. Neste momento, todo o estado de São Paulo se encontra nessa fase amarela.

Nesta semana, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) teve aprovada, pelo Ministério da Saúde, a sua proposta de retorno do público aos estádios de futebol do país a partir de outubro. O Ministério da Saúde aprovou o retorno de até 30% da capacidade de público nos estádios, com a condição de que cada estado e município realize seus protocolos e adote as medidas sanitárias adequadas para receber esses torcedores.

Um dos objetivos da CBF é de que o jogo da seleção brasileira contra a Bolívia, pelas Eliminatórias da Copa, no dia 9 de outubro, possa ter público.

Amanhã (24), a CBF informou que vai se reunir com os clubes da séria A do Campeonato Brasileiro para decidir sobre a volta do público nos estádios. A entidade disse que também pretende conversar com as autoridades estaduais e municipais.

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Edição: Aline Leal

Fonte: EBC Geral

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GERAL

Deputado quer garantir acesso e permanência de pessoas com diabetes em eventos

Projeto foi protocolado na última semana pelo médico, diabético e deputado federal Dr. Zacharias Calil e tem o objetivo de proteger o direito à saúde de pacientes que enfrentam restrições em eventos públicos e privados.

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Deputado federal Dr. Zacharias Calil (União Brasil). Foto: Divulgação

Projeto de lei do deputado federal Dr. Zacharias Calil (União Brasil) propõe que pessoas com diabetes e que fazem uso de insulina, insumos e dispositivos de monitoramento de glicemia tenham a garantia de acesso aos espaços e eventos públicos e privados tenham agulhas, aparelhos de monitoramento e até mesmo  alimentos, sem restrições ou constrangimentos.

O projeto foi apresentado na última terça-feira (5), no plenário da Câmara dos Deputados. A medida reconhece que o controle do diabetes é uma necessidade constante, envolvendo monitoramento e intervenções rápidas para evitar complicações de hipo ou hiperglicemia de pessoas com diabetes tipo I e II.

Caso seja aprovado e sancionado, a lei vai assegurar o acesso de pessoas com diabetes com insulinas, seus insumos – como seringas e agulhas, canetas de aplicação, materiais necessários para aplicação e conservação da insulina, pequenas porções de alimentos e bebidas que não são vendidas no local, mas que são utilizadas para corrigir quadros de hipo ou hiperglicemia.

Diabetes

Como médico, diabético e deputado federal reeleito como principal representante da Saúde, Dr. Zacharias Calil afirma que a proposta tem o objetivo de proteger o direito à saúde e dignidade de pessoas de todos que possuem esta condição crônica. Conforme Calil, essa condição exige monitoramento e cuidados contínuos e garante o acesso e a permanência destes pacientes com estes dispositivos de monitoramento de glicemia em todos os locais, públicos e privados.

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São os casos de estádios de futebol, arena, cinemas, feiras, shows, teatros, estabelecimentos de ensino, concursos, que são exemplos de eventos públicos e privados que constam com restrições de ingresso de pessoas com proibição de alimentos, bebidas e aparelhos pessoais. “Sou diabético e sei quais são as restrições sofridas por nós. Sei que muitos estudantes e candidatos enfrentam dificuldades para utilizar esses dispositivos durante aulas e provas, o que pode comprometer sua saúde e desempenho acadêmico”, explicou.

Diante desses fatores citados por Dr. Zacharias Calil, ele buscou apresentar a proposta, para garantir o uso destes dispositivos médicos e eletrônicos, e também de alimentos. “É uma medida para assegurar o monitoramento contínuo como uma prática essencial e que não deve ser restringido por normas gerais de silêncio ou exclusão de eletrônicos, além de promover a inclusão nos espaços públicos e privados e proteger o direito à saúde e à dignidade das pessoas com diabetes”, justifica o autor.

Quanto à alimentação, o médico reitera que “a pessoa tem que ter um monitoramento regular da glicemia e, no caso, intervenções rápidas. A pessoa pode fazer uma hipoglicemia e ter que procurar, naquele momento, um açúcar, um adoçante, um refrigerante adocicado para aumentar sua taxa de glicemia no sangue, porque pode levar a complicações severas, desde convulsões a coma”.

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Após sua apresentação, o projeto aguarda o despacho do Presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL) para seguir para as comissões responsáveis, onde será avaliado em caráter técnico e legal.

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