Great Wall Motors chega ao Brasil planejando rápida expansão
A fabricante chinesa de automóveis Great Wall Motors , ou apenas GWM , está chegando ao Brasil com um SUV híbrido , o Haval H6 , que será oficialmente lançado em 2023.
Os planos da fabricante são ambiciosos , serão 10 lançamentos no país até 2025 , incluindo picapes , SUVs urbanos e de luxo , que poderão até ser produzidos no Brasil . A marca planeja também uma rede de 50 concessionárias já em 2023, e meta para 2024 é de 144 pontos de venda .
Inicialmente, os modelos chegarão por importação , mas a Great Wall já adquiriu a antiga fábrica da Mercedes-Benz em Iracemápolis (SP), e irá produzir a picape híbrida da linha Poer , que terá tecnologia flex , e tem lançamento previsto para 2024 , podendo ser a primeira do segmento com essa tecnologia.
O Haval H6 chegará como um híbrido tradicional , e conta com um motor 1.5 turbo a gasolina e mais dois motores elétricos , um em cada eixo. A potência máxima do conjunto é de 393 cv e autonomia de 170 km no modo exclusivamente elétrico .
Haverão também outras versões , incluindo uma com opção plug-in e até uma variante até menos potente , priorizando o consumo de combustível e maior autonomia na fase elétrica .
Segundo a GWM , um dos maiores destaques do SUV será o baixo custo por km rodado , assim como os baixos índices de emissão de poluentes .
A fabricante afirma que o SUV híbrido consegue rodar 28,7 km com apenas um litro de combustível em circuito urbano, e na estrada esse número passa a ser de 25,3 km/l.
A Great Wall Motors não divulgou os preços, mas afirma que os principais rivais do Haval H6 serão as versões topo de linha de Jeep Compass , Toyota Corolla Cross e Volkswagen Taos . Vale ressaltar que somente o Volkswagen não tem uma versão com motorização eletrificada . Embora importado da China , o Haval H6 teve a suspensão recalibrada para o asfalto brasileiro , inclusive os sistemas de conectividade e comandos por voz terão suporte à língua portuguesa .
A GWM irá vender seus veículos no Brasil, mas os interessados poderão optar também por um serviço de assinatura oficial da fabricante. O serviço poderá ser assinado nas concessionárias , ou no site e aplicativo oficial da marca, com a entrega do veículo acontecendo na loja ou na casa do cliente.
Fonte: IG CARROS
CARROS E MOTOS
Fomos à Serra Gaúcha conferir um Rally de motonetas clássicas
Neste último fim de semana fui até o Rio Grande do Sul acompanhar a terceira etapa do Campeonato Brasileiro de Rally de Regularidade Histórica , promovido pela Federação Brasileira de Veículos Antigos – FBVA. A etapa chama-se Rally dos Vinhedos e é organizada pelo Veteran Car Club dos Vinhedos , sediado no município de Bento Gonçalves , na Serra Gaúcha.
Só o fato de estar em uma região tão bela, tão bem dotada pela natureza, já vale qualquer dificuldade em chegar, visto que fica no extremo sul do país, região que é bem conhecida pelas baixas temperaturas , especialmente no inverno. Mas é justamente isso que faz do lugar um destino tão desejado.
O Rally dos Vinhedos está comemorando sua décima edição, reunindo 129 veículos antigos e clássicos para um passeio cronometrado pelas estradas da região, passando por municípios como Bento Gonçalves, Garibaldi, Carlos Barbosa, Pinto Bandeira e Santa Tereza. O mais interessante foi a participação de 13 intrépidos pilotos de motonetas clássicas , que enfrentaram a temperatura de quase zero grau no momento da largada.
E mais, diferentemente dos automóveis, que têm um piloto e um navegador, que além de lhe fornecer a velocidade ideal para cada trecho também indica o caminho a ser seguido, no scooter o piloto faz sozinho todos os trabalhos.
Claro, sendo um rally de veículos antigos , essas motonetas, que atualmente são conhecidas por scooters , são de época, de um tempo quando ainda não tinham esse apelido.
Dos 13 participantes, 11 deles pilotavam Vespa nacionais dos anos 80, que eram fabricadas em Manaus, AM, pela Piaggio . Os outros dois pilotavam Lambretta Li 150 , fabricadas nos anos 60. Vespa e Lambretta eram (e são) eternos rivais nesse segmento dos veículos de duas rodas.
Um rally de regularidade , que também pode ser chamado de passeio cronometrado, avalia a capacidade do piloto em manter as médias de velocidade pré-estabelecidas, que figuram na planilha com o roteiro. Quanto mais próximo o tempo de passagem pelos vários pontos de controle distribuídos pelo percurso, menos pontos o participante perde. No final, quem perder menos pontos, de acordo com um regulamento complexo, vence a prova.
Entre as motonetas, o vencedor foi André Sain, de Bento Gonçalves, pilotando (e navegando) a Vespa PX 200 1986 de número 21. André teve 78 pontos perdidos nessa etapa.
Em segundo lugar chegou Daniel Orso, também de Bento Gonçalves, com a Vespa PX 200 Elestart 1987 de número 24, com 84 pontos perdidos. Em terceiro lugar ficou Rodrigo Nenini, de Garibaldi, com a Vespa PX 200 1986 de número 22, com 123 pontos perdidos.
Fonte: Carros
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