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Gringo viraliza traduzindo as gírias goianas para o inglês; Assista

O vídeo chamou a atenção dos goianos que se divertiram com as traduções realizadas pelo influencer.

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Daniel Spencer é professor de inglês e seu vídeo viralizou com as gírias goianas. Foto: Reprodução

Certamente quem é goiano raiz já usou algumas expressões que só encontramos em Goiás e que são estranhas para pessoas de outros lugares.

Com mais de 1,3 milhão de seguidores no Instagram, o influenciador estadunidense e professor de inglês Daniel Spencer, viralizou ao traduzir as gírias goianas para o idioma da terra natal e o resultado foi surpreendente.

As expressões escolhidas por ele foram “tem base não”, que virou “no way”, “rensga”, traduzida para “my gosh” e “quando é fé”, representada por “all the sudden”.

Outras selecionadas por Spencer são “não dou conta não”, que tornou-se “I just can’t”, “capaz que vou”, mudou para “I’m probably not going”, “corguim”, transformou para “creek” e “do pé rachado”, alterou-se para “through and through”.

O vídeo, com mais de 600 mil visualizações, chamou a atenção dos goianos que se divertiram com as traduções feitas pelo influencer, enquanto outros sugeriram novas expressões.

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ENTRETENIMENTO

Em Goiânia, aluno cego, apaixonado por futebol narra jogo entre Vila Nova e Ituano; Assista

O jovem Pedro Paulo Lemes tem 19 anos e é estudante de jornalismo e narrou um jogo pela primeira vez. O jovem disse que escolheu a profissão pelo amor ao esporte.

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Pedro Paulo durante narração do jogo entre Vila Nova e Ituano, no OBA. Foto: Arquivo pessoal/Ricardo Pavan

O estudante de jornalismo Pedro Paulo Lemes de 19 anos, apaixonado por futebol desde criança, descreveu o que sentiu ao narrar o jogo entre Vila Nova e Ituano, pela Série B do Brasileirão. “Foi um sentimento muito louco. Foi um jogo bom e teve gol. Foi algo diferente”, disse. Um vídeo mostra a emoção durante o gol. Ele que é deficiente visual, narrou a partida na quarta-feira (24), durante transmissão feita pela Rádio Universitária, da Universidade Federal de Goiás (UFG), no estádio Onésio Brasileiro Alvarenga (OBA), em Goiânia.

Pedro está no terceiro período do curso e participa do Doutores da Bola, um programa laboratorial composto por estudantes que se interessam em trabalhar com a cobertura esportiva no rádio. O aluno disse que foi a primeira vez narrando um jogo, mas que já havia participado de outras transmissões como repórter ou comentarista.

Geralmente eu complemento a informação, mas dessa eu que tinha que passar a emoção. Eu tinha que descrever o que estava acontecendo. Foi um sentimento muito legal, ainda mais porque o estádio estava bem cheio”, enfatizou.

Pedro diz que sempre gostou de esportes e, em especial, o futebol. Além das boas memórias de infância, a própria escolha de profissão se deu pelo esporte.

O estudante disse que desde que começou a trabalhar com o futebol, sua percepção sobre o assunto também mudou. “Hoje em dia, quando saio com os meus amigos, eu não quero ficar o tempo todo falando sobre futebol, apesar de ser uma paixão muito grande, pois eu basicamente já falo sobre isso o tempo todo durante o meu trabalho”.

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O profissionalismo se estende também à torcida do seu time do coração. “Hoje eu torço muito mais pelo time em que eu trabalho, do que pelo time que eu gosto mesmo. Pois se o time que eu trabalho perde, o clima fica ruim”, contou.

Pedro Paulo (de blusa preta), durante entrevista após jogo. Foto: Arquivo pessoal/Rafaela Nogueira

Deficiência visual

Pedro tem glaucoma congênito, uma condição rara dos olhos, e já passou por mais de 40 cirurgias. Ele diz que até meados de 2015, ele conseguia enxergar bem pelo olho direito, mas de lá para cá, a visão foi diminuindo e é algo que não teve muitas explicações médicas.

Hoje em dia eu devo ter menos de 5% da visão, talvez uns 2, ou 3… Enxergo luzes e sombra. Dependendo da situação, eu consigo identificar cores também, mas bem pouco”, fala.

Pela baixa visão, o estudante precisou de algumas adaptações para conseguir realizar a narração da partida.

Como o estádio estava muito cheio, não dava para ouvir direito o que estava acontecendo no campo, pois os comentaristas geralmente se comunicam muito por sinal, como para pedir a palavra quando acontece alguma coisa, ou quando tem algum problema técnico. No meu caso, eles precisavam ter uma comunicação comigo pelo celular através de mensagem de áudio e o retorno [do que acontecia em campo] ser mais alto, para que eu conseguisse identificar”, contou.

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Oportunidade

O professor responsável pelo Doutores da Bola, Ricardo Pavan, destaca que a principal característica da Rádio Universitária é abrir espaço para todos os alunos da graduação. Ele explica que havia uma expectativa para a narração do Pedro, que, até o momento, só tinha experiência como comentarista, repórter e âncora.

A narração era um fato novo para o Pedro. Ele foi rápido, conseguiu acompanhar e fazer toda a narração quase em tempo real”, comemora.

Pavan ressalta que o estudante sempre se mostrou capacitado para narrar uma partida e, com o tempo no programa, foi ganhando mais confiança para exercer a função.

Foi só colocar ele na frente do microfone”, diz.

O professor destaca ainda que a narração de Pedro foi um diferencial devido a deficiência dele. O professor relata que, neste ano, já foram feitas 30 coberturas de eventos esportivos e que, desde a criação do programa, esta foi a primeira narração feita por um estudante com deficiência. Pavan ainda convida a população a ouvir a transmissão, que está disponível no site da Rádio Universitária.

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