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Homem confessa que planejou roubo de carro que terminou com a morte de estudante de Itapuranga, diz PC

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A investigação sobre a morte e desaparecimento do estudante Murilo Ramos de Souza, de 25 anos, concluiu que ele foi vítima de latrocínio, que é o roubo seguido de morte. Um laudo pericial apontou que ele morreu por traumatismo craniano. O delegado da Polícia Civil (PC), Wllises Valentin encerrou o inquérito nesta terça-feira (1º) e revelou a prisão do homem que determinou o roubo do carro. Os demais envolvidos morreram em confronto com a Polícia Militar (PM).

O jovem saiu de casa em Itapuranga no dia 26 de setembro, dizendo que ia se encontrar com uma mulher. No entanto, Valentin informou que ele não chegou a vê-la. A investigação identificou que Murilo se encontrou com quatro homens em uma praça, e deixou o local com o grupo antes de sumir.

Segundo a PC, o estudante foi agredido dentro do carro. Em seguida, morto e abandonado em um matagal da GO 530 em Anápolis. Diante da falta de notícias do filho, a família registrou um boletim de ocorrência.

No decorrer da investigação, a PC prendeu Victor Hugo de Sousa Pereira, de 21 anos e conforme a PC, ele é morador de Anápolis e tem passagens criminais por roubo e porte ilegal de arma de fogo. Apontado como idealizador do crime, ele acabou indiciado por latrocínio.

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Victor Hugo está preso desde 2 de outubro e a polícia manteve a prisão em sigilo para não atrapalhar a investigação. Nesta terça-feira (1º), o Poder Judiciário converteu a prisão temporária em preventiva e está recolhido no presídio de Anápolis.

“O Murilo Ramos estava na hora errada e no local errado. Ele se encontrou com quatro homens, em Ceres, para comprar droga. Estes homens já estavam buscando um carro para roubar, por encomenda do mandante preso em Anápolis. Ele foi agredido ainda no carro com pancadas na cabeças, que pode ter sido coronhadas”, explicou Valentin.

A trajetória do carro de Murilo Ramos foi registrada por câmeras de segurança, desde que deixa Itapuranga e chega a Anápolis. Veja a sequência abaixo:

Victor Hugo, suspeito preso pela polícia no caso Murilo Ramos

Mapa mostra o trajeto de Murilo Ramos antes de ser morto

Câmera filma o carro de Murilo Ramos ainda em Itapuranga

Corpo da vítima é achado em fazenda

Suspeito encomendou roubo de carro

O delegado explica que Victor Hugo encomendou o roubo de um carro com quatro homens no dia em que Murilo desapareceu. Dois eram moradores de Anápolis e trabalharam para o suspeito em alguns crimes de roubo. Eles estavam morando em Ceres, cidade onde Murilo sumiu, há cerca de um mês.

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Naquela cidade, os dois homens se juntaram com outros dois já da região. Ainda no período do tarde, Victor Hugo ligou para um deles e pediu um carro. Os quatro homens estavam armados em no Mirante da cidade de Ceres, à espera de um carro para roubar, quando Murilo chegou ao local em busca de ecstasy, segundo o Valentin.

Murilo conversou com os homens no local. Todos entraram no carro do estudante e saíram. O delegado explicou que a vítima “estava no lugar errado, na hora errada”, ao se encontrar com os homens que já estavam em busca de um carro para roubar.

Eles partiram em direção a Anápolis, a 160 km de Ceres, com o objetivo de entregar o carro para Victor Hugo, que já tinha preparado uma casa para esconder o automóvel. Os homens agrediram Murilo dentro do carro, mataram e abandonaram o corpo em uma mata na GO 530, em Anápolis.

Quando chegavam na casa preparada para receber o carro, os homens entraram em confronto com policiais militares e morreram no local. Com G1

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Em Goiás, funcionária de confecção é suspeita de desviar quase R$ 1 milhão

A suspeita Juliana Lopes Campos trabalhava na empresa há muitos anos e era responsável pelo departamento financeiro.

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Juliana Lopes Campos é procurada pela Polícia Civil. Foto: PC

Em Goiás, funcionária de confecção suspeita de desviar quase R$ 1 milhão

Juliana Lopes Campos, funcionária de confecção é suspeita de desviar quase R$ 1 milhão, realizou transferências para as contas da mãe e do marido, segundo a Polícia Civil (PC). Conforme a investigação, há indícios de que suspeita utilizou contas bancárias do marido e da mãe para fazer transferências fraudulentas em desfavor da dona da confecção em que ela trabalhava.

De acordo com a PC, a suspeita, assim que tomou conhecimento de que estava sendo investigada pela polícia, também passou a fazer investimentos com os dados de sua irmã, seu marido e sua mãe, com o objetivo de ludibriar o sistema de justiça. Segundo a investigação, ainda não se sabe qual o grau de envolvimento dos três nesta situação.

A PC aponta que Juliana está sendo investigada pela suposta prática do crime de furto qualificado pela fraude e abuso de confiança e por meio de dispositivo eletrônico. A PC colheu novos elementos de informações, dentre eles o fato de Juliana continuar exercendo atividade comercial por meio da rede social (Instagram), utilizando, para tanto, de dados cadastrais de sua mãe, de seu marido e de sua irmã, realizando, inclusive, transferências bancárias com tais dados.

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O caso

Juliana Lopes Campos é suspeita de desviar quase R$ 1 milhão do caixa de uma confecção em Pontalina. Segundo a Polícia Civil (PC), a suspeita trabalhava na empresa há muitos anos e era responsável pelo departamento financeiro.

A delegada da PC, Tereza Nabarro, responsável pelo caso, explicou que a suspeita desviou o dinheiro ao longo dos anos. Por mês, ela transferia para a conta dela cerca de R$ 60 mil. Para não ser descoberta, a mulher camuflava a transação usando nomes fictícios.

De acordo com a PC, a dona da confecção, relatou que o estabelecimento estava constantemente “sem dinheiro em caixa”. Além disso, ela teria descoberto que Juliana sustentava uma dívida de mais de R$ 300 mil na cidade, o que gerou a desconfiança.

Após investigação, na terça-feira (16), a PC tentou localizar a suspeita para o cumprimento do mandado de prisão preventiva. No entanto, não conseguiu localizá-la. Para os agentes, os advogados de defesa dela teriam alegado saber o paradeiro da investigada, mas optaram por não apresentá-la.

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Em decorrência disso, conforme a delegada, a suspeita é considerada foragida e a imagem dela foi divulgada para que a população, que saiba o paradeiro dela, informe a polícia, tendo em vista o risco eminente de fuga. Além disso, a delegada destaca que há a informação que a suspeita tenha alterado a cor do cabelo, por isso, pode estar diferente da foto divulgada.

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