Indicador do Boi Datagro recebe apoio da Cargill e amplia alcance no setor pecuário

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Reforçando seu compromisso com a pecuária brasileira, a Cargill tornou-se oficialmente uma das apoiadoras do Indicador do Boi DATAGRO. Reconhecido como uma das principais referências para o mercado de Boi Gordo no país, o projeto tem conquistado avanços significativos e, recentemente, foi adotado como indicador oficial pela B3, a maior bolsa de valores da América Latina.

O apoio da Cargill chega em um momento de expansão do projeto, especialmente por meio do Indicador do Boi na Estrada, uma iniciativa itinerante que percorrerá nove estados até o final do ano.

Desde sua criação, em 2019, o Indicador do Boi DATAGRO já reúne informações sobre mais de um milhão de cabeças de gado mensalmente, o que representa cerca de 60% do rebanho bovino do Brasil. Atualmente, mais de três mil pecuaristas e 18 grupos frigoríficos, com mais de 120 plantas de abate, contribuem voluntariamente com dados para o indicador.

Para André Brichi, gerente nacional de Bovinos de Corte da Cargill, a parceria fortalece a relação da empresa com o produtor, permitindo oferecer soluções cada vez mais precisas e adaptadas às realidades regionais. “Nosso compromisso vai além de fornecer produtos de alta performance. Essa parceria reforça nossa proximidade com o pecuarista, entendendo suas necessidades e propondo caminhos para um crescimento sustentável”, destaca Brichi.

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A programação do Indicador do Boi na Estrada contará com treinamentos e palestras ministradas por especialistas da Nutron, marca de Nutrição Animal da Cargill, abordando temas técnicos e de gestão pecuária.

Para mais informações sobre o projeto e inscrições nos encontros, acesse: www.indicadordoboi.com.br.

Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

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Agronegócio

Barter ganha força como estratégia para produtores diante da pressão nos preços da soja

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A safra de grãos 2024/25 no Brasil, caracterizada por uma produção elevada de soja e preços atrativos para o milho, impõe desafios aos produtores, demandando estratégias financeiras mais assertivas. Diante de uma oferta superior à demanda, especialmente para a soja, e de entraves logísticos que já preocupam o setor, o modelo de Barter desponta como uma solução eficaz para garantir insumos e minimizar riscos.

Soja: safra cheia e pressão sobre os preços

Apesar dos desafios climáticos em regiões como Rio Grande do Sul, Norte e Oeste do Paraná e Sul do Mato Grosso do Sul, a produtividade da soja permanece elevada. No entanto, essa abundância pressiona os preços, com previsão de quedas mais acentuadas durante o pico da colheita, entre fevereiro e abril.

“O produtor enfrenta uma safra cheia, mas também precisa lidar com a desvalorização da soja devido à alta oferta e ao recuo do dólar, que está na faixa de R$5,90. Além disso, os gargalos logísticos no período de colheita encarecem o transporte e reduzem as margens de lucro”, explica Christian Queiroz, analista de Operações Estruturadas da ADAMA.

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Nesse cenário, a estratégia do Barter se torna essencial. “Com essa modalidade, o produtor pode travar os custos com insumos antes de uma desvalorização ainda maior dos preços. Dessa forma, reduz sua exposição às oscilações do mercado e garante maior segurança financeira”, acrescenta Queiroz.

Milho: demanda aquecida e boas oportunidades

Em contraste com a soja, o mercado de milho segue aquecido. A demanda interna, impulsionada pelos setores de ração animal e etanol, aliada à oferta limitada, tem mantido os preços elevados. A saca varia entre R$65 e R$80, dependendo da região.

“O milho apresenta uma relação de troca vantajosa. O produtor pode aproveitar o momento para negociar insumos a custos mais baixos ou recorrer a instrumentos financeiros, como opções de alta, garantindo melhores margens e previsibilidade em um mercado que ainda oferece boas oportunidades, mesmo com crédito restrito e juros elevados”, destaca Queiroz.

No modelo de Barter, o produtor troca parte de sua produção futura por insumos, mitigando riscos relacionados à volatilidade dos preços das commodities. “Essa modalidade cria uma triangulação segura entre produtores, tradings e fornecedores de insumos, permitindo o abastecimento necessário para a safra enquanto as empresas garantem o recebimento futuro em grãos”, explica o especialista.

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As condições favoráveis para a estratégia de Barter na soja devem permanecer até a primeira quinzena de fevereiro. Posteriormente, a pressão sobre os preços pode reduzir a atratividade da modalidade. “Com os juros elevados e a escassez de crédito, a antecipação das decisões é fundamental para que o agricultor evite prejuízos e negocie sua produção com segurança”, alerta Queiroz.

Impactos globais e perspectivas para 2025

Fatores externos também influenciam o mercado, como a redução das taxas de exportação na Argentina, que aumentou a competitividade do país no cenário internacional, trazendo mais pressão sobre os preços das commodities brasileiras. Além disso, o mercado já observa as intenções de plantio nos Estados Unidos, cujos dados serão divulgados pelo USDA em março, dando início às especulações sobre a próxima safra de milho e soja no Hemisfério Norte.

Diante de um ano desafiador, o Barter se consolida como uma ferramenta estratégica para os produtores rurais, permitindo maior previsibilidade e segurança financeira em meio às incertezas do mercado, conclui Queiroz.

Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

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