Justiça

Inspeção do CNJ nos presídios em Goiás termina após visita de Rosa Weber

Presidente do STF Rosa Weber, fez observações sobre estruturas e ouviu queixas na penitenciária feminina; relatório preliminar aponta evidências de violações.

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A ministra Rosa Weber e a comitiva do CNJ: queixas e problemas estruturais nos presídios. Foto: Luiz Silveira/CNJ)

A inspeção do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) no sistema penitenciário de Goiás terminou nesta sexta-feira (2), com a visita da presidente do conselho e do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Rosa Weber, que esteve por algumas horas no Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia (CPA).

Ao lado do presidente do Tribunal de Justiça de Goiás (TJ-GO), Carlos França, a presidente do STF ouvia os juízes e, de dentro de uma cela da Casa de Prisão Provisória (CPP), fez observações estruturais para dar mais ventilação no local. Ela também visitou a biblioteca, a brinquedoteca e a penitenciária feminina Consuelo Nasser.

Conforme informações divulgadas pelo CNJ, em conversa com as detentas que aguardam julgamento, Weber ouviu queixas frequentes com relação à tramitação de processos e sobre a demora para respostas aos pedidos dos advogados. A inspeção foi determinada devido a um relatório do Departamento de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário e do Sistema de Execução de Medidas Socioeducativas (DMF) que apontou graves irregularidades no sistema prisional goiano.

Após a visita, a ministra esteve no Palácio das Esmeraldas e teve um almoço com o governador Ronaldo Caiado (UB) e algumas autoridades estaduais. Logo depois, comandou a última reunião do grupo de trabalho, no TJ-GO, com integrantes do judiciário, o secretário de Segurança Pública, Renato Brum, e os comandantes das forças policiais do estado.

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Pontos

Durante esta semana, na apresentação das primeiras impressões da inspeção nos estabelecimentos prisionais, o grupo listou 17 constatações dos dois primeiros dias da presença das equipes. “Há situações que carregam excessos intoleráveis e podem ensejar responsabilização. Devemos identificar essas práticas, evitar, corrigir, censurá-las e impedir que tornem a se repetir”, afirmou o juiz auxiliar da presidência do CNJ e coordenador do DMF, Luís Lanfredi.

A força-tarefa encaminhou ao grupo de trabalho com representantes da esfera estadual, na quinta-feira (1º), mais evidências de violações dos direitos humanos que envolveriam maus tratos, torturas, intimidações, ameaças e condições degradantes. Entretanto, o CNJ ainda não detalhou o que foi apurado nessas situações apontadas.

O promotor de Justiça Fernando Krebs, do Ministério Público de Goiás (MP-GO), responsável pelo procedimento administrativo iniciado a partir do despacho do CNJ sobre o caso, afirma que ainda desconhece o teor dessas primeiras impressões apresentadas ao grupo de trabalho e que aguarda o relatório final do CNJ.

Krebs afirmou que, por conta do atraso na agenda da ministra em Goiás, não foi possível visitar todo o complexo, processo que segundo ele levaria cerca de cinco horas. Sobre as observações estruturais feitas por Weber na CPP, o promotor disse que o local é realmente insalubre. “Já existe um projeto de reforma que vai também aumentar o número de vagas. Serão 1.600 novas”, afirma.

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O TJ-GO informou, em nota, que aguarda o relatório do CNJ com sugestões, recomendações e eventuais determinações sobre pontos relacionados ao sistema prisional. O texto diz ainda que, antes do documento, o judiciário goiano não tem elementos para se manifestar sobre as conclusões preliminares da inspeção dos presídios.

A Diretoria-Geral de Administração Penitenciária (DGAP) também informou que vai aguardar o relatório final do CNJ para se manifestar. O documento não tem um prazo para ser finalizado.

Nos bastidores, a visita desta sexta foi considerada bem diferente dos demais dias de trabalho. Fontes ligadas ao governo informaram que os 22 juízes designados chegaram ao CPA com as denúncias em mãos, eram bastante rudes com os agentes penitenciários, com os policiais penais e que não seguiam normas de segurança.

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GSA Alimentos com 50 oportunidades em Aparecida de Goiânia

As vagas contemplam estágio e aprendizes.

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GSA Alimentos. Foto: Divulgação

A GSA Alimentos, localizada no Polo Empresarial em Aparecida de Goiânia, está com 50 vagas abertas em diversas áreas. São oportunidades de estágio, para jovens aprendizes e para cargos operacionais.

As vagas de estágio são para estudantes de Direito, Recursos Humanos e Qualidade, sem restrição de período do curso. A bolsa para os universitários é de R$ 1.162,33, além de benefícios. A carga horária é de 35 horas semanais, de segunda a sexta-feira.

Para ser Jovem Aprendiz na empresa, o estudante deve ter entre 14 e 17 anos, com uma jornada de trabalho de quatro horas diárias, no período matutino ou vespertino, de segunda a sexta-feira. Em ambas as oportunidades, é essencial que os candidatos estejam matriculados e com frequência escolar regular.

Mais oportunidades

A empresa também está contratando Auxiliar de Produção para os três turnos – matutino, vespertino e noturno – e Auxiliar de Expedição (carga e descarga). Estas posições são uma excelente oportunidade para entrar no mercado de trabalho, pois não é necessário ter experiência nem qualquer nível escolar.

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O salário inicial para Auxiliar de Produção é de R$ 1.553,20, e para Auxiliar de Expedição é de R$ 1.559,15, ambos com benefícios adicionais. A GSA Alimentos oferece vale-transporte, alimentação na empresa, plano de saúde 100% custeado pela empresa, plano odontológico, programa de habitação, creche gratuita para filhos de colaboradores entre 6 meses e 6 anos, e Programa de Participação nos Lucros e Resultados (PLR).

Os interessados devem enviar o currículo para o número (62) 9 968-8871 ou para o e-mail curriculo@grupogsa.com.br.

Sobre a GSA | #JeitoGSAdeser

Especializada na fabricação de macarrão instantâneo, refrescos em pó, salgadinhos, mistura para sopão, pipoca para micro-ondas e misturas para bolo.

Fundada em 1984, a GSA é administrada por Sandro Marques Scodro. Neste período, a empresa cresceu e adquiriu novas marcas e produtos. A GSA é responsável pelos produtos das marcas Refreskant, Sandella, Velly, Produtos Paulista, Icebel, Yolle, Sanditos, SanChips e Dona Raiz. Mais: www.grupogsa.com.br

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