Educação

Investimentos em reformas e equipamentos chegam às 1.012 escolas estaduais de Goiás

Governo estadual investe R$ 760 milhões e cumpre 100% da meta de modernizar todas as unidades escolares. Com isso, atende ao padrão de qualidade previsto no Programa Goiás de Resultados, coordenado pela Vice-Governadoria.

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Investimentos começaram a ser feitos ainda no primeiro ano da gestão, por meio dos programas Reformar e Equipar

O Governo de Goiás cumpriu 100% da meta de reformar e modernizar as 1.012 unidades escolares da rede estadual de ensino. Os recursos para as obras e aquisição de equipamentos foram investidos ao longo da atual gestão e totalizam mais de R$ 760 milhões.

A meta estratégia estava prevista na diretriz estruturante do Goiás da Educação Plena, ação que se insere no Programa Goiás de Resultados (GR), coordenado pela Vice-Governadoria, que gerencia e dá suporte aos órgãos do governo estadual para concretizar os objetivos do programa.

Os recursos investidos nas instituições de ensino são dos programas Reformar e Equipar, da Secretaria de Estado da Educação (Seduc). “Essa entrega é uma das mais significativas das aproximadamente 3 mil realizadas pelo Goiás de Resultados, porque a educação é a chave para que se concretizem todas as demais ações. É a base de tudo”, diz o vice-governador e coordenador do GR, Lincoln Tejota.

Melhorias garantem dignidade

Garantir uma boa estrutura para que os estudantes e servidores da rede escolar estadual tenham dignidade é uma das condições para melhorar a proficiência dos estudantes e é o desafio da meta relacionada à estrutura física das unidades escolares. “Vários estudos mostram o quanto a qualidade do ambiente escolar tem influência direta no desempenho dos estudantes”, pondera Lincoln Tejota.

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“A missão que recebi do governador Ronaldo Caiado foi de coordenar os esforços, por meio do GR, para melhorarmos a estrutura das nossas escolas, com ampliações, reformas e aquisições para proporcionar mais comodidade e segurança para toda a comunidade escolar, e assim foi feito”, avalia o vice-governador.

Os investimentos começaram a ser feitos ainda no primeiro ano da gestão, apesar da situação de calamidade financeira na qual foi encontrado o estado. O programa Reformar 1 destinou, no final de 2019, entre R$ 5 mil e R$ 33 mil a cada unidade escolar, para investir prioritariamente na parte elétrica e na pintura, que eram as necessidades mais urgentes na época. Depois, vieram os programas Reformar 2 e 3, com um volume maior de recursos.

Reformar e Equipar

Por meio do Reformar 2, as unidades escolares receberam R$ 32 mil para execução de reformas de banheiros, refeitórios e cozinhas, totalizando um investimento de cerca de R$ 30 milhões. Já através do programa Reformar 3, cada escola recebeu R$ 100 mil para investir na instalação de poços artesianos, alcançando a soma de R$ 93,9 milhões investidos.

Paulatinamente, o programa Equipar 1 destinou R$ 157 mil para os Centros de Ensino em Período Integral, com um total investido de mais de R$ 157 milhões. Com o Equipar 2 foram destinados R$ 155 mil para as unidades escolares, totalizando R$ 145 milhões repassados.

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Nessa etapa, a Seduc orientou as instituições de ensino a destinarem os recursos para a implantação de energia solar fotovoltaica em suas dependências. Além disso, 40 Coordenações Regionais de Educação (CREs) receberam recursos para reforma e/ou ampliação.

Energia solar

A sustentabilidade também é contemplada no plano de investimentos em educação. O programa de energia solar contemplará também 51 escolas Padrão Século XXI, com investimentos da ordem de R$ 11 milhões. Cada unidade escolar receberá R$ 215 mil para execução e implantação do projeto, que busca reduzir o consumo de energia elétrica e garantir a autonomia energética das instituições de ensino.

Para estimular a prática de esportes e a integração dos estudantes de forma segura, 131 escolas receberam a implantação de quadra coberta e, ainda, outras 102 ganharam a cobertura das quadras existentes. O investimento já soma R$ 62,9 milhões.

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EDUCAÇÃO

Caiado anuncia a criação do Agrocolégio Maguito Vilela

Projeto conta com apoio da Secretaria de Estado da Educação e da Emater Goiás. Unidade vai oferecer capacitação profissional a jovens do meio rural e facilitar inserção no mercado de trabalho.

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Caiado anuncia a criação do Agrocolégio Maguito Vilela. Foto: Divulgação

O Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Estado da Educação (Seduc) e da Agência Goiana de Assistência Técnica, Extensão Rural e Pesquisa Agropecuária, lançou, na quinta-feira (12), o Agrocolégio Estadual Maguito Vilela, unidade que funcionará no Centro de Treinamento da Emater Goiás. O projeto é inédito e vai oferecer ensino técnico profissional integrado ao Ensino Médio para jovens do meio rural. A previsão é que as primeiras turmas iniciem o curso em 2025.

O governador Ronaldo Caiado definiu a iniciativa como um avanço significativo na educação e no desenvolvimento agrário dentro do estado. “O governo está trabalhando em total parceria. Todos nós estamos de braços dados nessa ação inédita para levar a melhor qualidade de vida à população que vive no campo. É uma grande missão do Estado de Goiás e que faremos virar realidade”, ressaltou o chefe do Executivo goiano.

A implantação do Agrocolégio vai diversificar a oferta no ensino público com a formação de técnicos aptos a trabalhar na extensão rural ou dando sequência à sucessão familiar. A metodologia empregada alterna sala de aula com campo, incentivando os alunos a darem continuidade ao trabalho já realizado, por exemplo, pelos pais.

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Com o novo modelo de aprendizagem, os estudantes passarão um mês no Agrocolégio em tempo integral e, ao retornarem para casa, poderão aplicar no campo o que aprenderam com os técnicos agropecuários e especialistas da Emater Goiás. “Não temos dúvida de que será uma referência para o Brasil inteiro esse trabalho conjunto. Mostraremos ao pequeno produtor rural que é possível trabalhar com novas tecnologias, mais produção e melhor qualidade de vida “, enfatizou o presidente da Emater, Rafael Gouveia.

A secretária de educação do estado de Goiás, Fátima Gavioli afirmou que a novidade ampliará as oportunidades de inserção no mercado de trabalho para jovens em uma área promissora. “Esses estudantes passarão uma parte do tempo na formação geral básica e colhendo o melhor que puderem nos laboratórios de solo. Mais uma vez, é a força da educação e do agro, do pequeno agricultor, sendo valorizada por essa gestão”, pontuou. Ela explicou que os alunos terão matérias da grade curricular do Ensino Médio e aulas específicas como técnicas agropecuárias.

Histórico

O Agrocolégio Estadual Maguito Vilela foi criado pela Lei Estadual nº 22.555, de 12 de março de 2024, para capacitar alunas e alunos da rede estadual oriundos do campo integrado à educação profissional, visando a permanência destes jovens no meio rural e a sucessão familiar. A capacitação oferece aos estudantes instruções sobre temáticas essenciais para a vida no campo, como irrigação, fitopatologia, entomologia e solos.

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O projeto acontece na estrutura da Emater Goiás e conta com auxílio de profissionais especialistas de diversas áreas durante as práticas educativas. Todas as classes funcionarão em regime de internato e semi-internato durante o Tempo Escola. A expectativa é que o primeiro grupo tenha 60 estudantes distribuídos em duas turmas de 1ª série do Ensino Médio.

Já em 2026, a ideia é que a quantidade de alunos duplique, com 120 estudantes, sendo duas turmas de 2ª série com 30 jovens cada, e outras duas turmas de 1ª série, com a mesma quantidade. Em 2027, a previsão é que sejam 180 estudantes, contando com duas turmas de cada série, com 30 estudantes em cada. O prazo de inscrição para o cargo de gestor do Agrocolégio segue aberto pelos próximos 30 dias e o edital está disponível no site da Seduc (https://goias.gov.br/educacao)

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