Legislação impede Saúde de receber recursos privados, diz Secom

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A Secretaria Especial de Comunicação Social (Secom), do Ministério das Comunicações, informou, por meio de nota divulgada na noite de ontem (1°), que a legislação em vigor impede que o Ministério da Saúde receba recursos de entes privados. Em nota, a Secom esclareceu informações sobre a doação de R$ 7,5 milhões da empresa Marfrig ao programa Pátria Voluntária, recursos que, inicialmente, seriam destinados à pasta da Saúde para compra de testes rápidos de covid-19.

“A empresa Marfrig teve a intenção de doar para o Ministério da Saúde R$ 7,5 (sete e meio milhões de reais) para compra de testes rápidos para a Covid-19, em março do corrente ano. A legislação em vigor impede que o referido ministério receba recursos privados e, em maio, o órgão declinou da doação porque não precisava mais dos equipamentos”, diz a nota.

Sendo assim, de acordo com a Secom, a empresa teria procurado o Pátria Voluntária, que é coordenado pela primeira-dama Michelle Bolsonaro, “e optou por repassar a doação ao programa para atender às necessidades de entidades sociais a elas vinculadas”. De acordo com a nota, a compra de itens como alimentos, produtos de proteção e de higiene para pessoas em situação de vulnerabilidade é realizada por chamadas públicas.

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O texto destaca que o Pátria Voluntária tem ainda um canal que permite doações financeiras tanto por pessoas jurídicas quanto por pessoas físicas, o Arrecadação Solidária. As doações são realizadas diretamente à Fundação Banco do Brasil, pessoa jurídica de direito privado, de fins não lucrativos, com autonomia administrativa e financeira.

“Como também permite a legislação específica, os recursos arrecadados são direcionados para organizações da sociedade civil para efetivação de atendimento a pessoas em situação de vulnerabilidade, o que de fato ocorreu no caso citado”, diz a nota.

O governo destacou ainda que é norma do Pátria Voluntária dar ampla e total transparência ao destino dos recursos captados pelo projeto. Os dados podem ser acessados pelo site do programa, no painel na aba Resultados.    

Edição: Juliana Andrade

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Datena agride Pablo Marçal em debate; Assista

O candidato José Luiz Datena (PSDB), o Datena agrediu Pablo Marçal (PRTB) com uma cadeirada em meio ao debate na TV Cultura, no Teatro B32, na avenida Faria Lima, neste domingo (15). O primeiro foi expulso, e o segundo deixou o programa que reunia os postulantes à Prefeitura de São Paulo. O debate foi interrompido em seguida e voltou com os outros quatro participantes.

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Datena agride Pablo Marçal em debate. Foto: Captura de Vídeo

O candidato José Luiz Datena (PSDB), o Datena agrediu Pablo Marçal (PRTB) com uma cadeirada em meio ao debate na TV Cultura, no Teatro B32, na avenida Faria Lima, neste domingo (15). O primeiro foi expulso, e o segundo deixou o programa que reunia os postulantes à Prefeitura de São Paulo. O debate foi interrompido em seguida e voltou com os outros quatro participantes. O candidato do PRTB provocou o apresentador nos blocos anteriores.

“Senhoras e senhores, nós vamos às manchetes dos debates pela pior cena já vista em debates. Peço que se comportem para terminarmos bem o debate. Vamos voltar ao ar em seguida”, disse o mediador Leão Serva após a confusão, afirmando que a agressão foi um dos “eventos mais absurdos da história da TV brasileira”.

A assessoria de Pablo disse que o influenciador e autodenominado ex-coach seguiu para uma unidade de saúde para receber atendimento. Após a agressão, jornalistas que acompanhavam o debate de uma sala de imprensa se dirigiram à porta do estúdio, mas foram impedidos de seguir primeiro pela segurança do local e, depois, pela polícia. O combinado era que não haveria plateia no teatro e, por isso, os jornalistas acompanhavam o embate do lado de fora.

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Datena já havia partido para cima de Marçal no debate anterior, realizado por TV Gazeta e Canal MyNews no dia 1º, mas sem chegar a agredi-lo.

Antes disso, o prefeito e candidato à reeleição Ricardo Nunes (MDB) se tornou o principal alvo do debate, também marcado por uma tentativa de isolar Marçal, que foi ora ignorado ora criticado pelos rivais.

Guilherme Boulos (PSOL), Tabata Amaral (PSB) e Marina Helena (Novo), os outros três convidados do programa, usaram perguntas e respostas para desqualificarem a gestão de Nunes. O emedebista teve confrontos sobretudo com Boulos, seu principal oponente.

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