Maioria dos brasileiros considera o agronegócio essencial para a economia, revela pesquisa
![](https://jornaldovale.com/wp-content/uploads/2025/02/878eccc07b0eb5f19bfb00b852b8c806.jpeg)
Uma pesquisa realizada pela Tereos, empresa líder em açúcar e alimentos presente em 15 países, em parceria com o Instituto DataFolha, revelou que 76% da população brasileira reconhece o agronegócio como um setor fundamental para a economia do país. O estudo, que entrevistou mais de 2 mil pessoas em todas as regiões do Brasil, também apontou contrastes na percepção dos brasileiros sobre mudanças climáticas, aquecimento global e responsabilidades ambientais, em um ano marcado pela preparação para a COP 30.
Os dados revelam um alto índice de desconhecimento sobre temas ambientais. Segundo o levantamento, 34% dos brasileiros afirmam não saber o que são mudanças climáticas, percentual que sobe para 54% entre as classes sociais D e E. Além disso, 51% dos entrevistados disseram não saber quais ações poderiam adotar para reduzir as emissões de gases de efeito estufa.
Apesar da falta de informação, há um consenso sobre a importância da preservação ambiental. Quando questionados sobre “ações para cuidar do futuro do planeta”, 55% dos entrevistados apontaram a preservação ambiental como prioridade, seguidos por 29% que destacaram o descarte correto do lixo e 15% que mencionaram o uso consciente da água. Quanto à responsabilidade pela sustentabilidade, 38% atribuíram ao governo, 32% à sociedade como um todo e 22% às indústrias.
No que diz respeito às soluções ambientais, 41% dos entrevistados defenderam o plantio de árvores como ação prioritária, seguido pelo investimento em energias renováveis (35%) e a redução do uso de combustíveis fósseis (34%). Quando questionados sobre combustíveis limpos, 51% mencionaram o etanol, mas um dado curioso é que gasolina e diesel também foram citados por mais de 20% dos entrevistados, evidenciando um desconhecimento sobre os impactos ambientais desses combustíveis.
O levantamento também apontou divergências quanto ao impacto do agronegócio nas emissões de gases de efeito estufa. Para 38% dos entrevistados, a agricultura nacional é uma grande emissora desses gases, enquanto 29% acreditam que o setor contribui de forma moderada para as emissões. Apenas 4% enxergam o agronegócio como um aliado essencial no combate às mudanças climáticas.
Entretanto, a pesquisa também mostrou uma visão positiva sobre o setor. Para 89% dos entrevistados, o Brasil deveria buscar reconhecimento como referência em agronegócio sustentável, equilibrando produção e preservação ambiental. E 76% afirmaram que o agronegócio tem um papel central na economia nacional.
Para Felipe Mendes, diretor de Sustentabilidade, Novos Negócios e Relações Institucionais da Tereos, os dados revelam que, apesar do avanço na conscientização sobre mudanças climáticas, ainda há uma lacuna entre o discurso e a prática. “É fundamental aprimorar a comunicação sobre o tema, trazendo informações claras e acessíveis para toda a sociedade”, afirmou.
Pierre Santoul, diretor-presidente da Tereos Brasil, complementa: “O agronegócio é uma ferramenta poderosa para mitigar os efeitos das mudanças climáticas. Nossa produção já segue as mais rigorosas exigências internacionais, garantindo produtividade e sustentabilidade”.
A pesquisa reforça a necessidade de uma estratégia de comunicação mais eficaz, capaz de alinhar o amplo reconhecimento do potencial brasileiro no agronegócio com um maior entendimento sobre mudanças climáticas e ações individuais para um futuro mais sustentável. Com o Brasil sendo protagonista na produção agropecuária mundial, a construção de uma narrativa bem fundamentada e educativa pode ser determinante para o reconhecimento global do país como modelo de agricultura sustentável.
Fonte: Portal do Agronegócio
Fonte: Portal do Agronegócio
![JORNAL DO VALE](https://jornaldovale.com/wp-content/themes/zox-news/images/logos/logo-nav.png)
![](https://jornaldovale.com/wp-content/uploads/2021/06/neguinho_750.jpg)
Agronegócio
Safra de grãos para 2025 deve alcançar 325,3 milhões de toneladas, prevê IBGE
![](https://jornaldovale.com/wp-content/uploads/2025/02/9aece82cb9dca1d6711eece31a13ee7e.jpeg)
A produção brasileira de cereais, leguminosas e oleaginosas para 2025 está projetada em 325,3 milhões de toneladas, segundo estimativa divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em janeiro. Esse volume representa um crescimento de 11,1% em comparação a 2024, quando foram colhidas 292,7 milhões de toneladas, um acréscimo de 32,6 milhões de toneladas. Em relação à previsão de dezembro, a nova projeção aponta uma alta de 0,8%, com um incremento de 2,7 milhões de toneladas.
A área a ser colhida foi estimada em 80,9 milhões de hectares, um aumento de 2,4% em relação a 2024, o que corresponde a 1,8 milhão de hectares adicionais. Frente à projeção de dezembro, houve um avanço de 0,6%, equivalente a 472.102 hectares.
Principais culturas e participação na produção
Os três principais produtos dessa categoria – arroz, milho e soja – representam 92,9% da produção estimada e ocupam 87,5% da área cultivada. Comparando-se ao ano anterior, houve aumentos na área plantada de algodão herbáceo (2,9%), arroz em casca (6,7%), feijão (0,6%), soja (2,8%), milho (2,1%) e sorgo (2,7%). A única cultura a registrar queda na área plantada foi o trigo, com retração de 2,6%.
Em relação à produção, os destaques foram os aumentos para soja (14,9%), feijão (10,9%), arroz (8,3%), milho (8,2%) e algodão herbáceo (1,6%). O trigo, por outro lado, teve uma redução de 3,3%.
A produção estimada de soja alcançou 166,5 milhões de toneladas, enquanto o milho foi projetado em 124,1 milhões de toneladas, sendo 25,2 milhões na primeira safra e 98,9 milhões na segunda. O arroz deve totalizar 11,5 milhões de toneladas, seguido pelo trigo (7,3 milhões de toneladas), algodão herbáceo (9 milhões de toneladas) e sorgo (4,2 milhões de toneladas).
Desempenho por região e estados líderes
A produção agrícola deverá crescer em todas as regiões do país, com destaque para o Sul (15,4%), Sudeste (10,8%), Centro-Oeste (10,1%), Nordeste (9,8%) e Norte (3,6%). Na comparação mensal, houve expansão na produção das regiões Norte (0,1%), Nordeste (0,1%) e Centro-Oeste (2,7%). O Sudeste manteve-se estável, enquanto o Sul registrou recuo de 1,6%.
Entre os estados, Mato Grosso continua liderando a produção nacional de grãos, com 29,7% do total, seguido por Paraná (13,4%), Rio Grande do Sul (12,4%), Goiás (11,1%), Mato Grosso do Sul (7,8%) e Minas Gerais (5,4%). Essas unidades da federação, juntas, representam 79,8% da produção nacional.
Variações em relação a dezembro
Em comparação com o mês anterior, houve revisões positivas para algumas culturas, como sorgo (8,9%), batata terceira safra (5,0%), feijão primeira safra (4,7%), milho segunda safra (3,6%) e tomate (2,1%). No entanto, o trigo apresentou a maior queda na estimativa, com retração de 7,7%.
Entre os estados, Mato Grosso registrou o maior avanço na projeção de produção em relação ao mês anterior, com um incremento de 3 milhões de toneladas, seguido por Goiás (1,1 milhão de toneladas) e Distrito Federal (25 mil toneladas). Em contrapartida, o Paraná teve uma redução significativa, com queda de 1,4 milhão de toneladas na estimativa de produção.
Destaques por cultura
A produção de algodão herbáceo está projetada em 9 milhões de toneladas, com aumento de 1,6% frente ao prognóstico anterior, impulsionado por uma ampliação de 1,3% na área cultivada. Mato Grosso, maior produtor nacional, deverá responder por 70,2% da produção, totalizando 6,3 milhões de toneladas.
No caso da batata-inglesa, a produção total das três safras deve alcançar 4,4 milhões de toneladas, um crescimento de 1,7% em relação à previsão anterior. Goiás se destacou ao elevar sua estimativa em 25,2%, com produção projetada de 264,2 mil toneladas.
Já a produção de café, considerando as variedades arábica e canephora, foi estimada em 3,2 milhões de toneladas, ou 52,6 milhões de sacas de 60 kg, representando uma queda de 1,1% frente ao mês anterior. Esse recuo deve-se principalmente à redução no rendimento médio da lavoura, que caiu 2,8%, enquanto a área colhida cresceu 1,7%. No comparativo anual, a produção deve sofrer uma retração de 7,9%, reflexo de uma bienalidade negativa do café arábica, que alterna anos de maior e menor produtividade.
Com esses números, a estimativa do IBGE reforça a perspectiva de uma safra robusta para 2025, com crescimento expressivo na produção de grãos, impulsionada pelo desempenho positivo de culturas como soja e milho, apesar das variações regionais e dos ajustes na projeção de algumas culturas específicas.
Fonte: Portal do Agronegócio
Fonte: Portal do Agronegócio
- Acidente5 dias atrás
Morador de Rialma morre em acidente entre utilitário e caminhão na BR-153, em Rialma; Assista
- Acidente4 dias atrás
Motociclista morre na GO-154, após colisão com carro entre Ceres e Carmo do Rio Verde
- ESTADO6 dias atrás
Governo abre inscrições do Aluguel Social em cinco novos municípios; Carmo do Rio Verde está na lista
- PLANTÃO POLICIAL2 dias atrás
Veja quem era o assaltante de banco que havia matado policial em Niquelândia; Criminoso morre durante operação
- POLÍTICA2 dias atrás
Mandato de Osvaldo José Seabra Júnior, o “Cabal” é declarado extinto pela Câmara Municipal de Ceres
- Acidente6 dias atrás
Avião cai em avenida na cidade de São Paulo
- Acidente4 dias atrás
Acidente na BR-153 entre carro e ônibus deixa uma pessoa ferida
- VALE DO SÃO PATRÍCIO1 dia atrás
Lucas Biola toma posse na Câmara de Vereadores de Ceres, após “Cabal” ter mandado extinto