Membro de clã cigano, acusado de cometer chacina é procurado pela polícia

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Um homem de 52 anos está sendo procurado por comandar crimes brutais em Goiás e Distrito Federal. Valdeli Alves da Silva usava seus dois filhos na execução dos homicídios, os três faziam parte de um clã cigano. As informações são do site Metrópoles. De acordo com a reportagem, cinco pessoas de uma família de Anápolis foram mortas pelos assassinos em setembro de 2013. As orelhas das vítimas foram cortadas com uma faca e a perícia constatou que, antes de morrer, foram obrigados a engolir o próprio membro.

A crueldade dos criminosos chocou e a polícia deu início a Operação Gitanos, quando os ciganos da linhagem “Rom” passaram a ser investigados. Segundo a delegada Marisleide Santos, após a chacina os três fugiram para Padre Bernardo, também no interior de Goiás. “O fato de pertencerem a uma perigosa quadrilha de ciganos e utilizarem diversos nomes e apelidos dificultou a identificação”, explicou a delegada ao Metrópoles.

Em outubro de 2016, Valdeli e seus dois filhos atacaram um idoso de 88 anos que morava sozinho em um sítio de Planaltina. Os bandidos tentaram cortar o pescoço da vítima, que se protegeu com as mãos e perdeu três dedos da mão direita e dois da esquerda. Nada foi roubado.

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Ainda de acordo com as informações do site Metrópoles, os filhos do cigano foragido também estão envolvidos no estupro de uma criança de seis anos em Caldas Novas. A menina foi violentada na frente do pai e dias após o crime, o homem cometeu suicídio. Outra prática comum dos criminosos era roubar mulheres e, em seguida, estuprá-las.

 

Prisões
Os dois filhos do foragido foram presos no último dia 26 de março deste ano no Distrito Federal. Derli da Silva Moura, o Cigano Ló, 32 anos e Maicon Alves da Silva, com idade estimada em cerca de 20 anos, presos no Complexo Penitenciário da Papuda.

Os três ciganos possuem uma longa lista de acusações. Latrocínio consumado, tentativa de latrocínio, homicídio, roubo qualificado, estupro e posse ilegal de arma de fogo.

Segundo o delegado adjunto da 16ª DP (Planaltina), Luiz Gustavo Neiva, as polícias de Goiás e Distrito Federal criaram um banco de dados com digitais e material genético para esclarecer os casos em que o trio é suspeito.

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Em Goiás, PF investiga fraude de mais de R$ 20 milhões em farmácias

As investigações apontaram para esquema criminoso em estabelecimentos ligados ao programa Farmácia Popular.

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Em Goiás, PF investiga fraude de mais de R$ 20 milhões em farmácias.

A Polícia Federal (PF) cumpriu na sexta-feira (06), dois mandados de busca e apreensão no município de Luziânia, no Entorno do Distrito Federal (DF).

A operação tem como alvo um esquema que teria desviado mais de R$ 20 milhões do programa Farmácia Popular do Ministério da Saúde.

Conforme as investigações, a principal cabeça por trás das fraudes seria uma empresária, que adquiria farmácias e as utilizava como fachada sob nomes de laranjas.

Com os estabelecimentos, a mulher realizava simulações de vendas de medicamentos, gerando créditos que eram pagos pelo próprio Ministério da Saúde.

De acordo com os dados da pasta, mais de 53 farmácias de Luziânia — onde ocorreram as investigações — são cadastradas para receber o benefício do Governo Federal, sendo mais de 1.790 cadastradas em todo o estado de Goiás.

Ao todo, o esquema teria gerado um prejuízo que ultrapassa a casa dos R$ 20 milhões para o programa Farmácia Popular.

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