Conheça um pouco mais das profissionais que são o alicerce da indústria goiana

Mesmo minoria no mercado de trabalho, as mulheres fazem a diferença

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No Brasil as mulheres são estimadas em 109,4 milhões de habitantes, e isso, representa 56,7% da população total.  Mas infelizmente, quanto à relação ao trabalho, o sexo feminino segue em desvantagem em relação aos homens. Infelizmente, a pandemia reduziu ainda mais a força de trabalho das mulheres. Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, a taxa de participação feminina caiu de 53,1% no quarto trimestre de 2019 para 45,8% no terceiro trimestre de 2020.

Amor à profissão

Mas muitas conseguem se firmar no mercado de trabalho e são exemplos contrários às estatísticas. Há 31 anos, Celma Maria de Oliveira, de 60 anos, trabalha na GSA Alimentos, indústria localizada em Aparecida de Goiânia (GO). Mesmo aposentada há dois anos ela se recusa a ficar em casa. “Para a mulher que procura uma oportunidade, se esforce e procure. Trabalhar representa liberdade. Na nossa empresa as mulheres fazem a diferença”, afirma.

Hoje a GSA Alimentos emprega, apenas na indústria, cerca de 400 pessoas, aproximadamente 55% destes profissionais são mulheres. A participação feminina na produção efetiva dos produtos é essencial para o desenvolvimento da empresa. A consultora de RH da empresa, Catarina Costa, explica que durante a seleção não existe diferenças de gênero e que todos, seguindo os critérios de qualificação profissional, independente de sexo, religião, origem e orientação sexual estão aptos a trabalhar na GSA Alimentos.

Andando pela fábrica, encontramos Rawsivany Silva Ramos Dias, de 47 anos. Ela trabalha na empresa há 22 anos e hoje é operadora de máquina da linha de macarrão instantâneo, mas entrou como auxiliar.  Segundo ela, para se firmar em uma profissão é importante gostar do que se faz, e principalmente ter foco e um objetivo. “Entrei querendo conquistar a minha casa própria”, revela.

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Na produção do macarrão, Maria Pastora da Silva Santos, de 44 anos, revela que mulher tem muito espaço na GSA e representa uma grande força na produção de alimentos. Ela viu a empresa crescer e chegar a atual formação. “Quando entrei, em 2004, a companhia era menor, mas em cinco meses de casa conseguiu melhorar meu cargo. Sei que as mulheres tiverem importante participação neste desenvolvimento.” Por isso, ela levou para trabalhar na empresa grande parte da família e algumas  mulheres mais próximas. Hoje os dois filhos e o esposo de Maria Pastora atuam na GSA, inclusive a filha, a nora e a irmã.

Mais mulheres

Com 18 anos de empresa, a auxiliar do Controle de Qualidade, Adriana Lima de Araújo Pereira, de 40 anos, começou sua carreira na empresa na produção e, por indicação, foi para o atual departamento. “Ser mulher não me prejudicou no meu crescimento pessoal e profissional. As mulheres, quando têm a oportunidade certa sempre se destacam. São mais esforçadas e dinâmicas”, revela.

Quase completando a maioridade em tempo de casa, com 17 anos, a gerente de compras, Ana Dutra é outra mulher que faz a GSA. Ela afirma que o mercado de trabalho ainda é machista, mas as mulheres podem e devem se destacar.  “Tudo que você planta, você colhe. É assim também no trabalho. A chave é fazer tudo com amor e gostar do que faz”, afirma.

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Ela começou aos 16 anos em Uberlândia (MG), sua cidade natal, como Aprendiz e foi crescendo progressivamente na profissão. Ela sugere outra dica para as mulheres. “Ter um bom relacionamento com os chefes e com os colegas é fundamental para se destacar e construir uma carreira”.

Mikaelly Veiga, de 25 anos, é estudante de engenharia de alimentos e faz estágio na GSA. Ela já foi para marketing de uma marca e hoje está no planejamento e controle da produção (PCP) da indústria há quase um ano. “Nos departamentos que atuei, trabalhei diretamente com homens. Percebi que os colegas entendem que cada pessoa tem um jeito de pensar e de acrescentar. E o lado feminino agrega para o bom desenvolvimento”, revela.

Sobre a GSA

Especializada na fabricação de macarrão instantâneo, refrescos em pó, salgadinhos, mistura para sopão, pipoca para micro-ondas e misturas para bolo. Em 2018, a empresa entrou no ramo de snacks, com a produção dos salgadinhos Sanditos.

Fundada em 1984, a GSA é administrada por Sandro Marques Scodro. Neste período, a empresa cresceu e adquiriu novas marcas e produtos. A GSA é responsável pelos produtos das marcas Refreskant, Sandella, Velly, Produtos Paulista, Icebel, Yolle, Sanditos, SanChips e Dona Raiz. O Grupo GSA conta com duas distribuidoras – a Vetor e o CV Goiás Distribuição.

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GERAL

Deputado quer garantir acesso e permanência de pessoas com diabetes em eventos

Projeto foi protocolado na última semana pelo médico, diabético e deputado federal Dr. Zacharias Calil e tem o objetivo de proteger o direito à saúde de pacientes que enfrentam restrições em eventos públicos e privados.

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Deputado federal Dr. Zacharias Calil (União Brasil). Foto: Divulgação

Projeto de lei do deputado federal Dr. Zacharias Calil (União Brasil) propõe que pessoas com diabetes e que fazem uso de insulina, insumos e dispositivos de monitoramento de glicemia tenham a garantia de acesso aos espaços e eventos públicos e privados tenham agulhas, aparelhos de monitoramento e até mesmo  alimentos, sem restrições ou constrangimentos.

O projeto foi apresentado na última terça-feira (5), no plenário da Câmara dos Deputados. A medida reconhece que o controle do diabetes é uma necessidade constante, envolvendo monitoramento e intervenções rápidas para evitar complicações de hipo ou hiperglicemia de pessoas com diabetes tipo I e II.

Caso seja aprovado e sancionado, a lei vai assegurar o acesso de pessoas com diabetes com insulinas, seus insumos – como seringas e agulhas, canetas de aplicação, materiais necessários para aplicação e conservação da insulina, pequenas porções de alimentos e bebidas que não são vendidas no local, mas que são utilizadas para corrigir quadros de hipo ou hiperglicemia.

Diabetes

Como médico, diabético e deputado federal reeleito como principal representante da Saúde, Dr. Zacharias Calil afirma que a proposta tem o objetivo de proteger o direito à saúde e dignidade de pessoas de todos que possuem esta condição crônica. Conforme Calil, essa condição exige monitoramento e cuidados contínuos e garante o acesso e a permanência destes pacientes com estes dispositivos de monitoramento de glicemia em todos os locais, públicos e privados.

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São os casos de estádios de futebol, arena, cinemas, feiras, shows, teatros, estabelecimentos de ensino, concursos, que são exemplos de eventos públicos e privados que constam com restrições de ingresso de pessoas com proibição de alimentos, bebidas e aparelhos pessoais. “Sou diabético e sei quais são as restrições sofridas por nós. Sei que muitos estudantes e candidatos enfrentam dificuldades para utilizar esses dispositivos durante aulas e provas, o que pode comprometer sua saúde e desempenho acadêmico”, explicou.

Diante desses fatores citados por Dr. Zacharias Calil, ele buscou apresentar a proposta, para garantir o uso destes dispositivos médicos e eletrônicos, e também de alimentos. “É uma medida para assegurar o monitoramento contínuo como uma prática essencial e que não deve ser restringido por normas gerais de silêncio ou exclusão de eletrônicos, além de promover a inclusão nos espaços públicos e privados e proteger o direito à saúde e à dignidade das pessoas com diabetes”, justifica o autor.

Quanto à alimentação, o médico reitera que “a pessoa tem que ter um monitoramento regular da glicemia e, no caso, intervenções rápidas. A pessoa pode fazer uma hipoglicemia e ter que procurar, naquele momento, um açúcar, um adoçante, um refrigerante adocicado para aumentar sua taxa de glicemia no sangue, porque pode levar a complicações severas, desde convulsões a coma”.

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Após sua apresentação, o projeto aguarda o despacho do Presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL) para seguir para as comissões responsáveis, onde será avaliado em caráter técnico e legal.

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