Ministério da Saúde orienta o uso da piridoxina para o tratamento da tuberculose

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O Ministério da Saúde, por meio da Coordenação-Geral de Vigilância de Tuberculose, Micoses Endêmicas e Micobactérias Não Tuberculosas (CGTM), publicou uma Nota Informativa com orientações para ampliação do cuidado e do compromisso em minimizar os efeitos adversos do tratamento para tuberculose e do tratamento preventivo para doença (TPT). O documento foi elaborado em parceria com a Coordenação-Geral de Assistência Farmacêutica e Medicamentos Estratégicos do Ministério da Saúde.

A nota orienta o uso do cloridrato de piridoxina 50mg em comprimido para a prevenção ou o tratamento da neuropatia periférica – doença que afeta a sensibilidade dos nervos de braços, mãos, pernas e pés durante o tratamento completo ou preventivo para tuberculose. A iniciativa visa proporcionar uma abordagem mais segura e eficaz para os cuidados.

A coordenadora-geral da CGTM, Fernanda Dockhorn, afirma que o abastecimento nas farmácias do Sistema Único de Saúde está garantido e que será essencial para o cuidado das pessoas. “A expansão da distribuição da piridoxina, aliada aos esforços para garantir a regularidade do abastecimento do medicamento, é uma iniciativa fundamental reforçar a importância da prevenção e do tratamento completo, resultando em um impacto positivo na promoção da saúde das pessoas e para a eliminação da tuberculose como problema de saúde pública”.

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A nota informa ainda que a piridoxina poderá ser utilizada para além de esquemas especiais de tratamento. Conforme o documento, o público prioritário para o recebimento do medicamento inclui gestantes em tratamento de tuberculose; pessoas com coinfecção TB-HIV; com diabetes ou desnutrição e que já apresentam neuropatia periférica decorrente do uso de isoniazida, bem como pessoas em tratamento preventivo para a doença. 

Acesse a Nota Informativa

Junio Silva e Ádria Albarado
Ministério da Saúde

Fonte: Ministério da Saúde

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SAÚDE

Pernambuco recebe um investimento de R$ 7,5 milhões para o Programa Pesquisa para o SUS

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O Ministério da Saúde, em parceria com o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Secretaria Estadual de Saúde (SES) de Pernambuco e a Fundação de Amparo à Ciência e Tecnologia do estado (FACEPE), investe R$ 7,5 milhões na pesquisa para o Sistema Único de Saúde (SUS) em Pernambuco. A ação é realizada por meio da 8ª edição do Programa Pesquisa para o SUS: Gestão Compartilhada em Saúde (PPSUS), do Departamento de Ciência e Tecnologia (Decit) do ministério, sendo que o aporte global corresponde a R$ 5 milhões do orçamento do ministério, R$ 2 milhões da FACEPE e R$ 500 mil da SES. O lançamento do edital ocorreu no dia 14 de fevereiro. 

O edital da 8ª edição do PPSUS no local está direcionado para apoiar projetos de pesquisa que promovam a melhoria da qualidade da atenção à saúde em temas prioritários para o estado e representem significativa contribuição para o desenvolvimento da Ciência Tecnologia e Inovação em Saúde (CT&IS), no contexto do SUS. 

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Para a diretora do Decit, Mônica Felts, é fundamental entender as particularidades de cada estado para reduzir as desigualdades na saúde. “O PPSUS desempenha um papel estratégico em pesquisas que visam aprimorar a qualidade de vida da população e impulsionar soluções inovadoras para os principais desafios de saúde da região”, destacou. 

As linhas de pesquisa foram definidas na Oficina de Prioridades de Pesquisa em Saúde (OPP), que contou com participação da comunidade científica e consistiu no levantamento de problemas de saúde do estado, que possam ser solucionados ou mitigados por meio do desenvolvimento de pesquisas científicas. As pesquisas para o PPSUS Pernambuco devem ser submetidas até 28 de março. Os projetos precisam ter foco em áreas da saúde pública dentro dos cinco eixos temáticos: 

  • Eixo I – Ações Estratégias de Vigilância em Saúde;
  • Eixo II – Organização das Redes de Atenção à Saúde (RAS);
  • Eixo III – Gestão do Trabalho e Educação;
  • Eixo IV – Saúde da Mulher e Saúde Materno-Infantil;
  • Eixo V – Planejamento, Economia, Gestão e Inovação em Saúde. 
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O edital da chamada pública e mais detalhes podem ser acessados no site da FACEPE

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Foto: divulgação/MS

O projeto e os parceiros estratégicos 

O PPSUS é uma iniciativa de descentralização de fomento à pesquisa em saúde nas Unidades Federativas e busca promover o desenvolvimento científico e tecnológico para atender às peculiaridades, especificidades e necessidades de saúde locais. A execução do PPSUS envolve parcerias no âmbito federal e estadual. O Ministério da Saúde é o coordenador nacional e o CNPq a instituição responsável pelo gerenciamento administrativo do Programa. Na esfera estadual, estão envolvidas as Fundações de Amparo à Pesquisa (FAP) e as Secretarias Estaduais de Saúde (SES). As FAPs executam o programa, à nível estadual, e atuam em parceria com as secretarias de saúde.

Ministério da Saúde

Fonte: Ministério da Saúde

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