MPF denuncia cinco investigados na Operação Esquema S

O Ministério Público Federal (MPF) no Rio de Janeiro denunciou hoje (25) à Justiça o ex-presidente da Fecomércio Orlando Diniz e mais quatro pessoas pelo crime de lavagem de dinheiro e peculato pelo suposto desvio de recursos de órgãos do Sistema S fluminense. Os fatos são investigados na Operação Esquema S, um desdobramento da Lava Jato no Rio.
Além de Diniz, delator do suposto esquema, foram denunciados as advogadas Luiza Nagib Eluf, Marcia Zampiron e o advogado Frederick Wassef, além do empresário Marcelo Cazzo. Segundo o MPF, os desvios ocorriam por meio de pagamentos de serviços advocatícios. De acordo com a acusação, R$ 4,6 milhões teriam sido desviados do Sesc, Senac e da Fecomércio. Os fatos teriam ocorrido entre dezembro de 2016 a maio de 2017.
Para os procuradores envolvidos nas investigações, dos R$ 355 milhões gastos a pretexto de serviços advocatícios supostamente prestados à Fecomércio, ao menos R$ 151 milhões teriam sido desviados em esquema que envolveria Diniz e várias bancas de advocacia.
Defesas
A defesa da advogada Luiza Eluf disse que a profissional sempre trabalhou de forma correta e transparente e que recebeu com “absoluta perplexidade” a denúncia feita pelo MPF.
Frederico Wassef disse que não prestou serviços diretos para a Fecomércio e que foi contratado por um renomado escritório de advocacia de São Paulo. Segundo Wassef, “estão criminalizando a advocacia no Brasil”.
“Eu não tenho e nunca tive qualquer relação comercial com a Fecomercio, não fui contratado por eles, não recebi um único centavo desta entidade e jamais negociei com eles”, declarou.
A Agência Brasil entrou em contato com os outros denunciados e aguarda retorno.
Edição: Bruna Saniele


JUDICIÁRIO
Após ação do MP, Vigilância Sanitária autua empresa responsável por alimentar presos em unidades prisionais
Através de nota, o MP-GO reforçou seu compromisso com a segurança alimentar e a garantia de condições dignas para os internos das unidades prisionais, adotando todas as medidas necessárias para a resolução das irregularidades identificadas.

O Ministério Público do Estado de Goiás (MP-GO), em uma ação conjunta com a Vigilância Sanitária Municipal de Rio Verde, realizou, na última sexta-feira (28), uma inspeção surpresa na empresa Soluções Serviços, responsável pelo fornecimento de alimentação para os presos das unidades prisionais de Jataí, Rio Verde, Quirinópolis, Acreúna e Santa Helena de Goiás. A ação foi em decorrência do recebimento de diversas reclamações sobre a qualidade das refeições fornecidas.
De acordo com o promotor de Justiça Bernardo Morais Cavalcanti, titular da 12ª Promotoria de Rio Verde, durante a inspeção os fiscais da Vigilância Sanitária identificaram diversas irregularidades no local, o que levou à lavratura de um auto de infração. Na ocasião, foram constatados diversos problemas estruturais, de limpeza, na qualificação da equipe e na organização dos fluxos operacionais da empresa, tendo as inconformidades documentadas através meio de registros fotográficos.
O promotor esclareceu também, que em decorrência da gravidade dos problemas encontrados, os proprietários da empresa serão intimados a adotar providências imediatas para sanar as irregularidades encontradas e caso as exigências não sejam cumpridas, há risco de interdição do estabelecimento, que se encontra com alvará sanitário vencido.
A Vigilância Sanitária está dando prosseguimento ao auto de infração e novas visitas surpresa serão realizadas para fiscalizar o cumprimento das determinações.
Através de nota, o MP-GO reforçou seu compromisso com a segurança alimentar e a garantia de condições dignas para os internos das unidades prisionais, adotando todas as medidas necessárias para a resolução das irregularidades identificadas.
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