Economia

O aumento este ano vai atingir cerca de 10 mil medicamentos disponíveis no mercado brasileiro

De acordo com a nota, várias indústrias farmacêuticas fecharam o balanço de 2022 com margens reduzidas, mesmo reajustando preços pelo índice autorizado ou sendo obrigadas a reduzir descontos em alguns produtos. O Sindusfarma ressaltou ainda que o consumidor deve pesquisar os preços dos medicamentos e estar atento aos valores, já que nenhuma empresa pode aumentar o preço máximo ao consumidor sem autorização do governo.

Publicados

Remédios ficam 5,6% mais caros.

A Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos autorizou, nesta sexta-feira, 31, o reajuste de 5,6% nos medicamentos vendidos no país. Esta decisão leva em conta a inflação acumulada nos últimos 12 meses e passa a valer a partir de hoje. Segundo a indústria, alguns medicamentos que têm muita concorrência de genéricos podem subir menos que o índice definido.

O aposentado Pedro Carlos da Justa, 63 anos, gasta em torno R$ 600 reais por mês. Considerando o salário mínimo, tal valor corresponderia a aproximadamente 30% da renda mensal. “Recebo com muita tristeza e preocupação esse reajuste, especialmente para a gente que é aposentado e não tem reajuste há bastante tempo”, comenta. Além disso, ele explica que remédios são gastos indispensáveis. “É algo que não podemos abrir mão. Remédio não tem jeito. Temos de tomar sob pena de colocarmos nossa saúde em risco”, avaliou.

Um estudo do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) aponta que o teto dos preços dos remédios não impede reajustes abusivos nas compras realizadas pelos consumidores em farmácias. É o caso, por exemplo, do Clavulin, antibiótico, que pode chegar até 86% de diferença nos preços. Já nos medicamentos genéricos, a variação ficou entre 384% no omeprazol, remédio para gastrite, e 91,9% no atenalol, um anti-hipertensivo.

Leia Também:  Caiado propõe lei seca em bares de Goiás a partir das 22h

O Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos (Sindusfarma) afirmou em nota que os últimos anos foram atípicos para o setor, especialmente devido à pandemia causada pelo coronavírus e à incidência de sintomas pós-Covid, que impulsionaram preços. Além disso, afirmam que a guerra na Ucrânia também aumentou os gastos com logística.

De acordo com a nota, várias indústrias farmacêuticas fecharam o balanço de 2022 com margens reduzidas, mesmo reajustando preços pelo índice autorizado ou sendo obrigadas a reduzir descontos em alguns produtos. O Sindusfarma ressaltou ainda que o consumidor deve pesquisar os preços dos medicamentos e estar atento aos valores, já que nenhuma empresa pode aumentar o preço máximo ao consumidor sem autorização do governo. Além disso, a entidade esclareceu que o reajuste não é automático nem imediato e que, dependendo da reposição de estoques e das estratégias comerciais dos estabelecimentos, aumentos de preço podem demorar meses ou nem acontecer.

JORNAL DO VALE – Muito mais que um jornal, desde 1975 – www.jornaldovale.com

Siga nosso Instagram – @jornaldovale_ceres

Envie fotos, vídeos, denúncias e reclamações para a redação do JORNAL DO VALE, através do WhatsApp (62) 98504-9192

COMENTE ABAIXO:
Propaganda

CONSUMIDORES

Em Goiás, pedágios das BRs-060 e 153 terão que aceitar Pix como forma de pagamento

A exigência foi publicada no Diário Oficial da União, nesta sexta (08), e já tem previsão para se tornar válida.

Publicados

em

Em Goiás, pedágios das BRs-060 e 153 terão que aceitar Pix como forma de pagamento. Foto: André Marques/Jornal do Vale

Através de uma recente medida, o Ministério dos Transportes determinou que os pedágios que funcionam em rodovias federais, concedidos à iniciativa privada, disponibilizem o pagamento via Pix, além de outras opções semiautomáticas.

A medida diz respeito às rodovias federais, inclui as rodovias BRs-060 e 153, geridas pelas empresas Triunfo Concebra e Ecovias do Araguaia, que atuam em Goiás. A decisão foi publicada no Diário Oficial da União, nesta última sexta-feira (8), e começa a valer nos próximos 90 dias.

Através da ação, pretende-se garantir maior eficiência e praticidade no serviço, evitando transtornos aos cidadãos que fazem uso das vias e, muitas vezes, não dispõem de outros meios de pagamento.

A política pública é válida somente para as concessionárias, que funcionam sob a fiscalização da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), e inclui as opções de pagamento via aplicativos de celular e por cartões de crédito.

Ainda foi apontado, na portaria, que serão definidas as quantidades de cabines que deverão atender às novas modalidades, pela ANTT, de acordo com cada praça de pedágio.

Leia Também:  Classe C gasta um terço dos rendimentos com alimentação

Importante lembrar que, em fevereiro, a Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado Federal aprovou um projeto de lei que pretendia ampliar as opções de pagamentos nas rodovias federais. Entretanto, o texto ainda deve tramitar na Câmara dos Deputados antes de ser sancionado.

JORNAL DO VALE – Muito mais que um jornal, desde 1975 – www.jornaldovale.com

Siga nosso Instagram – @jornaldovale_ceres

Envie fotos, vídeos, denúncias e reclamações para a redação do JORNAL DO VALE, através do WhatsApp (62) 98504-9192

COMENTE ABAIXO:
Continue lendo

VALE SÃO PATRÍCIO

PLANTÃO POLICIAL

ACIDENTE

POLÍTICA

MAIS LIDAS DA SEMANA