Opinião

O mundo fora da ordem!

Os desafios, nesse novo ano, são astronômicos, como se não bastasse o festival de tristezas que puseram nas mãos disso que chamaram de Covid e que o responsabilizam por tudo o que de pior está nos atacando.

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O novo Ano começa com muita coisa fora da ordem mundial, inclusive no Brasil, como se o resto do mundo estivesse dentro de alguma ordem considerada aceitável!

Curiosamente, a questão pandêmica, que já deveria estar andando para o seu final, voltou a ser objeto de preocupação, uma vez que retornou, parece que para levar o resto que ela ainda não tinha conseguido pôr as mãos.

Os desafios, nesse novo ano, são astronômicos, como se não bastasse o festival de tristezas que puseram nas mãos disso que chamaram de Covid e que o responsabilizam por tudo o que de pior está nos atacando.

Dentre as muitas consequências nefastas que estamos a viver está o processo educacional das nossas crianças, que terão de conviver com a comunicação virtual, dependendo de uma internet cheia de falhas e que nem sempre está à altura das exigências dos nossos meninos. Uma internet também cheia de saídas mágicas, bastando apenas saber acessá-las. Se elas não souberem acessar, por meio de celulares cada vez mais carregados de aplicativos cheio de raridades inúteis, para que servem, então, esses aplicativos?  Temos o glorioso Facebook, que serve para preencher o tempo de pessoas com um excesso de tempo a ser completado.

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Temos também um excesso de chuvas em algumas regiões e uma carência dela em outras, o que nos acarreta um inferno chamado de inflação, que tira a acessibilidade de produtos, porque os efeitos dela atuam diretamente no preço dos mesmos, criando um distanciamento abismal entre os consumidores, conforme suas posses para aquisição desses produtos que dão sustentação as nossas vidas!

Outro desafio a ser enfrentado se chama “meio ambiente”! Parece que o Brasil carrega nas costas a responsabilidade pelos desequilíbrios que afetam, especialmente, a região da Amazônia brasileira. Não ouço ninguém a falar do que se passa na Amazônia peruana, colombiana, boliviana, dentre os outros países que compõem essa região. Parece que nesses lugares tudo está conforme o desejável.

Dentre os muitos desafios está o eleitoral que vai escolher o novo mandatário da nação. Pelo andar das pesquisas, o processo eleitoral não precisa ser realizado, uma vez que o escolhido pela imprensa já foi eleito! Curiosamente, segundo a imprensa, o novo presidente será um ex-presidiário cujo histórico de vida dispensa comentários!

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O momento é delicado: exige paciência e coragem para seguir a caminhada!

Cícero Maia é professor – artigosbsb@gmail.com

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ARTIGO

Documentação Humanizada

O direito enquanto sistema de regras não deve se sobrepor, no primeiro plano, ao direito do indivíduo enquanto ser social e dotado do exercício pleno de manifestação de vontade. Há que se ter coerência na aplicação de normas, aspectos regulatórios, na situação fática, considerando seus contornos e o que está ou será regulado nas relações sejam elas pessoais, interpessoais e organizacionais.

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Poliana Ribeiro é advogada

Ainda vemos, na prática, a jurisdicionalização de fatos e circunstâncias em que poderiam ser evitadas, mitigadas. Tanto a jurisdicionalização quanto a burocratização, são práticas que combatemos diariamente. Há uma máxima que diz que: “A advocacia não é para covardes”. De que advocacia se fala? Da contenciosa a todo e qualquer custo?

O direito enquanto sistema de regras não deve se sobrepor, no primeiro plano, ao direito do indivíduo enquanto ser social e dotado do exercício pleno de manifestação de vontade. Há que se ter coerência na aplicação de normas, aspectos regulatórios, na situação fática, considerando seus contornos e o que está ou será regulado nas relações sejam elas pessoais, interpessoais e organizacionais.

Trata-se de uma perspectiva que pode não só valorar as relações e negócios, mas evitar a jurisdicionalização e prejuízos que vão além dos econômico-financeiros, e ainda favorecer o cumprimento dos aspectos regulatórios (o Compliance, por exemplo), na viabilidade do equilíbrio das relações negociais, bem como possibilita maior rentabilidade e segurança jurídica aos envolvidos.

A Documentação Humanizada é a expertise da Dra Poliana Ribeiro em que desenvolve junto aos seus clientes, operações e negócios. É uma metodologia autoral, que criou e desenvolve a partir de sua experiência de quase 20 anos de atuação no extrajudicial, com a formalização de atos e documentos e em processos documentais.

A aplicação da metodologia da Documentação Humanizada possibilita resultados diferenciados aos clientes, pois envolve a aplicação, a partir da coerência e coexistência entre aspectos fáticos, jurídicos, procedimentais e operacionais, sejam nos âmbitos do direito público e privado, vez que abarca as relações e negócios jurídicos envolvendo questões de cunho pessoais, interpessoais e organizacionais.

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Trata-se de ver o direito enquanto fato social, com suas dinâmicas,  o direito dos indivíduos enquanto seres sociais, considerando que a frente de um CNPJ há um CPF, e o documento e o processo documental a partir das lentes dos relacionamentos e das relações, e vice-versa, como um ciclo virtuoso, sem perder de vista o documento como núcleo primário à formalização dos atos e fatos que concorrem às vidas e cidadãos, empresas e organizações, e ainda, organismos enquanto instituições que representam causas e grupos.

Os documentos enquanto núcleo originário, na prática, ainda não são, em si, dado devida importância. Os documentos são a formalização das relações. São nos detalhes que a vida se desenha, bem como a formalização dela. Um acordo bem elaborado, libera pessoas e viabiliza negócios. Melhor documentamos quando conseguimos extrair a dinâmica relacional existente, seja na regularização de uma área que envolve vários herdeiros que visa o desenvolvimento de um empreendimento imobiliário, seja na melhor e mais adequada composição societária em uma empresa familiar por meio do acordo societário e protocolo familiar, por exemplo.

Em princípio, por mais que pareça óbvio, não o é, mas sim, é basilar, estruturante às melhores práticas e resultados. Necessário se faz dizer que nem sempre trata-se de trazer luz à lei. A compreensão do que é um “documento” vai além de um papel, oficial, público ou particular.

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O documento uma vez sendo a formalização de um ato ou fato, trata-se de um registro de informações, que precisam ser claramente definidas, sustentáveis, que permita uma coerência, ratifica-se, entre a realidade fática e material, enquanto instrumento. É a tradução do que se propõe, em tempo e ocasião, em conformidade com aspectos regulatórios.

Reconhecendo que a essência de que o melhor documentar é o relacionar, imprescindível a interpretação não só dos ditames legais, mas do exercício das vontades, alinhado ao equilíbrio da relação enquanto negócio jurídico.

Neste tempo, é imperativo qualificar os processos documentais, com seus atos e procedimentos, a depender da demanda, pois eles são a garantia, compõem aspectos basilares para resultados qualificados, vez que há mitigação de riscos e contendas futuras, uma vez que se é possível antever as mudanças nas relações entre os envolvidos. Melhor documentamos quando há a clareza e visão acerca da interação negócio x relação entre os envolvidos.

Poliana Ribeiro é advogada

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