Meio Ambiente

Onda de calor “extraordinária” com temperaturas acima de 45ºC

Conforme o MetSul Metereologia, Centro-Oeste, Sul e Sudeste do Brasil devem chegar, entre quarta e sexta-feira, às temperaturas recordes de 40ºC a 45ºC

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A MetSul Metereologia, que desenvolveu o modelo de previsão de clima Weather Research and Forecasting (WRF), um dos mais avançados da atualidade, divulgou nesta segunda-feira (28), que o Brasil deve atingir temperaturas recordes de calor.

O Sul, Centro-Oeste e Sudeste do País devem chegar a temperaturas acima de 40ºC, podendo alcançar, em alguns lugares, até mesmo 45º C. Algumas cidades vão registrar as temperaturas mais altas em décadas.

Segundo a MetSul, a massa de ar quente e seco, que cobre a região central do Brasil, se trata de uma bolha gigante de ar quente, chamada “heat dome” em inglês. “É quando uma área de alta pressão em altitude gera movimentos de subsidência (descendente) na atmosfera com calor extremo e tempo muito seco”, explica o informativo da instituição.

A situação é agravada pela forte estiagem e baixa umidade do solo, gerando ainda mais evapotranspiração. “Será um evento extraordinário de calor”, alertou o MetSul. “O pior virá entre quarta e sexta-feira, quando as máximas serão ainda mais altas”, informou.

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No Sul de Goiás e no Triângulo Mineiro, o calor será muito intenso, projetando máximas de 41ºC a 43ºC, de acordo com modelo norte-americano GFS. Em parte do Mato Grosso do Sul, o GFS indica máximas de 43°C a 45°C nos dias mais críticos.

Já a cidade de São Paulo deve enfrentar um calor dificilmente testemunhado, com possibilidade de bater ou superar 40ºC, bastante incomum na capital paulista. No Sul do país os efeitos da canícula devem atingir em especial o Noroeste e Norte do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná. No Oeste e Norte paranaense pode chegar, na segunda metade da semana, a até 42ºC em algumas cidades.

 

Queimadas e riscos à saúde

O MetSul também alertou que o risco de fogo deve chegar a valores críticos e emergenciais. No Centro-Oeste, Sudeste e no Norte do Sul do Brasil, se deve ficar atento ao alto número de queimadas. Além disso, o instituto também apontou para os riscos do calor à saúde, podendo, em alguns casos, levar à morte, especialmente em idosos, animais de estimação e pessoas com doenças crônicas.

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É importante evitar exposição durante longo período ao tempo, já que pode causar desidratação, exaustão e insolação, levando à insuficiente cerebral, cardíaca ou renal, e danos aos tecidos. Ainda, é importante se hidratar periodicamente com líquidos, como água e sucos naturais.

Caso sintomas associados ao calor, como náuseas, vertigens, confusão mental ou fraqueza surjam, é recomendado entrar para dentro da residência e se hidratar imediatamente. Se os sintomas persistirem ou iniciar febre de 40ºC, procurar uma unidade de emergência em saúde.

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GERAL

Deputado quer garantir acesso e permanência de pessoas com diabetes em eventos

Projeto foi protocolado na última semana pelo médico, diabético e deputado federal Dr. Zacharias Calil e tem o objetivo de proteger o direito à saúde de pacientes que enfrentam restrições em eventos públicos e privados.

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Deputado federal Dr. Zacharias Calil (União Brasil). Foto: Divulgação

Projeto de lei do deputado federal Dr. Zacharias Calil (União Brasil) propõe que pessoas com diabetes e que fazem uso de insulina, insumos e dispositivos de monitoramento de glicemia tenham a garantia de acesso aos espaços e eventos públicos e privados tenham agulhas, aparelhos de monitoramento e até mesmo  alimentos, sem restrições ou constrangimentos.

O projeto foi apresentado na última terça-feira (5), no plenário da Câmara dos Deputados. A medida reconhece que o controle do diabetes é uma necessidade constante, envolvendo monitoramento e intervenções rápidas para evitar complicações de hipo ou hiperglicemia de pessoas com diabetes tipo I e II.

Caso seja aprovado e sancionado, a lei vai assegurar o acesso de pessoas com diabetes com insulinas, seus insumos – como seringas e agulhas, canetas de aplicação, materiais necessários para aplicação e conservação da insulina, pequenas porções de alimentos e bebidas que não são vendidas no local, mas que são utilizadas para corrigir quadros de hipo ou hiperglicemia.

Diabetes

Como médico, diabético e deputado federal reeleito como principal representante da Saúde, Dr. Zacharias Calil afirma que a proposta tem o objetivo de proteger o direito à saúde e dignidade de pessoas de todos que possuem esta condição crônica. Conforme Calil, essa condição exige monitoramento e cuidados contínuos e garante o acesso e a permanência destes pacientes com estes dispositivos de monitoramento de glicemia em todos os locais, públicos e privados.

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São os casos de estádios de futebol, arena, cinemas, feiras, shows, teatros, estabelecimentos de ensino, concursos, que são exemplos de eventos públicos e privados que constam com restrições de ingresso de pessoas com proibição de alimentos, bebidas e aparelhos pessoais. “Sou diabético e sei quais são as restrições sofridas por nós. Sei que muitos estudantes e candidatos enfrentam dificuldades para utilizar esses dispositivos durante aulas e provas, o que pode comprometer sua saúde e desempenho acadêmico”, explicou.

Diante desses fatores citados por Dr. Zacharias Calil, ele buscou apresentar a proposta, para garantir o uso destes dispositivos médicos e eletrônicos, e também de alimentos. “É uma medida para assegurar o monitoramento contínuo como uma prática essencial e que não deve ser restringido por normas gerais de silêncio ou exclusão de eletrônicos, além de promover a inclusão nos espaços públicos e privados e proteger o direito à saúde e à dignidade das pessoas com diabetes”, justifica o autor.

Quanto à alimentação, o médico reitera que “a pessoa tem que ter um monitoramento regular da glicemia e, no caso, intervenções rápidas. A pessoa pode fazer uma hipoglicemia e ter que procurar, naquele momento, um açúcar, um adoçante, um refrigerante adocicado para aumentar sua taxa de glicemia no sangue, porque pode levar a complicações severas, desde convulsões a coma”.

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Após sua apresentação, o projeto aguarda o despacho do Presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL) para seguir para as comissões responsáveis, onde será avaliado em caráter técnico e legal.

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