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Operação Enigma

Operação Enigma desarticula quadrilha de estelionato eletrônico e lavagem de dinheiro em Goiás e Ceará

Além da vítima localizada em Rialma, Goiás, foram identificadas outras vítimas nos estados de Sergipe e Rio de Janeiro, demonstrando a atuação interestadual do grupo criminoso
Operação Enigma desarticula quadrilha de estelionato eletrônico e lavagem de dinheiro em Goiás e Ceará. Foto: PCGO

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A Polícia Civil do Estado de Goiás, por meio da Delegacia de Polícia de Rialma e com a cooperação da Polícia Civil do Ceará, deflagrou no dia 3 de outubro de 2026 a Operação Enigma, visando combater uma associação criminosa especializada em estelionato eletrônico e lavagem de dinheiro. A ação ocorreu nas cidades cearenses de Fortaleza, Pacatuba e Maracanaú, onde foram cumpridos 16 mandados de busca e apreensão e 12 mandados de prisão preventiva.

As investigações apontaram que o grupo criminoso atuava de forma estruturada, praticando estelionato qualificado por meio de fraudes eletrônicas. As vítimas, que muitas tinham processos judiciais em andamento, eram induzidas a acreditar que haviam obtido êxito em suas demandas, por meio da atuação dos investigados que se passavam por advogados. Sob esta falsa identidade, exigiam depósitos via PIX, com a justificativa de liberar valores financeiros. Ao consultarem seus verdadeiros advogados, as vítimas constatavam a fraude, sendo que em muitos casos não havia sequer sentença proferida.

Além da vítima localizada em Rialma, Goiás, foram identificadas outras vítimas nos estados de Sergipe e Rio de Janeiro, demonstrando a atuação interestadual do grupo criminoso. A organização possuía funções pré-definidas entre seus membros, com um núcleo responsável pela logística, que obtinha equipamentos eletrônicos e informações usadas nas fraudes, e um núcleo financeiro, que administrava as contas bancárias utilizadas para receber os valores ilícitos.

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Alguns dos criminosos mantinham até 14 contas em diferentes instituições financeiras para movimentar cerca de R$ 20 mil por dia, empregando a técnica conhecida como smurfing. Essa prática consiste em pulverizar grandes quantias em pequenas transações em contas de terceiros – os chamados “laranjas” – para depois retirar o dinheiro em espécie e repassá-lo aos líderes do grupo.

A operação contou com a participação de aproximadamente 70 agentes da Polícia Civil de Goiás (PCGO) e da Polícia Civil do Ceará (PCCE), resultando na prisão de oito pessoas e na apreensão de 52 cartões bancários, 26 munições de calibre restrito, grande quantidade de dinheiro em espécie e uma motocicleta roubada que foi localizada durante as diligências.

A Polícia Civil de Goiás reafirma seu compromisso com o combate qualificado ao crime organizado, à fraude eletrônica e à lavagem de capitais, reforçando a atuação integrada entre estados para garantir a segurança da população.

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