Parques temáticos em São Paulo poderão reabrir dia 23 de setembro
Os parques temáticos do estado de São Paulo, com atividades ao ar livre, poderão reabrir ao público a partir do dia 23 de setembro. Segundo o governo de São Paulo, a medida só vale para os parques que estejam instalados em regiões que estão na Fase 3 – amarela do Plano São Paulo há pelo menos 28 dias consecutivos.
Os parques poderão operar apenas pelo período de oito horas por dia, com limitação de 40% de sua capacidade de público. Todos os funcionários do parque e o público terão que fazer uso obrigatório de máscara. Os ingressos precisarão ser vendidos antecipadamente e haverá controle de acesso. Haverá também medição de temperatura. A fiscalização dessas medidas ficará a cargo das prefeituras.
Os parques estão fechados desde março por causa da pandemia do novo coronavírus (covid-19).
Segundo o governo do estado, a autorização libera a retomada de mais de cem operações, que devem gerar 26 mil empregos diretos e indiretos. A previsão é de que sejam reabertos parques como o Hopi Hari e o Wet´n Wild e os parques aquáticos da cidade de Olímpia.
De acordo com o governador de São Paulo, João Doria, o estado concentra a maior quantidade de parques e atrações temáticas da América Latina.
Um ranking de 2019, da organização internacional Themed Entertainment Association, apontou que quatro dos dez parques aquáticos mais visitados da América Latina estavam em São Paulo. O Thermas dos Laranjais, da cidade de Olímpia (SP), com 1,84 milhão de visitantes anuais, era, segundo o ranking, o quinto parque aquático mais visitado do mundo e único brasileiro entre os dez mais visitados.
Apesar do anúncio de reabertura, o governo alerta que o estado continua em quarentena, ou seja, as pessoas devem continuar mantendo o distanciamento social e evitar aglomerações.
Edição: Fernando Fraga
GERAL
Deputado quer garantir acesso e permanência de pessoas com diabetes em eventos
Projeto foi protocolado na última semana pelo médico, diabético e deputado federal Dr. Zacharias Calil e tem o objetivo de proteger o direito à saúde de pacientes que enfrentam restrições em eventos públicos e privados.
Projeto de lei do deputado federal Dr. Zacharias Calil (União Brasil) propõe que pessoas com diabetes e que fazem uso de insulina, insumos e dispositivos de monitoramento de glicemia tenham a garantia de acesso aos espaços e eventos públicos e privados tenham agulhas, aparelhos de monitoramento e até mesmo alimentos, sem restrições ou constrangimentos.
O projeto foi apresentado na última terça-feira (5), no plenário da Câmara dos Deputados. A medida reconhece que o controle do diabetes é uma necessidade constante, envolvendo monitoramento e intervenções rápidas para evitar complicações de hipo ou hiperglicemia de pessoas com diabetes tipo I e II.
Caso seja aprovado e sancionado, a lei vai assegurar o acesso de pessoas com diabetes com insulinas, seus insumos – como seringas e agulhas, canetas de aplicação, materiais necessários para aplicação e conservação da insulina, pequenas porções de alimentos e bebidas que não são vendidas no local, mas que são utilizadas para corrigir quadros de hipo ou hiperglicemia.
Diabetes
Como médico, diabético e deputado federal reeleito como principal representante da Saúde, Dr. Zacharias Calil afirma que a proposta tem o objetivo de proteger o direito à saúde e dignidade de pessoas de todos que possuem esta condição crônica. Conforme Calil, essa condição exige monitoramento e cuidados contínuos e garante o acesso e a permanência destes pacientes com estes dispositivos de monitoramento de glicemia em todos os locais, públicos e privados.
São os casos de estádios de futebol, arena, cinemas, feiras, shows, teatros, estabelecimentos de ensino, concursos, que são exemplos de eventos públicos e privados que constam com restrições de ingresso de pessoas com proibição de alimentos, bebidas e aparelhos pessoais. “Sou diabético e sei quais são as restrições sofridas por nós. Sei que muitos estudantes e candidatos enfrentam dificuldades para utilizar esses dispositivos durante aulas e provas, o que pode comprometer sua saúde e desempenho acadêmico”, explicou.
Diante desses fatores citados por Dr. Zacharias Calil, ele buscou apresentar a proposta, para garantir o uso destes dispositivos médicos e eletrônicos, e também de alimentos. “É uma medida para assegurar o monitoramento contínuo como uma prática essencial e que não deve ser restringido por normas gerais de silêncio ou exclusão de eletrônicos, além de promover a inclusão nos espaços públicos e privados e proteger o direito à saúde e à dignidade das pessoas com diabetes”, justifica o autor.
Quanto à alimentação, o médico reitera que “a pessoa tem que ter um monitoramento regular da glicemia e, no caso, intervenções rápidas. A pessoa pode fazer uma hipoglicemia e ter que procurar, naquele momento, um açúcar, um adoçante, um refrigerante adocicado para aumentar sua taxa de glicemia no sangue, porque pode levar a complicações severas, desde convulsões a coma”.
Após sua apresentação, o projeto aguarda o despacho do Presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL) para seguir para as comissões responsáveis, onde será avaliado em caráter técnico e legal.
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