Pedreiro aprende a dançar balé para ajudar filhas autistas

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Um pedreiro de Feira de Santana, na Bahia, está aprendendo a dançar balé para ajudar as filhas, que são autistas. Desde março, Joilson Santos, 54 anos divide o tempo entre as obras e o estúdio de balé, no Centro Cultural Maestro Miro. A região onde vive é a terceira mais pobre da cidade e o rendimento médio dos moradores é de R$ 754,00 menos da metade do resto do município.

Joilson, a esposa Jaqueline e as duas filhas, Isabele e Iasmim fazem aulas com outras oito crianças também diagnosticadas com autismo. A dança faz parte de um método de tratamento, o Ballet Azul, cor utilizada para representar o autismo

O pedreiro já participou até mesmo de uma apresentação junto com as meninas e a plateia não tirava os olhos dele, já que era o único pai dançando. “Ele é muito tranquilo. É o comportamento de quem sabe o que está fazendo, o que se deve fazer, sem nenhum afetamento, nenhuma exibição”, diz o diretor de atividades culturais, Luiz Augusto Oliveira.

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Sem condições de comprar a sapatilha apropriada para o balé e enfrentando o preconceito e a discriminação, o pedreiro utiliza uma meia preta nas aulas e faz questão de aprender todos os detalhes de cada passo ao lado das filhas. “Onde que eu imaginava que ia fazer isso?”, brinca. Quando a filha erra um movimento, o pai tenta corrigi-la, mostra como se faz. Os nomes franceses das posições também são um desafio.

“Quando que imaginei que meu marido, bruto desse jeito, ia dançar balé?”, brinca Jaqueline. Os pais ainda estão em busca de uma escola na cidade que receba as meninas.

Da Redação com Metrópoles

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Em Goiás, jogador de 14 anos morre após passar mal enquanto jogava bola com amigos

Zequinha deu seus primeiros passos com a bola aos 6 anos, quando jogava futsal. Atualmente, treinava como ponta-direita no G2 Futebol Clube, de Goiânia. Ele era o irmão mais velho entre os três filhos da família.

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Ezequiel Sena Neres, o Zequinha tinha 14 anos. Fotos: Redes Sociais

Um jogador de futebol identificado como Ezequiel Sena Neres, o Zequinha de 14 anos, morreu após passar mal enquanto jogava bola com amigos, em Goiânia. Ele treinava profissionalmente e chegou a ser levado ao hospital, mas não resistiu, informou o pai do adolescente Dione Neres.

O caso aconteceu no último sábado (8), em um condomínio próximo da saída para Senador Canedo. Conforme Dione, o seu filho estava jogando com amigos da igreja que frequenta, quando passou mal. O pai contou que rapidamente levou o filho até um hospital pediátrico, onde foi atendido.

“Ele chegou bem fraco no hospital. Os médicos tentaram restabelecer ele, mas não conseguiram. Ele tinha todos os exames, sendo apto para a atividade”, acrescentou Dione.

Conforme informações da família, o atestado de óbito diz que a causa da morte deverá ser esclarecida por exames complementares.

Orgulho

Zequinha deu seus primeiros passos com a bola aos 6 anos, quando jogava futsal. Atualmente, treinava como ponta-direita no G2 Futebol Clube, de Goiânia. Ele era o irmão mais velho entre os três filhos da família. “Menino de ouro. Craque. Inteligente”, elogiou o Dione.

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“Meu garoto de ouro tinha sonho de ser empresário, queria ser bem-sucedido na vida. O desejo dele era já parar de jogar esse ano e focar em estudos. Queria ir morar sozinho cedo”, descreveu o pai.

O clube lamentou a morte do atleta nas redes sociais. “É com muita tristeza que comunicamos o falecimento do nosso atleta Ezequiel (conhecido como Zequinha). Que Deus te receba com sua alegria. Nossos sentimentos a toda sua família, e pedimos que Deus os conforte nesse momento tão difícil. Família G2 em luto”, disse em nota.

O corpo de Ezequiel foi sepultado nesta segunda-feira (10), no Cemitério Parque de Goiânia.

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