Peugeot 3008 GT-Pack: o injustiçado

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Peugeot 3008 ganha novo design na linha 2022; destaque para os faróis redesenhados e a nova grade 'frameless'
Cauê Lira/iG Carros

Peugeot 3008 ganha novo design na linha 2022; destaque para os faróis redesenhados e a nova grade ‘frameless’

O Peugeot 3008 foi eleito o Carro do Ano de 2017 pela imprensa especializada europeia. O bom desempenho nas vendas corrobora com a avaliação da mídia automotiva, uma vez que o SUV médio foi líder de mercado na França e obteve ótimos resultados em outros países. No Brasil, a situação sempre foi mais complicada.

Em 2018, a Peugeot emplacou 2,8 mil unidades do 3008. Este foi o melhor resultado do SUV médio no Brasil, que ficou atrás de Kia Sportage , VW Tiguan e Hyundai Tucson . Pessoalmente, sempre considerei o modelo um dos melhores da categoria, ainda que o desempenho nas lojas seja discreto. A seguir, vamos entender os motivos.

Estilo

Gosto é uma questão pessoal, mas é inegável que o Peugeot 3008 continua sendo um dos SUVs mais bonitos da categoria. A parte que mais chama atenção é a grade frontal no padrão ‘frameless’, que traz a tonalidade black piano. Com os faróis full-LED acesos, o modelo parece ter encontrado a intersecção perfeita entre esportividade e sofisticação.

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As mudanças na traseira são mais discretas, pois a Peugeot apenas alterou o padrão das fitas de LED nas lanternas. Mas de qualquer forma, o SUV continua sendo bem resolvido no design, chamando muita atenção na rua. Para o novo 3008 , todas as semanas são um ‘fashion week’.

A Peugeot decidiu manter as rodas antigas no 3008 renovado . Particularmente, considero isso uma bola fora, pois um novo desenho nas rodas poderia adicionar ainda mais frescor. No catálogo europeu, a marca disponibiliza três opções, sendo uma delas na tonalidade preto brilhante.

O interior é basicamente o mesmo do modelo lançado em 2017. A única mudança fica por conta do seletor de modo de condução , que passa a ter um botão no console. Destaque para os materiais de ótima qualidade na composição do painel.

Equipamentos

No pacote de segurança, o Peugeot 3008 traz seis airbags (frontais, laterais e cortina), assistente de partida em rampa, monitoramento de pressão dos pneus, assistente de permanência em faixa e frenagem automática de emergência.

Algumas escolhas da Peugeot são difíceis de entender. Ambos os bancos dianteiros contam com massageadores, mas apenas o do motorista traz ajustes elétricos. Da mesma forma, falta uma “porta” para cobrir o celular que estiver no carregador por indução no fim do console.

O ar-condicionado integrado à central multimídia é de duas zonas, com uma saída para o banco traseiro. Apesar desse arranjo colaborar para um estilo mais minimalista no painel, acaba deixando os controles climáticos menos práticos e acessíveis.

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Dirigibilidade

Dá para cravar que a ergonomia do Peugeot 3008 é a melhor da categoria. O volante multifuncional é pequeno e tem formato retangular que remete aos carros da Fórmula 1 . Para melhorar a experiência, o motorista enxerga o cluster por cima dele.

O motor é o mesmo 1.6 THP que você já conhece em todos os outros modelos da PSA no Brasil, rendendo 165 cv a 6.000 rpm e bons 24,5 kgfm entre 1.400 a 4.000 rpm. Isso significa que o 3008 disponibilizará sua força em toda a faixa útil de rotação, garantindo mais agilidade na cidade.

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Apesar de ser turbo com injeção direta e bem silencioso, a PSA já conta com opções mais modernas na Europa – entre elas, o novo 1.6 Puretech que passa de 200 cv.

O câmbio de seis marchas tem relações longas e funciona bem com o motor, com boa dose de força desde as primeiras marcações do contagiros. Mas ainda fico com a impressão de que o 3008 poderia ser mais econômico na cidade. De acordo com o Inmetro, o utilitário esportivo é capaz de marcar 9,8 km/l em circuito urbano e 12,1 km/l na estrada, com gasolina.

Há espaço suficiente para quatro adultos e uma criança viajarem com conforto, tanto para os joelhos quanto para os ombros. O porta-malas tem bons 520 litros de capacidade, o que dá para levar a bagagem de cinco ocupantes.

Conclusão

O interior do Peugeot 3008 traz inspirações de 'teclas de piano' nos botões do painel, iluminado por filete de luz
Divulgação

O interior do Peugeot 3008 traz inspirações de ‘teclas de piano’ nos botões do painel, iluminado por filete de luz

Apesar de ser um dos melhores SUVs da categoria, o Peugeot 3008 dificilmente conseguirá virar o jogo e aumentar seu volume de vendas no Brasil por R$ 269.990. Para piorar a situação, a Volkswagen já prepara o lançamento do Tiguan renovado para o segundo semestre de 2021.

Vale lembrar que a Peugeot está passando por um processo de reestruturação no Brasil. Desde a  fusão do grupo francês com a Fiat-Chrysler Automobiles no começo de 2021, muitas concessionárias estão sendo integradas umas às outras para aproximar o grupo. Acostume-se a ver lojas de Fiat, Jeep, Peugeot e Citroën lado a lado.

Além disso, a marca está reformulando sua direção-geral no Brasil. O ano de 2021 promete ser bem turbulento para Peugeot e Citroën durante a integração com a Stellantis, mas dias melhores virão.

Ficha técnica Motor: 1.6, quatro cilindros, turbo, gasolina Potência: 165 cv a 6.000 rpm Torque: 25,5 kgfm a  1.400 rpm Transmissão:  Automático, 6 marchas, tração dianteira Suspensão:Independente (dianteira) e eixo de torção na traseira Freios: Discos ventilados na dianteira e sólidos na traseira Pneus: 235/50 R19 Dimensões: 4,44 m (comprimento) / 1,91 m (largura) / 1,63 m (altura), 2,68 m (entre-eixos) Tanque : 53 litros Porta-malas: 520 litros Consumo: 9,4 km/l (cidade) /9,6 km/l (estrada) com gasolina 0 a 100 km/h: 8,9 segundos Vel. Max: 206 km/h

Fonte: IG CARROS

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CARROS E MOTOS

Fomos à Serra Gaúcha conferir um Rally de motonetas clássicas

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Ainda bem cedo, os competidores se dirigem à largada. A temperatura esteve próxima do zero
Divulgação

Ainda bem cedo, os competidores se dirigem à largada. A temperatura esteve próxima do zero

Neste último fim de semana fui até o Rio Grande do Sul acompanhar a terceira etapa do Campeonato Brasileiro de Rally de Regularidade Histórica , promovido pela Federação Brasileira de Veículos Antigos – FBVA. A etapa chama-se Rally dos Vinhedos e é organizada pelo Veteran Car Club dos Vinhedos , sediado no município de Bento Gonçalves , na Serra Gaúcha.

Só o fato de estar em uma região tão bela, tão bem dotada pela natureza, já vale qualquer dificuldade em chegar, visto que fica no extremo sul do país, região que é bem conhecida pelas baixas temperaturas , especialmente no inverno. Mas é justamente isso que faz do lugar um destino tão desejado.

O Rally dos Vinhedos está comemorando sua décima edição, reunindo 129 veículos antigos e clássicos para um passeio cronometrado pelas estradas da região, passando por municípios como Bento Gonçalves, Garibaldi, Carlos Barbosa, Pinto Bandeira e Santa Tereza. O mais interessante foi a participação de 13 intrépidos pilotos de motonetas clássicas , que enfrentaram a temperatura de quase zero grau no momento da largada.

As motonetas cruzaram alguns centros urbanos durante o percurso
Divulgação

As motonetas cruzaram alguns centros urbanos durante o percurso

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E mais, diferentemente dos automóveis, que têm um piloto e um navegador, que além de lhe fornecer a velocidade ideal para cada trecho também indica o caminho a ser seguido, no scooter o piloto faz sozinho todos os trabalhos.

Claro, sendo um rally de veículos antigos , essas motonetas, que atualmente são conhecidas por scooters , são de época, de um tempo quando ainda não tinham esse apelido.

Dos 13 participantes, 11 deles pilotavam Vespa nacionais dos anos 80, que eram fabricadas em Manaus, AM, pela Piaggio . Os outros dois pilotavam Lambretta Li 150 , fabricadas nos anos 60. Vespa e Lambretta eram (e são) eternos rivais nesse segmento dos veículos de duas rodas.

Um rally de regularidade , que também pode ser chamado de passeio cronometrado, avalia a capacidade do piloto em manter as médias de velocidade pré-estabelecidas, que figuram na planilha com o roteiro. Quanto mais próximo o tempo de passagem pelos vários pontos de controle distribuídos pelo percurso, menos pontos o participante perde. No final, quem perder menos pontos, de acordo com um regulamento complexo, vence a prova.

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Entre as motonetas, o vencedor foi André Sain, de Bento Gonçalves, pilotando (e navegando) a Vespa PX 200 1986 de número 21. André teve 78 pontos perdidos nessa etapa.

O vencedor André Sain, com sua Vespa PX 200 1986
Divulgação

O vencedor André Sain, com sua Vespa PX 200 1986

Em segundo lugar chegou Daniel Orso, também de Bento Gonçalves, com a Vespa PX 200 Elestart 1987 de número 24, com 84 pontos perdidos. Em terceiro lugar ficou Rodrigo Nenini, de Garibaldi, com a Vespa PX 200 1986 de número 22, com 123 pontos perdidos.

Fonte: Carros

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