PIB do agronegócio de Minas Gerais ultrapassou R$ 228 bilhões em 2023

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O Produto Interno Bruto (PIB) do agronegócio de Minas Gerais bateu recorde com o valor de R$ 228,6 bilhões em 2023, equivalente a 22,2% do total do PIB do estado no mesmo ano. O crescimento real foi de 5,9% com variação média dos preços de 0,2%. Na comparação com o resultado de 2022 (R$215,4 bilhões), houve um acréscimo de R$ 13,2 bilhões no valor apurado.

De acordo com estimativas divulgadas pela Fundação João Pinheiro (FJP) nesta segunda-feira (10.06), esse resultado demonstra o aumento expressivo da produção de café, soja, cana-de-açúcar e milho, mesmo com a evolução menor dos preços desses produtos compreendidos como primários.

O crescimento do PIB do agronegócio reflete, ainda, o avanço da fabricação de alimentos, bebidas, celulose e biocombustíveis, por exemplo. Junto a isso, no caso da agroindústria e dos serviços relacionados, o incremento das quantidades produzidas foi acompanhado por melhorias nos preços praticados.

No caso da produção florestal, que também faz parte da cadeia de atividades do agronegócio, a forte demanda por madeira para a produção de celulose foi complementada pela manutenção, em grande escala, da demanda por carvão vegetal e lenha para a metalurgia mineira.

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Também considerando dados do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o resultado aponta para o fato de que a colheita estadual da soja aumentou de 7,6 milhões de toneladas em 2022 para 8,5 milhões de toneladas em 2023; a do café, de 1,4 para 1,7 milhão de toneladas; a da cana-de-açúcar, de 73,3 para 82,5
milhões de toneladas; e a do milho, de 7,8 para 8,3 milhões.

Já no quesito preços, a partir dos números do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq), o da soja, em 2023, ficou 22% abaixo da média de 2022; o do café, 24%; o do milho, 25% abaixo.

Metodologia
A metodologia criada pela FJP para o cálculo do PIB do agronegócio tem como base a Tabela de Recursos e Usos (TRU), instrumento que apresenta os fluxos de oferta e demanda gerados pelas atividades econômicas, e a Matriz Insumo-Produto (MIP), que retrata a economia a partir dos dados da TRU com base na desagregação entre agricultura, pecuária e produção florestal.

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Calculado com base na MIP 2019, o estudo referente a 2023 apresenta as estimativas anuais para o conjunto da cadeia produtiva do agronegócio, representada pelo cultivo de produtos como café e algodão, a demanda por adubos e fertilizantes, o desenvolvimento de máquinas agrícolas, a industrialização de produtos do campo como óleos e cigarros e a soma de seus demais componentes na agroindústria e demais serviços relacionados.

Fonte: Pensar Agro

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Agronegócio

Seminário para Desenvolvimento Agropecuário trará informações sobre aviação agrícola

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Lucas do Rio Verde, em Mato Grosso, será a sede do 3º Seminário para Desenvolvimento Agropecuário, com um foco especial em Aviação Agrícola, tanto tripulada quanto remotamente pilotada. Com apoio do Instituto do Agronegócio (IA) e da Federação dos Engenheiros Agrônomos do Estado de Mato Grosso (FEAGRO-MT), o evento, que ocorrerá entre os dias 7 e 8 de agosto, tem como principais objetivos orientar os participantes sobre a legislação vigente, apresentar instrumentos de aferição atmosférica, discutir entraves e encaminhar demandas para a segurança das aplicações aeroagrícolas.

A aviação agrícola é uma atividade fundamental para o setor agropecuário, compreendendo o uso de aeronaves para a aplicação de defensivos, fertilizantes, semeadura, povoamento de água e combate a incêndios em vegetação, entre outras funções. Conforme a Lei nº 14.406, de 2022, essas atividades são essenciais para a eficiência e segurança das operações agrícolas no Brasil.

Durante o seminário, serão abordados tópicos cruciais como a legislação atual que rege a aviação agrícola. Segundo a legislação, os equipamentos utilizados para aspersão e pulverização devem seguir regulamentos específicos. Além disso, as atividades de aviação agrícola incluem o uso de defensivos e fertilizantes, semeadura, povoamento de água, combate a incêndios em vegetação e outros usos recomendados. O poder público pode incentivar estas atividades, incluindo a formação e treinamento de pilotos.

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O Ministério da Agricultura desempenha um papel vital na regulamentação e apoio à aviação agrícola. É responsável pelo registro e manutenção de cadastros de empresas que operam nessa área, pela publicação de produtos químicos permitidos, pela realização de testes operacionais de aeronaves e pela fiscalização das atividades, assegurando a proteção à vida, saúde, fauna e flora. Além disso, o Ministério pode apoiar financeiramente e tecnicamente estas operações, colaborando com universidades e outras instituições para promover pesquisas e treinamentos.

O seminário será uma oportunidade para discutir esses regulamentos e práticas, buscando aprimorar a segurança e eficiência das operações aéreas no setor agrícola. Entre as atividades planejadas, haverá demonstrações de equipamentos de aviação agrícola, apresentações sobre novas tecnologias e instrumentos de aferição atmosférica, além de mesas-redondas para discutir desafios e soluções para a segurança nas aplicações aeroagrícolas.

Lucas do Rio Verde, um dos principais polos agropecuários de Mato Grosso, foi escolhido para sediar o evento devido à sua relevância no setor. O seminário promete reunir produtores, especialistas, autoridades governamentais e representantes de empresas de aviação agrícola, promovendo um ambiente de aprendizado e troca de experiências.

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Aqui a programação completa do 3º Seminário para Desenvolvimento Agropecuário de Mato Grosso

  • Data: 7 e 8 de agosto
  • Local: Lucas do Rio Verde, Mato Grosso
  • Contato: (65) 3549-7200

Fonte: Pensar Agro

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