Política e Constituição
Na recente história política brasileira evidenciamos um avanço nunca antes visto nas relações politicas em nosso País. A constituição de 1988 elaborada por uma Assembleia Nacional Constituinte respeitou direitos e deveres dos diferentes grupos sociais da sociedade civil brasileira. A maturidade política da nação veio nas sucessivas eleições em que se submeteu nosso sistema. Em que pese os avanços constitucionais, notadamente no campo dos direitos e garantias individuais, ainda temos muito a alcançar no campo político-institucional, especificamente no combate a corrupção e adoção de medidas coercitivas que garantam que tais fatos não se repitam. A corrupção em nosso meio político extrapola as fronteiras do mesmo, se tornando uma questão endêmica em diferentes setores da vida nacional, estimulados pela sensação de impunidade e justificadas por ações ancoradas na conhecida “Lei de Gérson”, onde se estabelece à máxima “todos querem levar vantagem em tudo” ou a predominante ideologia do “salve-se quem puder”.
São inegáveis as conquistas garantidas no texto constitucional, que substancialmente trouxe clareza nas relações comerciais como o direito do consumidor. Instrumentos como o Habeas Data e o Mandado de Injunção revestiram de direitos legais o cidadão comum. Em contrapartida a Lei de Responsabilidade Fiscal procurou enquadrar de forma concreta e responsável os gestores públicos à condução de finanças sob suas responsabilidades. A Carta Maior, transcorridos trinta anos de sua promulgação, a despeito de sua elaboração exemplar e justa, peca na forma de materializar suas conquistas em nossa contemporaneidade e isso se deve principalmente a um inevitável choque de realidade. O que se aprovou visando beneficiar um imensurável número de cidadãos brasileiros invariavelmente não passará de letra morta, artigos que nunca serão cumpridos, por vezes pela falta de vontade política ou até mesmo conflito de interesses do sistema econômico dominante. O voto obrigatório, antes mesmo de ser um aperfeiçoamento democrático, peca pela forma impositiva, trazendo inconformismo e até mesmo um contingente significativo de eleitores mal informados e estáticos, desqualificando o processo eleitoral. O voto facultativo traz de forma qualitativa a participação do eleitor consciente e com a genuína vontade de fazer a diferença.
Em suma, para que se efetivem de forma concreta e cristalina as conquistas que trouxe a constituição, faz-se necessário uma nova mentalidade em nosso universo político: uma total remoção do entulho de ideias fisiológicas e práticas há muito condenadas pela nação brasileira. A verdadeira mudança a que todos almejamos, não pode estar simplesmente na nossa cena política, mas também em nossas consciências, fazendo reviver os princípios verdadeiramente éticos e morais, adormecidos há tempos em nossas consciências, ingredientes indispensáveis à construção de uma sociedade justa e solidária.
João Correia é artista plástico e formado em Direito – jotaceartes@hotmail.com
ARTIGO
Seja mais otimista
Na época, eu me via afundada em pensamentos negativos. Parecia o fim do mundo. Quando finalmente decidi sair desse buraco, fui a busca de algo que me ajudasse. Encontrei várias coisas: estudos, práticas, meditação entre outros. Mas qual foi o divisor de águas? Um TED Talk sobre a técnica da gratidão. Nela, a pessoa precisa terminar o seu dia dizendo três coisas pela qual foi grata naquele dia.
Você sabia que ser otimista pode influenciar positivamente no seu desempenho? Algumas pesquisas já comprovaram isso. Por exemplo, um experimento organizado pelo pesquisador Martin Seligman, da Universidade da Pensilvânia, acompanhou dois grupos de funcionários: os aprovados por aptidão e os escolhidos pelo otimismo. Logo no primeiro ano, os otimistas tiveram desempenho 21% melhor do que os demais.
Outro dia, assisti um episódio do meu podcast favorito, o The Diary of a CEO, tratando deste mesmo tema. Em algum momento do vídeo, a convidada traz um dado bem interessante: ‘Pessoas otimistas ganham, em média, 33 mil dólares a mais que pessoas pessimistas’.
A pesquisa não é bem clara e não dá para saber se isso acontece apenas pelo fato delas pensarem positivo, ou se elas compartilham características mais valorizadas no mercado de trabalho. O fato é que pessoas otimistas ganham mais!
A convidada ainda comentou que pessoas otimistas são mais felizes, porque correm mais riscos. E isso acontece pelo simples fato delas acreditarem que as coisas vão dar certo. Parece meio óbvio. Por que começar uma coisa pensando que vai dar errado?
É por isso que a maioria dos empreendedores de sucesso são pessoas otimistas. Outra opinião dada foi que o pessimismo está ligado a depressão. Mas o que fazer para se tornar uma pessoa mais otimista? A resposta dada não me agradou muito. Porém, fez-me lembrar da minha própria experiência com depressão, em 2015.
Na época, eu me via afundada em pensamentos negativos. Parecia o fim do mundo. Quando finalmente decidi sair desse buraco, fui a busca de algo que me ajudasse. Encontrei várias coisas: estudos, práticas, meditação entre outros. Mas qual foi o divisor de águas? Um TED Talk sobre a técnica da gratidão. Nela, a pessoa precisa terminar o seu dia dizendo três coisas pela qual foi grata naquele dia.
E o que isso faz? Isso faz com que, depois de um tempo praticando essa técnica, o seu cérebro começa a procurar coisas para citar ao final do dia. Você passa a olhar para o lado mais positivo do seu dia. Esse tempo varia, para mim foram uns 7 dias. Essa experiência me fez pensar: por que não trazer essa técnica para o meu negócio?
Criei um ritual antes de cada reunião semanal: cada um do time tem que compartilhar uma coisa positiva e uma coisa negativa que aconteceu com ela na semana anterior. Você tem um minuto para isso, ou seja, não gasta muito tempo! Tem uma regra, aliás. Você pode passar uma semana sem uma experiência negativa, mas uma positiva é obrigatória.
E por que o negativo? Ah, isso é para criar empatia! Às vezes, uma palavra atravessada numa conversa ou uma mensagem não respondida pode deixar alguém magoado. Quando compartilhamos o negativo, normalmente descobrimos que a pessoa estava passando por algo complicado quando não agiu da melhor forma.
Não se trata de uma sessão de terapia em grupo, mas ajuda a criar laços e compreensão. Essa prática trouxe resultados incríveis na cultura da empresa, na gestão e na união da equipe. É algo que vai além do profissional, cria empatia e positividade no ambiente. Isso pode fazer a diferença.
Juliana Brito, empresária, CEO e cofundadora da Indie Hero e da GJ+
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