Procon apura aumento de preços em itens da cesta básica em SP
Agentes fiscais do Procon-SP notificaram hoje (14) 21 estabelecimentos comerciais a apresentar notas fiscais de compra e venda de itens da cesta básica para apurar eventual aumento injustificado de preços. A operação do Procon, que vai continuar nos próximos dias, está averiguando a elevação dos preços do arroz (pacote de 5 quilos), óleo e carnes vermelhas (patinho, coxão mole, coxão duro e contrafilé).
Segundo o Procon, até o momento, os maiores preços encontrados foram: R$ 27,90 no arroz tipo 1 (pacote de 5 kg); R$ 7,73 no óleo de soja (900 ml); e nas carnes, R$ 47,69 o quilo do patinho; R$ 55,61, coxão mole; R$ 53,11, coxão duro e R$ 64,99, o contrafilé.
“Nós iremos comparar a nota de compra de cada item com o preço da prateleira para verificar se há margem de lucro muito ampliada, que é uma prática abusiva, e os abusos não serão tolerados. As operações continuam para garantir à população de baixa renda o acesso aos produtos da cesta básica”, disse o secretário de defesa do consumidor, Fernando Capez.
Caso seja identificado um aumento desproporcional nos valores, as empresas responderão a processo administrativo. Para denunciar preços abusivos, o consumidor pode utilizar o site do Procon (www.procon.sp.gov.br), ou as redes sociais, marcando @proconsp no Twitter.
Edição: Fábio Massalli
GERAL
Deputado quer garantir acesso e permanência de pessoas com diabetes em eventos
Projeto foi protocolado na última semana pelo médico, diabético e deputado federal Dr. Zacharias Calil e tem o objetivo de proteger o direito à saúde de pacientes que enfrentam restrições em eventos públicos e privados.
Projeto de lei do deputado federal Dr. Zacharias Calil (União Brasil) propõe que pessoas com diabetes e que fazem uso de insulina, insumos e dispositivos de monitoramento de glicemia tenham a garantia de acesso aos espaços e eventos públicos e privados tenham agulhas, aparelhos de monitoramento e até mesmo alimentos, sem restrições ou constrangimentos.
O projeto foi apresentado na última terça-feira (5), no plenário da Câmara dos Deputados. A medida reconhece que o controle do diabetes é uma necessidade constante, envolvendo monitoramento e intervenções rápidas para evitar complicações de hipo ou hiperglicemia de pessoas com diabetes tipo I e II.
Caso seja aprovado e sancionado, a lei vai assegurar o acesso de pessoas com diabetes com insulinas, seus insumos – como seringas e agulhas, canetas de aplicação, materiais necessários para aplicação e conservação da insulina, pequenas porções de alimentos e bebidas que não são vendidas no local, mas que são utilizadas para corrigir quadros de hipo ou hiperglicemia.
Diabetes
Como médico, diabético e deputado federal reeleito como principal representante da Saúde, Dr. Zacharias Calil afirma que a proposta tem o objetivo de proteger o direito à saúde e dignidade de pessoas de todos que possuem esta condição crônica. Conforme Calil, essa condição exige monitoramento e cuidados contínuos e garante o acesso e a permanência destes pacientes com estes dispositivos de monitoramento de glicemia em todos os locais, públicos e privados.
São os casos de estádios de futebol, arena, cinemas, feiras, shows, teatros, estabelecimentos de ensino, concursos, que são exemplos de eventos públicos e privados que constam com restrições de ingresso de pessoas com proibição de alimentos, bebidas e aparelhos pessoais. “Sou diabético e sei quais são as restrições sofridas por nós. Sei que muitos estudantes e candidatos enfrentam dificuldades para utilizar esses dispositivos durante aulas e provas, o que pode comprometer sua saúde e desempenho acadêmico”, explicou.
Diante desses fatores citados por Dr. Zacharias Calil, ele buscou apresentar a proposta, para garantir o uso destes dispositivos médicos e eletrônicos, e também de alimentos. “É uma medida para assegurar o monitoramento contínuo como uma prática essencial e que não deve ser restringido por normas gerais de silêncio ou exclusão de eletrônicos, além de promover a inclusão nos espaços públicos e privados e proteger o direito à saúde e à dignidade das pessoas com diabetes”, justifica o autor.
Quanto à alimentação, o médico reitera que “a pessoa tem que ter um monitoramento regular da glicemia e, no caso, intervenções rápidas. A pessoa pode fazer uma hipoglicemia e ter que procurar, naquele momento, um açúcar, um adoçante, um refrigerante adocicado para aumentar sua taxa de glicemia no sangue, porque pode levar a complicações severas, desde convulsões a coma”.
Após sua apresentação, o projeto aguarda o despacho do Presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL) para seguir para as comissões responsáveis, onde será avaliado em caráter técnico e legal.
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