Programa Bolsas de Verão do CNPEM tem inscrições abertas até dia 23
As inscrições para a 32ª edição do Programa Bolsas de Verão (PBV), do Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM), estão abertas até o dia 23 de setembro. Gratuitas, as inscrições podem ser feitas pela internet.
O programa é voltado a alunos de graduação das áreas de Ciências Exatas e da Terra, Engenharias, Tecnologias, Ciências Biológicas e Saúde, da América Latina e Caribe e já acolheu mais de 450 estudantes ao longo de suas edições.
Os projetos desenvolvidos durante o PBV serão propostos por equipes de pesquisadores e especialistas do CNPEM. A abordagem será multi e interdisciplinar nas áreas da saúde, agricultura, meio ambiente, energias e materiais renováveis; tecnologias quânticas, tecnologias habilitadoras: ciência com luz síncrotron, bioimagem, síntese e caracterização de materiais, aceleradores de partículas, engenharia e instrumentação científica, caracterização em nanoescala, micro e nanofabricação, síntese, teoria e ciência de dados.
Experiência imersiva
“O PBV oferece uma experiência imersiva em um dos mais importantes centros de pesquisa do Brasil, conectando estudantes com as fronteiras do conhecimento em diversas áreas. Somente ao chegar ao campus do CNPEM, em janeiro de 2025, será revelado ao estudante qual o projeto, quem serão seus orientadores e em qual Unidade do CNPEM passará o programa”, informou a organização.
Os candidatos aprovados no programa serão recebidos no campus do CNPEM, em Campinas, no estado de São Paulo, a partir de 8 de janeiro de 2025. Serão oferecidos aos estudantes diversos benefícios: passagem aérea de ida e volta, suporte psicológico e pedagógico, seguro de assistência em viagem, alimentação, hospedagem e transporte diário entre a residência temporária e o CNPEM.
Fonte: EBC GERAL
GERAL
Deputado quer garantir acesso e permanência de pessoas com diabetes em eventos
Projeto foi protocolado na última semana pelo médico, diabético e deputado federal Dr. Zacharias Calil e tem o objetivo de proteger o direito à saúde de pacientes que enfrentam restrições em eventos públicos e privados.
Projeto de lei do deputado federal Dr. Zacharias Calil (União Brasil) propõe que pessoas com diabetes e que fazem uso de insulina, insumos e dispositivos de monitoramento de glicemia tenham a garantia de acesso aos espaços e eventos públicos e privados tenham agulhas, aparelhos de monitoramento e até mesmo alimentos, sem restrições ou constrangimentos.
O projeto foi apresentado na última terça-feira (5), no plenário da Câmara dos Deputados. A medida reconhece que o controle do diabetes é uma necessidade constante, envolvendo monitoramento e intervenções rápidas para evitar complicações de hipo ou hiperglicemia de pessoas com diabetes tipo I e II.
Caso seja aprovado e sancionado, a lei vai assegurar o acesso de pessoas com diabetes com insulinas, seus insumos – como seringas e agulhas, canetas de aplicação, materiais necessários para aplicação e conservação da insulina, pequenas porções de alimentos e bebidas que não são vendidas no local, mas que são utilizadas para corrigir quadros de hipo ou hiperglicemia.
Diabetes
Como médico, diabético e deputado federal reeleito como principal representante da Saúde, Dr. Zacharias Calil afirma que a proposta tem o objetivo de proteger o direito à saúde e dignidade de pessoas de todos que possuem esta condição crônica. Conforme Calil, essa condição exige monitoramento e cuidados contínuos e garante o acesso e a permanência destes pacientes com estes dispositivos de monitoramento de glicemia em todos os locais, públicos e privados.
São os casos de estádios de futebol, arena, cinemas, feiras, shows, teatros, estabelecimentos de ensino, concursos, que são exemplos de eventos públicos e privados que constam com restrições de ingresso de pessoas com proibição de alimentos, bebidas e aparelhos pessoais. “Sou diabético e sei quais são as restrições sofridas por nós. Sei que muitos estudantes e candidatos enfrentam dificuldades para utilizar esses dispositivos durante aulas e provas, o que pode comprometer sua saúde e desempenho acadêmico”, explicou.
Diante desses fatores citados por Dr. Zacharias Calil, ele buscou apresentar a proposta, para garantir o uso destes dispositivos médicos e eletrônicos, e também de alimentos. “É uma medida para assegurar o monitoramento contínuo como uma prática essencial e que não deve ser restringido por normas gerais de silêncio ou exclusão de eletrônicos, além de promover a inclusão nos espaços públicos e privados e proteger o direito à saúde e à dignidade das pessoas com diabetes”, justifica o autor.
Quanto à alimentação, o médico reitera que “a pessoa tem que ter um monitoramento regular da glicemia e, no caso, intervenções rápidas. A pessoa pode fazer uma hipoglicemia e ter que procurar, naquele momento, um açúcar, um adoçante, um refrigerante adocicado para aumentar sua taxa de glicemia no sangue, porque pode levar a complicações severas, desde convulsões a coma”.
Após sua apresentação, o projeto aguarda o despacho do Presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL) para seguir para as comissões responsáveis, onde será avaliado em caráter técnico e legal.
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