Ram Rampage: marca revela o visual e o nome da nova picape nacional

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Nova Ram Rampage tem base de Toro, mas com design bem diferente
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Nova Ram Rampage tem base de Toro, mas com design bem diferente

Após soltar conteúdos pouco a pouco, a Ram acaba de confirmar o nome da sua picape nacional: Rampage . O batismo já havia sido antecipado pelo site Autos Segredos . A apresentação para a imprensa está marcada para o dia 19 deste mês. De acordo com o site, a pré-venda do lançamento será iniciada ainda no mês de junho.

Sem ser inédito, o nome já foi utilizado em outros carros, incluindo uma curiosa picape esportiva lançada nos EUA em 1982, além de ter batizado um conceito da Dodge de 2006 – a Ram se tornaria uma marca própria somente em 2010, portanto, os modelos eram denominados Dodge.

O lançamento de uma picape abaixo das médias é algo que estava sendo conjecturado pela imprensa faz muitos anos. Para você ter uma ideia, a revista norte-americana Car and Driver fez uma matéria sobre a Rampage em 2015 , reportagem que já entregava que seria um modelo com base Fiat – algo impressionante, dado que a Toro nem havia sido lançada.

Voltando ao Brasil. “A gente encontrou um nome histórico que já foi usado pela marca. Representa muito o que o carro vai oferecer”, afirma Breno Kamei, vice-presidente da marca Ram para a América do Sul.

O anúncio foi feito em um vídeo que revela boa parte do estilo do novo modelo. Embora tenha seção central bem parecida com a da Fiat Toro, a Rampage tem elementos inconfundíveis da marca.

O que já dá para ver

Da mesma maneira que as picapes maiores da Ram, os faróis são horizontais e contam com o mesmo esquema de luzes de rodagem diurna. Falando em luzes, os faróis são iluminados integralmente por LEDs. O capô elevado aposta em nervuras ressaltadas, um toque agressivo que combina com a enorme grade em forma de escudo.

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Nas laterais, as portas entregam o parentesco com a Toro, algo que também fica explícito nas colunas A, B e C. Os designers foram espertos e aplicaram para-lamas bem alargados. É a velha regra do design compartilhado: manter pontos conhecidos apenas em partes que o consumidor não deve reparar.

Contudo, é importante ressaltar que se tratam de desenhos, ou seja, ainda temos que esperar pelas fotos para vermos todos os detalhes e proporções. De qualquer forma, demos uma clareada na imagem de perfil para termos uma ideia do parentesco com a picape da Fiat.

Laterais entregam um pouco o parentesco com a Toro
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Laterais entregam um pouco o parentesco com a Toro

Atrás, as lanternas verticais apostam na tridimensionalidade extrema para trazer um ar bem diferente do ostentado pela Toro, uma decisão que combina harmoniosamente com a tampa vincada da caçamba.

Como outros modelos derivados da plataforma Small Wide, a Rampage é produzida na fábrica de Goiana, Pernambuco , onde também são fabricados os Jeep Renegade , Compass e Commander , além da Toro .

Como serão as versões e motorizações

Lanternas da Rampage têm filetes tridimensionais e se afastam das da Toro
Divulgação

Lanternas da Rampage têm filetes tridimensionais e se afastam das da Toro

Ainda segundo o Autos Segredos , a Ram Rampage será vendida nas versões Big Horn, Laramie e Rebel. Elas virão equipadas com o já conhecido motor 2.0 turbodiesel, unidade que manteve os 170 cv e 38,7 kgfm do Jeep Commander – o Compass e Toro contam com o mesmo propulsor, mas com torque de 35,7 kgfm. Nessas versões, o câmbio será o mesmo automático de nove velocidades dos primos.

O grande diferencial é o novo motor 2.0 turbo Hurricane a gasolina. No Brasil, o propulsor é oferecido no Jeep Wrangler , no qual gera 272 cv e 40,8 kgfm de torque. Ele equipará as configurações Laramie, Rebel e R/T.

Em relação ao jipe, a diferença fica por conta do uso do câmbio automático de nove marchas, contra oito. É algo explicado pelo fato do propulsor do SUV ser longitudinal, enquanto a Rampage se vale do arranjo transversal. No grupo Stellantis, essa opção é utilizada pelo Alfa Romeo Tonale e Dodge Hornet, que se valem da caixa de nove velocidades.

O painel de instrumentos e a central multimídia se valem de grandes telas digitais
Divulgação

O painel de instrumentos e a central multimídia se valem de grandes telas digitais

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O modelo exibido nos vídeos parece ser 2.0 turbo, uma vez que o ronco é bem diferente do emitido pelo 2.0 turbodiesel. Os pipocos do escape aproximam a Rampage da esportividade da 1500 Rebel . A marca já confirmou que a Rampage será a picape mais rápida produzida no Brasil .

Como é por dentro

Dentro da estratégia de ir revelando pouco a pouco a sua nova picape, a Ram também já deu uma palinha de como será o interior. O painel digital faz dupla com a bela central multimídia horizontal, que talvez seja inédita no Brasil. O acabamento também parece melhor do que o apresentado pela Toro , que aposta em materiais duros e tem requinte quase que restrito aos revestimentos.

Quanto ao posicionamento de preços, ainda temos que esperar pela confirmação oficial, mas a lógica é simples: será mais cara que a picape da Fiat, que chega aos R$ 226.890 na configuração top Ultra 2.0 turbodiesel.

O câmbio da Rampage tem comando giratório, algo que não está no Hornet ou Tonale
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O câmbio da Rampage tem comando giratório, algo que não está no Hornet ou Tonale

Com isso, a Ram posicionará a sua picape em um patamar mais próximo do ocupado pela Ford Maverick , que tem opção de motor 2.0 turbo a gasolina de 253 cv e 38,7 kgfm, algo que a aproxima ainda mais da Rampage. A concorrente tem uma carta na manga que a nova picape nacional deve oferecer apenas no futuro: uma versão híbrida – a eletrificação de seus modelos está nos planos da Stellantis . Vendida pelos mesmos R$ 244.890 da versão convencional ( confira o primeiro teste ), ela aposta na combinação de motor 2.5 a gasolina com outro propulsor elétrico para gerar 193 cv e entregar economia superior aos modelos diesel da Stellantis. Somado a isso, a concorrente importada leva vantagem em espaço e porte geral, porém o seu refinamento em termos de acabamento e itens de segurança é aquém do esperado.

No entanto, a Stellantis sempre joga pesado e aposta em nichos onde consegue massificação comercial. Com 60 concessionárias, a Ram pretende criar outras 40 revendas. É um plano de expansão que já foi reforçado ano a ano com a Classic , 1500 , 2500 e 3500 . De tão ousada, a ofensiva vai preocupar também as picapes médias convencionais, cujos preços de suas versões tops já romperam (e muito) a barreira dos R$ 300 mil.

Fonte: Carros

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Fomos à Serra Gaúcha conferir um Rally de motonetas clássicas

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Ainda bem cedo, os competidores se dirigem à largada. A temperatura esteve próxima do zero
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Ainda bem cedo, os competidores se dirigem à largada. A temperatura esteve próxima do zero

Neste último fim de semana fui até o Rio Grande do Sul acompanhar a terceira etapa do Campeonato Brasileiro de Rally de Regularidade Histórica , promovido pela Federação Brasileira de Veículos Antigos – FBVA. A etapa chama-se Rally dos Vinhedos e é organizada pelo Veteran Car Club dos Vinhedos , sediado no município de Bento Gonçalves , na Serra Gaúcha.

Só o fato de estar em uma região tão bela, tão bem dotada pela natureza, já vale qualquer dificuldade em chegar, visto que fica no extremo sul do país, região que é bem conhecida pelas baixas temperaturas , especialmente no inverno. Mas é justamente isso que faz do lugar um destino tão desejado.

O Rally dos Vinhedos está comemorando sua décima edição, reunindo 129 veículos antigos e clássicos para um passeio cronometrado pelas estradas da região, passando por municípios como Bento Gonçalves, Garibaldi, Carlos Barbosa, Pinto Bandeira e Santa Tereza. O mais interessante foi a participação de 13 intrépidos pilotos de motonetas clássicas , que enfrentaram a temperatura de quase zero grau no momento da largada.

As motonetas cruzaram alguns centros urbanos durante o percurso
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As motonetas cruzaram alguns centros urbanos durante o percurso

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E mais, diferentemente dos automóveis, que têm um piloto e um navegador, que além de lhe fornecer a velocidade ideal para cada trecho também indica o caminho a ser seguido, no scooter o piloto faz sozinho todos os trabalhos.

Claro, sendo um rally de veículos antigos , essas motonetas, que atualmente são conhecidas por scooters , são de época, de um tempo quando ainda não tinham esse apelido.

Dos 13 participantes, 11 deles pilotavam Vespa nacionais dos anos 80, que eram fabricadas em Manaus, AM, pela Piaggio . Os outros dois pilotavam Lambretta Li 150 , fabricadas nos anos 60. Vespa e Lambretta eram (e são) eternos rivais nesse segmento dos veículos de duas rodas.

Um rally de regularidade , que também pode ser chamado de passeio cronometrado, avalia a capacidade do piloto em manter as médias de velocidade pré-estabelecidas, que figuram na planilha com o roteiro. Quanto mais próximo o tempo de passagem pelos vários pontos de controle distribuídos pelo percurso, menos pontos o participante perde. No final, quem perder menos pontos, de acordo com um regulamento complexo, vence a prova.

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Entre as motonetas, o vencedor foi André Sain, de Bento Gonçalves, pilotando (e navegando) a Vespa PX 200 1986 de número 21. André teve 78 pontos perdidos nessa etapa.

O vencedor André Sain, com sua Vespa PX 200 1986
Divulgação

O vencedor André Sain, com sua Vespa PX 200 1986

Em segundo lugar chegou Daniel Orso, também de Bento Gonçalves, com a Vespa PX 200 Elestart 1987 de número 24, com 84 pontos perdidos. Em terceiro lugar ficou Rodrigo Nenini, de Garibaldi, com a Vespa PX 200 1986 de número 22, com 123 pontos perdidos.

Fonte: Carros

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