Receita Federal prorroga prazo para entrega de declarações do Imposto de Renda

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Os brasileiros vão ter novo prazo para a entrega da declaração do Imposto de Renda 2020. Segundo a Receita federal, o prazo terminava amanhã, 30 de abril, mas foi prorrogado até 30 de junho.

O objetivo é evitar que os contribuintes façam aglomerações junto às instituições financeiras em busca de comprovantes de rendimentos a serem declarados, bem como em escritórios de contabilidade ou instituições que auxiliem a população no preenchimento das declarações.

Para o contador Murilo Borges, a mudança trouxe muitos benefícios. “A vantagem e que as pessoas que de fato estão com dificuldades para buscar as suas despesas dedutíveis por exemplo, pois escolas e faculdades estão com atendimento reduzidos, tem mais prazo para organizar seus documentos e entregar a sua declaração de forma 100% correto”, pontuou.

A receita manteve a data de pagamento das restituições. “A pessoa entregando a declaração no final de junho por exemplo, ela vai receber na mesma data se tivesse entregado no final de abril”, recorda Borges.

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Outra novidade é a atualização do sistema que permite a entrega, o Programa Gerador da Declaração. Na nova versão é possível emitir novo DARF – Documento de Arrecadação de Receitas Federais.

O Imposto de Renda sobre a Pessoa Física é obrigatório para todo contribuinte que recebeu em 2019 o equivalente ou superior a R$28.559,79 ou ganhou mais de R$40 mil em rendimentos isentos.

Quem não entregar a declaração está sujeito à multa de 1% ao mês com valor mínimo de R$165,74 e máximo de 20% sobre o valor do imposto devido.

Cronograma dos Lotes de Restituição

Lote     Data                 Remuneração Selic     Declarações Transmitidas até*

1º         29/05/2020        0,00%

2º         30/06/2020        0,00%

3º         31/07/2020        1,00%

4º         28/08/2020       

5º         30/09/2020       

 

 

Fique atento aos canais de entrega

Computador – Pode ser feito o dia todo, exceto das 1h as 5h da manhã. No dia 30 de junho a recepção dos dados termina às 23h59 pelo horário de Brasília.

[Programa Gerador da Declaração]

 

Aplicativo – O horário permanece o mesmo, porém o contribuinte tem a vantagem de usar a versão mobile, encontrada nas lojas com o nome “Meu Imposto de Renda”.

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[Ver na AppStore e PlayStore]

 

Portal e-CAC – O serviço pode ser acessado usando uma certificação digital.

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ECONOMIA

Regulamentação da reforma tributária prevê alíquota média de 26,5%

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Quatro meses após a promulgação da reforma tributária, o governo enviou o primeiro projeto de lei complementar com a regulamentação dos tributos sobre o consumo. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, entregou a proposta ao presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), no início da noite desta quarta-feira (24).

A proposta prevê alíquota média do Imposto sobre Valor Adicionado (IVA) de 26,5%, podendo variar entre 25,7% e 27,3%, informou o secretário extraordinário da Reforma Tributária, Bernard Appy. Atualmente, os bens e os serviços brasileiros pagam, em média, 34% de tributos federais, estaduais e municipais.

Com 306 páginas e cerca de 500 artigos, o projeto de lei complementar precisa de maioria absoluta, 257 votos, para ser aprovado. Em pronunciamento no Salão Verde da Câmara dos Deputados, Haddad disse ter recebido o compromisso de Lira de votar a proposta no plenário da Casa até o recesso legislativo do meio do ano, previsto para a metade de julho.

“As pessoas podem se assustar um pouco. São cerca de 300 páginas e 500 artigos, mas isso substitui uma infinidade de leis que estão sendo revogadas e substituídas por um dos sistemas tributários que será um dos mais modernos do mundo”, declarou o ministro.

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Segundo Haddad, a alíquota média pode ficar menor que os 26,5% estimados porque o sistema tributário brasileiro será completamente digitalizado, o que coíbe fraudes e aumenta a base de arrecadação.

“Haverá a combinação virtuosa entre dois elementos dessa reforma. O primeiro é a adoção de um imposto de valor agregado, que substitui vários impostos. O segundo elemento é que teremos um sistema tributário totalmente digital. Com a ampliação da base de contribuintes, poderemos ter uma alíquota mais razoável”, comentou o ministro.

Outros benefícios apontados por Haddad são o fim da cumulatividade (cobrança em cascata) dos tributos e a não exportação de impostos.

“Mesmo com as exceções que a emenda constitucional trouxe, a alíquota pode ser reduzida [em relação a hoje]. Os investimentos no Brasil serão desonerados, as exportações serão desoneradas, os produtos mais populares, sejam alimentos, sejam produtos industrializados consumidos pelos mais pobres, terão um preço melhor”, completou Haddad.

Senado

Após a entrega do projeto na Câmara, Haddad foi entregar um exemplar impresso na residência oficial do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). Nesta quinta-feira (25), às 10h, o secretário Appy e técnicos da pasta darão entrevista coletiva para explicar os detalhes da regulamentação da reforma tributária.

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O projeto entregue nesta quarta-feira inclui a regulamentação do IBS; da Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS), tributo federal sobre o consumo; o Imposto Seletivo, que incidirá sobre produtos com risco à saúde e ao meio ambiente; e o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), que incidirá sobre mercadorias concorrentes das produzidas na Zona Franca de Manaus.

Os temas mais polêmicos são a desoneração da cesta básica e a lista de produtos que terão a cobrança do Imposto Seletivo, cujos detalhes serão revelados nesta quinta. A reforma aprovada no ano passado deixou para o projeto de lei complementar decidir se, por exemplo, alimentos processados e ricos em açúcar sofrerão a cobrança do imposto.

Ao sair da reunião, Haddad se disse confiante na aprovação do projeto ainda este ano, apesar de reconhecer que o Senado terá dificuldade de votar a proposta por causa das eleições municipais de outubro. “Como aconteceu no ano passado, ninguém dizia que uma emenda esperada há 40 anos pudesse ser promulgada. E o presidente Pacheco presidiu a solenidade de promulgação para a felicidade do país, que esperava muitas décadas por isso”, afirmou.

Fonte: EBC Economia

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