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Reforma Tributária: Transformação ou Risco Fiscal para o Brasil?

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A Reforma Tributária, finalmente em andamento, promete reconfigurar a economia brasileira e trazer mudanças significativas na maneira como empresas e consumidores lidam com tributos. Com um impacto profundo sobre o setor produtivo, ela levanta questionamentos: será uma revolução esperada ou mais uma armadilha fiscal? À medida que as novas regras se aproximam da implementação, especialistas apontam tanto oportunidades quanto desafios que poderão redefinir o ambiente de negócios no país.

A Promessa de Simplificação e os Riscos Envolvidos

A unificação de tributos como PIS, COFINS, IPI, ICMS e ISS no Imposto sobre Valor Adicionado (IVA-DUAL), composto pelo IBS (dos Estados e Municípios) e CBS (da União), é vista como uma tentativa de simplificar e tornar mais transparente o sistema tributário. No entanto, críticos alertam para a complexidade da transição e os possíveis impactos econômicos inesperados. Entre as preocupações, está o risco de aumento da carga tributária em setores como serviços e varejo, além da maior necessidade de capital de giro.

Lucas Ribeiro, tributarista e CEO da ROIT, explica que “a Reforma Tributária pode ser a grande virada de chave para destravar a economia brasileira, mas também traz armadilhas para aqueles que não se prepararem, principalmente durante o período crítico de transição entre 2026 e 2032. Quem não souber como calcular os impactos ou adaptar seus processos internos, poderá enfrentar sérios problemas de competitividade”.

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Desafios para as Empresas: Adaptação ao Novo Cenário

Para as empresas, a adaptação à Reforma Tributária será um verdadeiro desafio, comparável a uma partida de xadrez. Segundo Ribeiro, o planejamento tributário se tornará um dos maiores diferenciais competitivos no mercado: “Estamos diante de uma corrida pela eficiência. O empresário que souber dominar os dados, entender os resíduos tributários e se antecipar aos ajustes de preços, terá vantagem.”

Essa adaptação exigirá o uso de tecnologias avançadas e expertise especializada. Ribeiro destaca a importância da inteligência artificial para lidar com as complexidades da reforma. “Na ROIT, temos utilizado inteligência artificial para reapurar os tributos a partir dos dados do SPED e oferecer uma visão clara e precisa dos impactos da reforma. Isso é essencial para que as empresas possam tomar decisões assertivas.”

O Impacto para os Consumidores

Os consumidores, por sua vez, também sentirão os efeitos da Reforma. Embora haja a promessa de preços mais justos, os repasses de custos no curto prazo podem afetar o valor final dos produtos. Ribeiro alerta para o desafio da necessidade de liquidez das empresas, que pode resultar em aumento no preço final: “O aumento do capital de giro é um desafio subestimado. As empresas precisarão de mais liquidez para se adaptar, e isso pode impactar diretamente os consumidores.”

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A Necessidade de Preparação: Um Passo Essencial para a Sobrevivência

Com a entrada em vigor das novas regras, a preparação será essencial para a sobrevivência das empresas. Ribeiro conclui: “A reforma tributária exige adaptação rápida ao longo de 2025, mas também pode se tornar um grande diferencial competitivo para as empresas que souberem aproveitar as oportunidades. Aqueles que perceberem essa reforma como um trampolim para inovação e crescimento serão os líderes do mercado durante e após a transição.”

Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

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Arena Digital Debate Sustentabilidade e Inovação na Abertura da Colheita do Arroz

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Pelo segundo ano consecutivo, a Arena Digital integra a programação da Abertura Oficial da Colheita de Arroz e Grãos em Terras Baixas. Durante o evento, que ocorrerá entre os dias 18 e 20 de fevereiro na Estação Experimental Terras Baixas da Embrapa Clima Temperado, em Capão do Leão (RS), especialistas discutirão temas de relevância atual, como meio ambiente, sustentabilidade, tributação e finanças.

Impactos das Mudanças Climáticas na Oricultura

A palestra de Marcos Leandro Kazmierczak, diretor e fundador da Kaz Tech, e doutor em desastres naturais, será um dos destaques. Kazmierczak abordará os efeitos das mudanças climáticas sobre a orizicultura gaúcha. Ele explicará a dinâmica do aquecimento global e seu impacto no aumento da frequência e intensidade de eventos climáticos extremos no Brasil, que cresceram 226% nos últimos 30 anos. No Rio Grande do Sul, o aumento foi de 191%. A palestra também discutirá os efeitos dessas alterações na cultura do arroz nos dez municípios com maior produção do grão, e como a irrigação pode ser uma estratégia de adaptação às mudanças climáticas.

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Inovação Tecnológica para um Agronegócio Sustentável

No mesmo dia, Wagner Lopes, Country Manager do South Summit Brazil, apresentará soluções inovadoras para um agronegócio mais resiliente e regenerativo. Lopes destacará como a colaboração entre startups, empresas do setor e produtores rurais tem impulsionado transformações sustentáveis no setor agropecuário. Ele também abordará como inovações tecnológicas são essenciais para enfrentar desafios climáticos e garantir a segurança alimentar em um cenário global de constantes mudanças.

Sobre o Evento

A 35ª Abertura Oficial da Colheita do Arroz e Grãos em Terras Baixas será realizada de 18 a 20 de fevereiro, com a participação de especialistas, autoridades e produtores. O evento é promovido pela Federação das Associações de Arrozeiros do Rio Grande do Sul (Federarroz) e correalizado pela Embrapa e Senar. O Instituto Riograndense do Arroz (Irga) patrocina o evento, que também conta com o apoio da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação e da Secretaria de Inovação, Ciência e Tecnologia.

A Arena Digital, que conta com o patrocínio de ATM/Affectum, Canoa Mirim, TIM, BRDE e Irga, além de apoio institucional, será um dos espaços de maior destaque. As inscrições para o evento são gratuitas e podem ser feitas no site oficial: colheitadoarroz.com.br.

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Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

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