Brasil

Restos de animais são interceptados em voo da Nigéria a Guarulhos

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Um voo com origem na Nigéria aterrissou na tarde de terça-feira (28) no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos. Os aparelhos de raio-X indicaram a presença de material orgânico em uma bagagem, que foi fiscalizada pelo Sistema de Vigilância Agropecuária Internacional (Vigiagro), do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa). Foram encontrados ratos empalados, morcegos, camaleões, cabeças de cobra, bagres secos e até uma cabeça decapitada de um cachorro. Muitas larvas acompanhavam o material. 

De acordo com o Vigagro, a bagagem era uma encomenda e o destinatário aguardava ao lado de fora da área de fiscalização. O material foi apreendido e destinado à incineração. 

A apreensão de restos de animais e de animais silvestres não é tão rara no aeroporto. No final de novembro, o Vigiagro de Guarulhos interceptou uma bagagem com 386 tartaruguinhas de casco mole chinesas.  

A Secretaria de Defesa Agropecuária do Mapa impede a entrada desses materiais orgânicos por questões zoossanitárias. Se não forem devidamente tratados e certificados, produtos de interesse agropecuário podem carrear larvas, insetos ou outros micro-organismos que representam um risco de introduzir doenças e pragas no Brasil, comprometendo a produção agropecuária nacional. 

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Em geral, países com sistemas eficientes de defesa agropecuária restringem o ingresso de material orgânico. Sempre que for viajar, é recomendável que o passageiro consulte as listas de restrições do país de destino. 

Informação à imprensa
imprensa@agro.gov.br

Fonte: Ministério da Agricultura e Pecuária

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Agronegócio

Mercado de Arroz: Preço em Queda e Expectativa por Exportações

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O mercado brasileiro de arroz continua a enfrentar uma queda acentuada nos preços, impulsionada pela colheita que avança rapidamente no país. No Rio Grande do Sul, o processo de ceifa já alcançou 26,21% da área semeada, conforme o mais recente levantamento do Instituto Riograndense do Arroz (Irga). A Fronteira Oeste lidera os trabalhos, seguida pela Planície Costeira Interna, Planície Costeira Externa, Região Central, Campanha e, por último, a Zona Sul.

A aceleração da colheita, em grande parte devido às condições climáticas favoráveis, tem intensificado a oferta de arroz no mercado, o que reforça a pressão para baixo nos preços. “A maior disponibilidade do grão tem influenciado diretamente a baixa nas cotações”, afirma o analista e consultor da Safras & Mercado, Evandro Oliveira.

Em relação aos preços, a média da saca de 50 quilos de arroz do Rio Grande do Sul (58/62% de grãos inteiros e pagamento à vista), referência principal no mercado nacional, foi cotada em R$ 83,02 na última quinta-feira (13). Este valor representa uma queda de 6,05% em comparação à semana anterior e um recuo de 15,56% em relação ao mesmo período do mês passado. Além disso, o preço atual é 18,03% inferior ao registrado no mesmo período de 2024.

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Exportações em Perspectiva

Enquanto o mercado doméstico enfrenta a pressão da colheita, as exportações permanecem como um fator de expectativa. Há rumores sobre a saída de um navio de arroz pelo porto de Rio Grande na próxima semana, já com parte da nova safra a bordo. “Para abril, ainda não há contratos fechados, apenas embarques negociados em dezembro de 2024”, explica Oliveira. Além disso, circulam informações sobre dois novos embarques, um de 32 mil toneladas e outro de 25 mil toneladas, com detalhes ainda não definidos sobre variedades ou destinos.

No mercado internacional, o Paraguai continua com contratos firmados em 2024, com preços variando entre US$ 360 e US$ 370 por tonelada. No entanto, os preços atuais caíram para US$ 300 a US$ 310 por tonelada, o que sugere uma maior pressão sobre o mercado global. O país vizinho também realizou vendas antecipadas para embarques em fevereiro, mas não houve novos negócios relevantes desde então.

Nos Estados Unidos, a guerra comercial com o México e as políticas do governo Trump ainda são fatores a serem observados, podendo alterar fluxos de exportação e criar novas oportunidades para fornecedores de arroz de outros países. “Uma escalada na disputa comercial pode fazer com que compradores mexicanos busquem o Mercosul, o que pode beneficiar o Brasil e outros produtores da região”, finaliza Oliveira.

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Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

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