Rio começa a aplicar segunda dose da vacina da dengue em crianças

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A Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro inicia, nesta quinta-feira (23), a aplicação da segunda dose da vacina contra a dengue para crianças e adolescentes de 10 a 14 anos. A vacina estará disponível em todas as 238 unidades de atenção primária do município a partir das 14h.

De acordo com orientação do Ministério da Saúde, a segunda dose da vacina deve ser aplicada em crianças e adolescentes que tomaram a primeira há três meses, conforme a data da dose inicial aplicada. A faixa etária da campanha foi selecionada pelo ministério por apresentar maior risco de hospitalização pela doença.

A campanha de vacinação contra a dengue para este público-alvo começou no dia 23 de fevereiro e, até o final da primeira etapa, aplicou mais de 130 mil doses do imunizante. A partir desta quinta-feira, crianças e adolescentes podem ir até uma unidade de saúde para completar o esquema vacinal, respeitando o intervalo de três meses da primeira dose, conferindo no seu comprovante vacinal a data marcada para a segunda dose.

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Para receber a segunda dose, o menor de idade deve estar, preferencialmente, acompanhado de um responsável e apresentar documento de identidade e comprovante de vacinação, se disponível. A expectativa é que todas as crianças e adolescentes que tomaram a primeira dose do imunizante completem o esquema vacinal, inclusive aquelas que já tiveram dengue. Quem teve quadro recente da doença deve aguardar seis meses desde o início dos sintomas para receber a primeira dose da vacina e 30 dias para aplicação da segunda dose (se o quadro de dengue foi após a aplicação da primeira dose).

As contraindicações para o imunizante são para quem teve alergia grave a um dos componentes da vacina ou após uma dose anterior desta, indivíduos imunocomprometidos, indivíduos com infecção por HIV sintomática e gestantes ou em período de amamentação.

Segundo balanço divulgado terça-feira (21), o Brasil já registra 5.100.766 casos prováveis de dengue em 2024. O número representa mais que o triplo de casos prováveis da doença identificados ao longo de todo o ano passado, 1.649.144.

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Dados do painel de monitoramento de arboviroses mostram que o país registra ainda 2.827 mortes por dengue e 2.712 óbitos em investigação. O coeficiente da doença, neste momento, é 2.511 casos para cada grupo de 100 mil pessoas. A letalidade em casos prováveis é 0,06 e a letalidade em casos de dengue grave é 4,83.

Fonte: EBC SAÚDE

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SAÚDE

Colóquio reúne especialistas para debater avanços e desafios na vigilância e combate à covid-19

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O Ministério da Saúde, por meio do Departamento de Doenças Transmissíveis da Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente, promoveu, na terça-feira (11), o Colóquio “Lições aprendidas na pandemia de Covid-19”. O evento aconteceu na data que marcou os cinco anos da declaração da pandemia pelo vírus SARS-CoV-2 pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

De forma virtual, o encontro contou com a presença de profissionais da saúde de estados e municípios, pesquisadores, e representantes de órgãos da saúde. O colóquio também apresentou os dados da doença no Brasil.

“A vigilância contínua e a capacitação são fundamentais no enfrentamento da covid-19 e das síndromes respiratórias. Por isso, estamos reforçando os protocolos, monitorando constantemente os indicadores de qualidade e analisando a situação epidemiológica. Além disso, realizamos treinamentos recorrentes para estados e municípios, garantindo uma vigilância cada vez mais eficiente da doença”, destacou Marcelo Gomes, coordenador de Vigilância da Covid-19, Influenza e Outros Vírus Respiratórios (CGCOVID).

Grandes avanços

O Ministério da Saúde segue ampliando esforços para proteger a população contra a covid-19 e outras doenças respiratórias. A criação da CGCOVID fortaleceu a prevenção, monitoramento e controle da doença em todo o país.

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Uma das grandes conquistas de 2024 foi a aquisição de aproximadamente 69 milhões de doses de vacina, garantindo imunização pelo SUS pelos próximos dois anos e gerando uma economia superior a R$ 1 bilhão. Com um modelo inovador de entrega parcelada e possibilidade de substituição por versões mais avançadas aprovadas pela Anvisa, o ministério assegura vacinas atualizadas para a população.

As vacinas covid-19 atualmente fazem parte do Calendário Nacional de Vacinação para crianças a partir de 6 meses a menores de 5 anos de idade, idosos e gestantes, estão recomendadas para pessoas a partir de 5 anos de idade que fazem parte do grupo especial, sendo eles: pessoas vivendo em instituições de longa permanência; pessoas imunocomprometidas; indígenas; ribeirinhos; quilombolas; puérperas; trabalhadores de saúde; pessoas com deficiência permanente; Pessoas com comorbidades; Pessoas privadas de liberdade; funcionários do sistema de privação de liberdade; adolescentes e jovens cumprindo medidas socioeducativas e pessoas em situação de rua. Para a população geral com idade entre 5 e 59 anos, sem vacinação prévia, a recomendação é o recebimento de uma dose da vacina covid-19 disponível e recomendada para a faixa etária.

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O compromisso com a testagem também foi reforçado. Desde janeiro de 2024, cerca de 17 milhões de testes rápidos foram distribuídos pelo Plano Nacional de Expansão da Testagem (PNE-Teste), garantindo diagnósticos ágeis e precisos.

Guia

Para aprimorar a orientação dos profissionais de saúde e gestores, o ministério lançou o Guia de Vigilância Integrada da covid-19, Influenza e Outros Vírus Respiratórios, um documento atualizado com diretrizes essenciais para prevenção, diagnóstico e tratamento dessas doenças.

Em um avanço estratégico, as diretrizes nacionais para o enfrentamento da covid-19, influenza e outros vírus respiratórios foram formalizadas na Comissão Intergestores Tripartite (CIT). O plano, baseado nas lições aprendidas ao longo da pandemia, vai reduzir hospitalizações, óbitos e a sobrecarga dos serviços de saúde, fortalecendo o atendimento à população.

Acesse o Guia de Vigilância Integrada da Covid-19, Influenza e Outros Vírus Respiratórios de Importância em Saúde Pública

Amanda Milan
Ministério da Saúde

Fonte: Ministério da Saúde

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