Saúde investe R$ 2,4 milhões no Programa Pesquisa para o SUS em Sergipe

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O Ministério da Saúde, por meio da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação e do Complexo Econômico-Industrial da Saúde (Sectics), investiu R$ 2,4 milhões na pesquisa para o Sistema Único de Saúde (SUS) no estado de Sergipe (SE). Com o lançamento do Programa Pesquisa para o SUS: Gestão Compartilhada em Saúde (PPSUS) em Aracaju, em 7 de fevereiro último, o estado avança na articulação de pesquisas científicas regionais e, assim, fortalece o SUS.

De acordo com a diretora do Departamento de Ciência e Tecnologia (Decit), Mônica Felts, a 8ª edição do PPSUS visa selecionar projetos que promovam a qualidade da atenção à saúde nos estados: “O ministério está direcionando recursos para estudos estratégicos que melhorem a qualidade de vida dos cidadãos sergipanos, que possibilitem o desenvolvimento de soluções inovadoras para os principais desafios de saúde da região e que possam reduzir as desigualdades. O PPSUS proporciona um equilíbrio na capacidade de cada estado em desenvolver pesquisas em saúde”.

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As pesquisas para o PPSUS Sergipe devem ser submetidas até o dia 10 de março de 2025. As propostas aprovadas nesta chamada serão para aquisição de bens de capital (30%) e para custeio (70%). Os projetos precisam ter foco em áreas da saúde pública dentro dos cinco eixos temáticos:

  • Eixo I – Fortalecimento das ações de Vigilância em Saúde;
  • Eixo II – Fortalecimento e organização das Redes de Atenção à Saúde (RAS) de forma humanizada;
  • Eixo II – Fortalecimento do SUS de forma universal, integral e equânime, com ênfase nos grupos minoritários e populações vulneráveis, promovendo ações para o combate às desigualdades e todas as formas de discriminação;
  • Eixo IV – Fortalecimento da Gestão do Trabalho e da Educação em Saúde;
  • Eixo V – Fortalecimento da gestão estratégica do SUS/SE, fomentando a pesquisa científica, a tecnologia e informação para a inovação em saúde.

O edital da chamada pública e mais detalhes podem ser acessados no site da Fapitec

O projeto e os parceiros estratégicos

O PPSUS é uma iniciativa de descentralização de fomento à pesquisa em saúde nas Unidades Federativas e busca promover o desenvolvimento científico e tecnológico para atender às peculiaridades, especificidades e necessidades de saúde locais. A execução do PPSUS envolve parcerias em âmbito federal e estadual. O Decit é o coordenador nacional e o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) a instituição responsável pelo gerenciamento administrativo do programa. Na esfera estadual, estão envolvidas as Fundações de Amparo à Pesquisa (FAP) e as Secretarias Estaduais de Saúde (SES). As FAPs executam o programa e devem atuar em parceria com as SES. 

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Ministério da Saúde

Fonte: Ministério da Saúde

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SAÚDE

Prefeito indígena de Pesqueira (PE) destaca avanços do Mais Médicos na saúde local

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Ao longo da programação do Encontro de Novos Prefeitos e Prefeitas (ENPP), realizado em Brasília, gestores municipais de todo o país destacaram a importância do programa Mais Médicos na reestruturação dos serviços de ampliação do acesso à saúde prioritariamente para regiões de vazio assistencial, um dos focos da atual gestão do Ministério da Saúde e do governo federal.

Presente ao encontro, o prefeito Marcos Xukuru, cacique do povo Xukuru de Ororubá, de Pesqueira (PE), ressaltou o esforço do governo federal em facilitar o acesso dos municípios a programas essenciais, especialmente para comunidades indígenas. “Estamos buscando maior conhecimento e aprofundamento de todas as políticas públicas para que possamos cumprir nossa missão como gestores, levando saúde de qualidade para todos os cidadãos, especialmente os povos indígenas, que têm necessidades específicas e urgentes”, destacou o prefeito. 

O Mais Médicos, que atualmente conta com 591 profissionais em atuação em Distritos Sanitários Indígenas (DSEIs), tem sido fundamental para capilarizar o acesso à saúde nos territórios indígenas. Xukuru destacou que a cidade de Pesqueira já conta com 16 profissionais do programa, além de serviços como o SAMU 192 e o Farmácia Popular, beneficiando a população local. 

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Em 2023, o governo federal retomou o Mais Médicos para responder ao desafio da presença de profissionais nos municípios distantes dos grandes centros e nas periferias das cidades. O programa avançou, sobretudo, entre os municípios de maior vulnerabilidade social: 60% dos médicos estão nessas localidades. 

Além disso, pela primeira vez na história do programa, o Ministério da Saúde abriu vagas para a Amazônia Legal. No primeiro semestre de 2024, um edital abriu novas oportunidades para assistência aos povos tradicionais nos DSEIs. Foram ofertadas 196 vagas. Desde o início da atual gestão, a quantidade de médicos nos territórios indígenas mais do que dobrou, passando de 242 em 2022 para 570 profissionais em novembro de 2024, o que representa um crescimento de 135%. 

Nos últimos meses, a pasta, por meio da Secretaria de Saúde Indígena (Sesai), implementou ações significativas, como oficinas de monitoramento e avaliação nos Distritos Sanitários Especiais Indígenas e o aumento de 155% no número de profissionais de saúde em territórios indígenas em relação a 2023. 

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Para Marcos Xukuru, o Mais Médicos é um exemplo do compromisso da atual gestão com os povos originários. “Programas como o Mais Médicos são fundamentais para garantir que nossas comunidades tenham acesso a todos os cuidado que precisam”, afirmou. 

Sobre o Encontro 

O Encontro de Novos Prefeitos e Prefeitas (ENPP) acontece de terça-feira (11) a hoje (13), no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília. Durante os três dias de evento, prefeitos e prefeitas, vices, vereadores e vereadoras, secretários e secretárias, técnicos e gestores, tiveram a oportunidade de ampliar parcerias e investimentos federais nos municípios, além de se capacitarem em programas e ações para a captação de recursos. 

Outra iniciativa apresentada pela Saúde no evento foi o Programa Mais Acesso a Especialistas (PMAE), que busca facilitar a conexão da população com médicos especialistas, agilizando diagnósticos e tratamentos.  

Edjalma Borges
Ministério da Saúde

Fonte: Ministério da Saúde

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