Sob forte comoção, familiares e amigos sepultam o corpo de garoto baleado durante brincadeira

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O corpo de Luís Felipe Ribeiro, de 7 anos, que morreu após ser baleado enquanto brincava com uma arma em uma chácara de Carmo do Rio Verde, foi sepultado no início da tarde desta quarta-feira (14) em São Patrício.

O menino, que tinha o sonho de ser piloto de motocross, recebeu uma homenagem de motociclistas. “Na hora que colocou o corpo dele no carro da funerária, os pilotos aceleraram as motos até o carro sair. Depois, eles acompanharam o cortejo até o cemitério”, contou Manoel dos Anjos Ribeiro, tio da vítima.

Amigos da família e colegas de escola da criança também passaram pelo velório, que começou às 2 horas, em uma igreja da cidade. O sepultamento ocorreu por volta do meio-dia.

“A cidade inteira está comovida. É um momento muito difícil para nós”, disse Manoel.

Luís Felipe teve morte cerebral constatada na segunda-feira (12), no Hospital de Urgências Governador Otávio Lage (Hugol), em Goiânia, onde estava internado. Os pais do menino decidiram doar os órgãos dele para evitar que outras famílias sintam a mesma dor que eles estão sentindo.

Segundo a Secretaria Estadual de Saúde (SES), os rins e o fígado do garoto foram doados para duas pessoas. Uma delas mora em São Paulo e outra no Distrito Federal.

O menino ficou ferido na noite de sábado (10), na chácara em que o padrinho dele morava, em Carmo do Rio Verde. Segundo a Polícia Civil, o garoto foi atingido na cabeça enquanto brincava com a arma na companhia de outras duas crianças, de 10 e 2 anos, em um quarto da casa, onde aconteceria a festa de aniversário de 62 anos do padrinho da criança.

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“Ele e mais dois meninos pegaram a espingarda. Disseram que ele jogou ela no chão, ela disparou e pegou nele”, complementou o pai de Luís Felipe, Sebastião Félix.

Sebastião contou que o padrinho socorreu o menino, mas o carro quebrou a 800 metros da cidade. “Encontrei com eles no meio do caminho. O carro do padrinho dele tinha estragado. Aí eu peguei meu filho e acabei de chegar com ele de moto em Carmo do Rio verde”, detalhou.

A vítima foi socorrida, levada para Ceres e, depois, para o Hugol, em Goiânia, onde teve morte cerebral.

O caso é investigado pelo delegado Matheus Costa Melo. De acordo com o investigador, quando o menino se feriu, não havia nenhum adulto por perto.

“O que a gente apurou até agora é que havia três crianças brincando em um quarto velho nos fundos da chácara. A arma, uma espingarda, ficava sobre a mesa. As crianças estavam brincando com a arma e, ainda não sabemos como, um deles levou o tiro”, disse o delegado.

Conforme Matheus, o dono da arma também não estava na chácara, pois havia saído justamente para buscar seu compadre e a esposa, pais do menino ferido.

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“Com o falecimento da criança, o dono da arma poderá responder por um eventual homicídio culposo, além de omissão de cautela e posse irregular de arma de fogo, já que não havia registro. Já foram ouvidos o dono da arma, a esposa e agora, com a morte do menino, vamos esperar passar o luto da família para dar prosseguimento às investigações”, afirmou.

O advogado Gean River, que representa o dono da arma, disse que seu cliente está bastante abalado com a situação, pois era muito próximo da família do garoto.

“Eles tinham uma relação muito próxima. Eles foram para o local para comemorar o aniversário dele. O pai levou a criança e deixou lá. A mãe da criança ganhou neném há pouco tempo e não queria ir de moto. Então ele foi até a cidade buscar a esposa do compadre e a criança. Ao chegar na propriedade, ele se deparou com o ocorrido”, declarou.

Ainda conforme o defensor, o padrinho da criança foi quem prestou os primeiros socorros. Ele admite que o cliente foi imprudente ao deixar a arma no quarto.

“A arma foi dada por um amigo já falecido. Ela estava toda desmanchada, ele trouxe e arrumou. Na casa dele não tem criança. Ele deixava em cima da mesa. É claro que falou um pouco de cuidado, isso ele reconhece”, lamenta.

Informações G1

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CIDADES

Em Goiás, jogador de 14 anos morre após passar mal enquanto jogava bola com amigos

Zequinha deu seus primeiros passos com a bola aos 6 anos, quando jogava futsal. Atualmente, treinava como ponta-direita no G2 Futebol Clube, de Goiânia. Ele era o irmão mais velho entre os três filhos da família.

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Ezequiel Sena Neres, o Zequinha tinha 14 anos. Fotos: Redes Sociais

Um jogador de futebol identificado como Ezequiel Sena Neres, o Zequinha de 14 anos, morreu após passar mal enquanto jogava bola com amigos, em Goiânia. Ele treinava profissionalmente e chegou a ser levado ao hospital, mas não resistiu, informou o pai do adolescente Dione Neres.

O caso aconteceu no último sábado (8), em um condomínio próximo da saída para Senador Canedo. Conforme Dione, o seu filho estava jogando com amigos da igreja que frequenta, quando passou mal. O pai contou que rapidamente levou o filho até um hospital pediátrico, onde foi atendido.

“Ele chegou bem fraco no hospital. Os médicos tentaram restabelecer ele, mas não conseguiram. Ele tinha todos os exames, sendo apto para a atividade”, acrescentou Dione.

Conforme informações da família, o atestado de óbito diz que a causa da morte deverá ser esclarecida por exames complementares.

Orgulho

Zequinha deu seus primeiros passos com a bola aos 6 anos, quando jogava futsal. Atualmente, treinava como ponta-direita no G2 Futebol Clube, de Goiânia. Ele era o irmão mais velho entre os três filhos da família. “Menino de ouro. Craque. Inteligente”, elogiou o Dione.

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“Meu garoto de ouro tinha sonho de ser empresário, queria ser bem-sucedido na vida. O desejo dele era já parar de jogar esse ano e focar em estudos. Queria ir morar sozinho cedo”, descreveu o pai.

O clube lamentou a morte do atleta nas redes sociais. “É com muita tristeza que comunicamos o falecimento do nosso atleta Ezequiel (conhecido como Zequinha). Que Deus te receba com sua alegria. Nossos sentimentos a toda sua família, e pedimos que Deus os conforte nesse momento tão difícil. Família G2 em luto”, disse em nota.

O corpo de Ezequiel foi sepultado nesta segunda-feira (10), no Cemitério Parque de Goiânia.

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