SP vai cadastrar profissionais da cultura para renda emergencial
O governo de São Paulo inicia hoje (16) o cadastramento de profissionais que trabalham no setor cultural para o pagamento de renda emergencial, estipulada em R$ 3 mil. Prevista na Lei Federal 14.107/20, conhecida como Lei Aldir Blanc, a renda emergencial também prevê subsídios para espaços e instituições culturais.
“Aprovada este ano no Congresso Nacional, a lei prevê auxílio monetário para profissionais do setor cultural nesse período de pandemia”, explicou o governador de São Paulo, João Doria.
A lei destina R$ 566 milhões ao estado de São Paulo – R$ 264 milhões já foram recebidos pelo governo paulista e R$ 302 milhões foram destinados às 645 prefeituras do estado. Por meio das prefeituras, serão feitos repasses às instituições e espaços culturais, com subsídios previstos entre R$ 3 mil e R$ 10 mil, mensais.
Do total recebido pelo estado (R$ 264 milhões), R$ 189 milhões serão destinado ao pagamento da renda básica, o que deve beneficiar 63 mil profissionais da cultura com R$ 3 mil, cada. O início do pagamento está previsto para a segunda quinzena de outubro.
Para se cadastrar, o profissional do setor cultural deve ter atuado em área artística nos 24 meses anteriores à publicação da lei – o que deve ser comprovado por forma documental ou autodeclaratória. A lei determina ainda que a mulher provedora de família monoparental deva receber o valor dobrado.
Para receber essa renda emergencial, o profissional não deve ter emprego formal ativo ou receber benefício previdenciário, seguro-desemprego, benefício assistencial ou verba de programa de assistência de renda federal, com exceção do Bolsa Família. Ele também não pode ser beneficiário do auxílio emergencial.
O candidato não pode ter renda familiar mensal per capita superior a meio salário mínimo ou renda familiar mensal total maior do que três salários-mínimos. Outra exigência é de que ele não tenha recebido, em 2018, rendimentos tributáveis acima de R$ 28.559,70.
Profissionais devem fazer o cadastro para o recebimento da renda básica pela internet. Neste mesmo site será possível fazer o cadastramento para o subsídio a espaços e instituições. As informações serão compartilhadas pelo estado com as prefeituras paulistas. A data limite para inscrição é 18 de outubro.
Editais
Outros R$ 75 milhões serão destinados pelo governo paulista para 25 editais culturais, que fazem parte do Programa de Ação Cultural (ProAC) Expresso Lab, cujas inscrições estarão abertas a partir de amanhã (17).
O intuito é apoiar e premiar 1,7 mil projetos e profissionais do setor cultural de todo o estado, o que deve gerar, segundo a Secretaria de Cultura e Economia Criativa, cerca de 22,7 mil postos de trabalho e um impacto econômico estimado em R$ 113 milhões.
Os editais são para áreas de teatro, dança, audiovisual, artes visuais, patrimônio material e imaterial, eventos, circo, museus, literatura, produção cultural online, música e espetáculos infantojuvenis.
Um desses editais vai destinar R$ 20 milhões para 100 circos, 100 cinemas, 100 museus e 200 teatros independentes de todas as regiões do estado. Em contrapartida, esses espaços deverão disponibilizar, ao todo, 1 milhão de ingressos a preços populares, com o custo máximo de R$ 20 a inteira.
As inscrições no ProAC Expresso LAB poderão ser feitas pela internet, a partir de amanhã, e estarão abertas até o dia até 3 de novembro.
Museu da Língua Portuguesa
O governo de São Paulo disse hoje (16) que adiou a reinauguração do Museu da Língua Portuguesa, em São Paulo. O museu, dedicado ao nosso idioma, está fechado para reconstrução desde que foi atingido por um incêndio, em dezembro de 2015.
A expectativa do governo era de que o museu fosse reinaugurado em junho, mas, por conta da pandemia, a reabertura ficou para o primeiro bimestre de 2021.
Edição: Lílian Beraldo
GERAL
Deputado quer garantir acesso e permanência de pessoas com diabetes em eventos
Projeto foi protocolado na última semana pelo médico, diabético e deputado federal Dr. Zacharias Calil e tem o objetivo de proteger o direito à saúde de pacientes que enfrentam restrições em eventos públicos e privados.
Projeto de lei do deputado federal Dr. Zacharias Calil (União Brasil) propõe que pessoas com diabetes e que fazem uso de insulina, insumos e dispositivos de monitoramento de glicemia tenham a garantia de acesso aos espaços e eventos públicos e privados tenham agulhas, aparelhos de monitoramento e até mesmo alimentos, sem restrições ou constrangimentos.
O projeto foi apresentado na última terça-feira (5), no plenário da Câmara dos Deputados. A medida reconhece que o controle do diabetes é uma necessidade constante, envolvendo monitoramento e intervenções rápidas para evitar complicações de hipo ou hiperglicemia de pessoas com diabetes tipo I e II.
Caso seja aprovado e sancionado, a lei vai assegurar o acesso de pessoas com diabetes com insulinas, seus insumos – como seringas e agulhas, canetas de aplicação, materiais necessários para aplicação e conservação da insulina, pequenas porções de alimentos e bebidas que não são vendidas no local, mas que são utilizadas para corrigir quadros de hipo ou hiperglicemia.
Diabetes
Como médico, diabético e deputado federal reeleito como principal representante da Saúde, Dr. Zacharias Calil afirma que a proposta tem o objetivo de proteger o direito à saúde e dignidade de pessoas de todos que possuem esta condição crônica. Conforme Calil, essa condição exige monitoramento e cuidados contínuos e garante o acesso e a permanência destes pacientes com estes dispositivos de monitoramento de glicemia em todos os locais, públicos e privados.
São os casos de estádios de futebol, arena, cinemas, feiras, shows, teatros, estabelecimentos de ensino, concursos, que são exemplos de eventos públicos e privados que constam com restrições de ingresso de pessoas com proibição de alimentos, bebidas e aparelhos pessoais. “Sou diabético e sei quais são as restrições sofridas por nós. Sei que muitos estudantes e candidatos enfrentam dificuldades para utilizar esses dispositivos durante aulas e provas, o que pode comprometer sua saúde e desempenho acadêmico”, explicou.
Diante desses fatores citados por Dr. Zacharias Calil, ele buscou apresentar a proposta, para garantir o uso destes dispositivos médicos e eletrônicos, e também de alimentos. “É uma medida para assegurar o monitoramento contínuo como uma prática essencial e que não deve ser restringido por normas gerais de silêncio ou exclusão de eletrônicos, além de promover a inclusão nos espaços públicos e privados e proteger o direito à saúde e à dignidade das pessoas com diabetes”, justifica o autor.
Quanto à alimentação, o médico reitera que “a pessoa tem que ter um monitoramento regular da glicemia e, no caso, intervenções rápidas. A pessoa pode fazer uma hipoglicemia e ter que procurar, naquele momento, um açúcar, um adoçante, um refrigerante adocicado para aumentar sua taxa de glicemia no sangue, porque pode levar a complicações severas, desde convulsões a coma”.
Após sua apresentação, o projeto aguarda o despacho do Presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL) para seguir para as comissões responsáveis, onde será avaliado em caráter técnico e legal.
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