Justiça
STF adia conciliação sobre Marco Temporal de Terras Indígenas
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O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), suspendeu por 30 dias os trabalhos da comissão de conciliação que está discutindo o marco temporal para terras indígenas, gerando repercussão significativa no cenário jurídico e no agronegócio.
decisão, proferida nesta sexta-feira (21.02), atende a um pedido da Advocacia-Geral da União (AGU), que justificou a solicitação de mais tempo para analisar as propostas apresentadas na comissão. A suspensão foi definida até 26 de março, com a expectativa de que os debates sejam concluídos até 2 de abril, prazo limite para o encerramento da comissão.
Esta interrupção ocorre em um momento decisivo, pois a comissão estava começando a analisar propostas legislativas relacionadas ao marco temporal, incluindo a possibilidade de legalizar a mineração em terras indígenas, uma medida que, se aprovada, pode ter grande impacto na expansão de atividades econômicas, como o agronegócio.
A discussão sobre a mineração em terras indígenas tem gerado intensos debates, com representantes do Ministério dos Povos Indígenas se manifestando contra a inclusão do tema nas discussões, enquanto setores da economia, como o agronegócio, veem a medida com bons olhos, principalmente em relação ao potencial de novos investimentos e exploração de recursos naturais.
O marco temporal, uma tese que limita o reconhecimento das terras indígenas àquelas que estavam sob sua posse ou em disputa judicial na data da promulgação da Constituição de 1988, tem sido um tema polêmico. A validade dessa tese está sendo questionada por entidades indígenas e por setores governamentais, que consideram a proposta um retrocesso aos direitos territoriais dos povos originários.
Em contrapartida, setores do agronegócio defendem a tese como uma forma de garantir segurança jurídica para as atividades produtivas em áreas que hoje estão sob alegação de pertencimento indígena, permitindo maior estabilidade para o setor.
É importante destacar que a suspensão temporária dos trabalhos não significa uma solução definitiva para o tema. Ao contrário, permite que o Congresso Nacional tenha mais tempo para tentar emendar a Constituição e consolidar o marco temporal no texto da Carta Magna. Isso é visto como uma oportunidade pelo agronegócio para garantir que as leis sobre terras indígenas não atrapalhem a expansão de atividades econômicas vitais para o país, como a agricultura e a pecuária.
A situação é ainda mais relevante considerando o impacto da decisão do STF em 2023, que havia considerado o marco temporal inconstitucional. Essa decisão foi fundamental para a postura do governo federal, que decidiu vetar o projeto de lei que reconhecia o marco temporal, uma ação que foi contestada pelos representantes indígenas e gerou um impasse no cenário político.
No entanto, o agronegócio tem se mostrado atento ao desenrolar dessa questão, pois a definição do marco temporal, junto com a possível regulamentação da mineração em terras indígenas, pode representar um avanço significativo para atividades produtivas que dependem de terra e recursos naturais.
O setor observa de perto as movimentações da comissão, aguardando o momento em que a legislação será finalmente definida, com a expectativa de que o agronegócio seja beneficiado com um cenário mais favorável à expansão e regularização de suas atividades.
Com o prazo para o término da comissão chegando, o futuro da legislação sobre o marco temporal e os direitos territoriais dos povos indígenas permanece incerto, mas as implicações para o agronegócio podem ser de grande importância para o desenvolvimento econômico do Brasil. A decisão sobre o futuro das terras indígenas terá reflexos diretos na forma como o setor produtivo se organiza e avança no país.
Fonte: Pensar Agro
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Agronegócio
Ministério da Agricultura e Pecuária entrega maquinários agrícolas a municípios capixabas
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O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), por meio da Superintendência de Agricultura e Pecuária no Espírito Santo (SFA-ES), entregou, nesta sexta-feira (21), máquinas e equipamentos agrícolas para nove municípios capixabas. A cerimônia ocorreu no Pavilhão de Carapina, em Serra, na região metropolitana de Vitória.
Na ocasião, foram entregues cinco escavadeiras hidráulicas, três tratores e uma motoniveladora, totalizando um investimento de R$ 4,6 milhões. Os equipamentos beneficiarão os municípios de Venda Nova do Imigrante, Vila Pavão, Ibiraçu, Ecoporanga, Pedro Canário, Itaguaçu, Mimoso do Sul, São Mateus e Rio Bananal, impulsionando a produção agrícola e a manutenção de estradas rurais.
As máquinas foram adquiridas com recursos oriundos de emendas parlamentares da bancada federal capixaba e liberadas pelo Mapa. “Esta é a segunda vez que o Mapa promove, no Espírito Santo, a entrega direta, e em tempo recorde, de maquinário agrícola às prefeituras, beneficiando, assim, os municípios e a agropecuária capixaba”, afirmou Guilherme Gomes de Souza, superintendente de Agricultura e Pecuária no Espírito Santo.
Durante a cerimônia, o superintendente agradeceu o empenho do Ministério da Agricultura pela rápida liberação dos recursos e à bancada federal capixaba pelas importantes indicações de emendas parlamentares aos municípios capixabas. Guilherme ressaltou ainda que os equipamentos devem ser utilizados exclusivamente para atender o produtor rural e as estradas rurais.
O prefeito de Rio Bananal, Bruno Pella, afirmou que a motoniveladora recebida será importantíssima para dar manutenção às estradas rurais do município, que é um grande produtor de café conilon do Brasil. “Essa máquina é providencial para realizarmos o trabalho que a agricultura familiar e os produtores rurais precisam no município”.
Já o secretário de Agricultura de Ibiraçu, Carlos Peixoto, afirmou que a escavadeira recebida será de grande relevância para os agricultores. “Vamos conseguir abrir muitas estradas com essa máquina e atender os produtores da melhor forma possível”.
A solenidade também contou com as presenças do chefe da Assessoria Especial de Assuntos Estratégicos do Mapa, Samoel de Almeida Barros, representando o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro; de parlamentares da bancada federal capixaba, o senador Fabiano Contarato, a suplente do senador Magno Malta, Márcia Macedo, e a deputada federal Jack Rocha. Além de servidores do Mapa, prefeitos, secretários de Agricultura, vereadores e produtores rurais.
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