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“Terror do INSS”: Entenda por que goiano não é considerado o homem mais velho do mundo

O atual recorde está com venezuelano, de 115 anos. Andrelino Vieira da Silva viralizou na internet após ganhar um bolo temático com uma placa ironizando: “O Terror do INSS”.

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Aposentado Andrelino Vieira da Silva completa de 123 anos. Foto: Arquivo pessoal

O aposentado Andrelino Vieira da Silva completou neste mês de fevereiro 123 anos em Aparecida de Goiânia. Ele ficou conhecido após viralizar na internet como “Terror do INSS”. Através das redes, não é difícil encontrar pessoas se questionando se o idoso é ou não o homem mais velho do mundo.

Conforme o site do Guinness World Records, que compila os mais variados tipos de recordes do mundo todo, a pessoa mais velha de todos os tempos foi a francesa Jeanne Louise Calment. Ela nasceu em 21 de fevereiro de 1875 e viveu um total de 122 anos e 164 dias.

Mas, desde maio de 2022, o recorde de homem mais velho do mundo vivo está com o venezuelano Juan Vicente Pérez, que nasceu em 27 de maio de 1909 e tem, atualmente, 115 anos.

Andrelino nasceu no dia 3 de fevereiro de 1901, em Firmimópolis e caso o Guinness checasse a história dele, seria possível que ele fosse considerado o homem mais velho do mundo e, ainda, quebrar o recorde de pessoa mais velha de todos os tempos. No entanto, a neta de Andrelino explicou que a família do aposentado não tem interesse em procurar o Guinness para fazer com que o avô concorra aos títulos.

Verso da RG de Andrelino Vieira da Silva. Foto: Arquivo pessoal

Através de nota, o Guinness explicou que só contabiliza recordes de pessoas e/ou famílias que os procuram e que, nesse caso, o goiano não será considerado para o livro dos recordes porque a família não tem esse interesse.

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“O Sr. Vieira da Silva e sua família podem enviar uma inscrição em nosso site ou entrar em contato conosco diretamente. Se, pelo contrário, não estiverem interessados ​​nisso, respeitamos a sua decisão”, menciona a empresa.

O Guinness também explicou que recebe muitas inscrições de indivíduos que afirmam ser a pessoa viva mais velha do mundo e que cada registro tem um conjunto personalizado de regras e requisitos de evidência, para que todos tentem quebrar o recorde nas mesmas condições e possam provar sua conquista sem qualquer dúvida.

Aposentado reconhecido na rua

O aposentado foi casado e teve sete filhos, sendo que cinco estão vivos. Além disso, ele tem 13 netos, 16 bisnetos e um tataraneto.

Ocasião em que o idoso Andrelino Vieira da Silva comemorou 121 com anos com bolo temático. Foto: Arquivo pessoal

Em 2022, durante a comemoração de 121 anos, Andrelino ganhou um bolo temático com uma placa ironizando: “O terror do INSS”. A foto viralizou na internet e, com isso, a neta diz que Andrelino passou a ser reconhecido na rua e até receber pedidos para tirar fotos.

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“Dependendo do lugar, o pessoal até reconhece ele. Alguns pedem para tirar foto e ele tira. Quando a gente fala, ele diz para a gente: ‘Vocês inventam cada coisa’”, disse a neta.

Veja na íntegra nota do Guinness

O Guinness World Records recebe muitas inscrições de indivíduos que afirmam ser a pessoa viva mais velha (homem ou mulher). Cada registro tem um conjunto personalizado de regras e requisitos de evidência para que todos tentem o registro nas mesmas condições e possam provar sua conquista sem qualquer dúvida. A maioria das tentativas de registro são verificadas reunindo essas evidências e enviando-as para análise pela Equipe de Gerenciamento de Registros.

Para títulos relacionados à idade, as diretrizes incluem solicitações de documentos emitidos pelo governo e outras provas para fundamentar a reivindicação. Informações exatas sobre estas diretrizes estão disponíveis apenas para os requerentes e/ou representantes legais dos mesmos. As evidências para a categoria de pessoa mais velha são examinadas pelo Consultor Sênior de Gerontologia do Guinness World Records, Robert Young e pelo Grupo de Pesquisa em Gerontologia.

O Sr. Vieira da Silva e sua família podem enviar uma inscrição em nosso site ou entrar em contato conosco diretamente. Se, pelo contrário, não estiverem interessados ​​nisso, respeitamos a sua decisão.

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GERAL

Rosa Magalhães foi velada e homenageada por amigos e escolas de samba

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Representantes de escolas de samba, intelectuais, personalidades, admiradores e, principalmente, amigos de Rosa Magalhães estavam juntos para se despedir daquela que é tida como a maior carnavalesca do Rio de Janeiro. Cada um lembrava da convivência com ela com muito carinho. As escolas de samba prestaram homenagens, deixando sobre Rosa, cada uma, uma bandeira da agremiação.

“Ela buscava que a vida dela fosse uma vida divertida. Mesmo no carnaval, ela não gostava de temas tristes. Ela gostava sempre de uma coisa engraçada. E eu acho que ela buscava isso tudo na vida, sempre estar se divertindo. Sempre buscando uma coisa leve, colorida”, diz o carnavalesco da escola de samba São Clemente, Mauro Leite, que por décadas foi assistentes de Rosa e amigo.

Rosa sempre cuidou e se preocupou com os amigos. Leite conta que conversou com ela nesta quinta-feira (25). Ela ligou apenas para perguntar como tinha sido a reunião que ele teve com o presidente da São Clemente.

“Ela me ligou e perguntou: E aí, como é que foi a conversa? Eu falei: Ah, foi tudo bem. Aí ela falou assim: Era isso que eu queria saber. Foi a última coisa que ela me disse”, conta Leite. Ele lembra da amiga com muito carinho. Eles estavam trabalhando em um projeto juntos. Esta semana ele foi várias vezes à casa dela.

Ele conta também que Rosa não vinha se sentindo bem e que não gostava muito de médicos. Morreu no Rio de Janeiro, na noite dessa quinta-feira (25), aos 77 anos. O velório foi aberto ao público no Palácio da Cidade, sede da prefeitura do Rio, na tarde desta sexta-feira (26). O corpo foi sepultado no cemitério São João Batista.

Homenagens

Rio de Janeiro (RJ), 26/07/2024 - Velório da carnavalesca Rosa Magalhães, no  Palácio da Cidade, sede da prefeitura do Rio, em Botafogo. Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil Rio de Janeiro (RJ), 26/07/2024 - Velório da carnavalesca Rosa Magalhães, no  Palácio da Cidade, sede da prefeitura do Rio, em Botafogo. Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil

Rio de Janeiro (RJ), 26/07/2024 – Velório da carnavalesca Rosa Magalhães, no Palácio da Cidade – Tânia Rêgo/Agência Brasil

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Rosa tinha mais de 50 anos dedicado à arte. O título de 1982 com o Império Serrano fez o enredo Bum Bum Paticumbum Prugurundum figurar entre um dos mais famosos do carnaval carioca.

Na Imperatriz Leopoldinense, a amante do carnaval conseguiu fazer a escola atingir a supremacia por anos seguidos. Conquistou o bicampeonato de 1994 e 1995 e o tricampeonato de 1999, 2000 e 2001. O último campeonato conquistado pela carnavalesca foi em 2013, comandando o carnaval da Unidos de Vila Isabel. Ela nunca parou de trabalhar, seja na avenida ou em outros projetos. O último desfile da carreira foi em 2023, na Paraíso do Tuiuti.

“Ela é a referência. Acho que, para mim, a Rosa é a régua. Ela é a régua com a justa medida do que é ser bom na contação de história, na produção de fantasia, na farra carnavalesca que pode alegrar, que pode ensinar, que pode denunciar”, diz o carnavalesco da Imperatriz Leopoldinense, Leandro Vieira. “A Rosa é o gabarito, é o gabarito da história da Imperatriz vitoriosa. E acho que é por isso que a gente fica… está todo mundo aqui meio que embargado, assim, com a voz, porque a gente perdeu um pouco o gabarito”, emociona-se.

Para o jornalista e escritor Fábio Fabato, que era amigo da carnavalesca,  Rosa foi “simplesmente a melhor, porque ela foi aquela pessoa que pensou causos que os livros didáticos não contam. Ela foi descobrir histórias que nos entregaram um sentido identitário de Brasil. Então, assim, se a gente pode definir quem foi a Rosa Magalhães, uma descobridora dos Brasis que às vezes não nos contam”.

Fabato enfatiza que não apenas uma carnavalesca, era uma artista brasileira, comparável a grandes artistas com Tarsila do Amaral.

“Vai deixar muita saudade. Uma artista grandiosa. Não é apenas uma carnavalesca, uma cenógrafa. Uma artista brasileira, a meu ver, no patamar de uma Tarsila, de um Portinari, exatamente porque foi a maior, na maior festa popular”.

O carnavalesco da Beija-flor, João Vitor Araújo, que assinou com Rosa o desfile da Paraíso do Tuiuti, o último da carreira dela, disse que a última vez que falou com ela foi justamente no dia do amigo, dia 20 de julho, quando marcaram, como sempre faziam, de tomar um café, no sábado (27).

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“Eu levei quase 40 anos para conhecer Rosa Magalhães e trabalhamos juntos e convivemos. Depois disso, foi como se estivéssemos juntos há 40 anos. De tão intenso e tão forte que foi nossa amizade. Hoje eu estou devastado, a cultura está devastada, o Brasil perde a maior artista popular de todos os tempos. Eu tenho certeza que a Rosa Magalhães foi a maior artista popular de todos os tempos”, diz.  

Autoridades

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva prestou homenagens a Rosa Magalhães, em publicação no X. “Maior campeã do Sambódromo, Rosa Magalhães contou histórias do Brasil de forma genuinamente nossa, no Carnaval do Rio de Janeiro, patrimônio da nossa cultura. Deixa um legado de arte, beleza e muitas lições a que marcaram e fizeram história nas escolas de samba. Meus sentimentos aos familiares, amigos e admiradores desta artista única”. 

O governador do Estado do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, divulgou uma nota de pesar na qual diz que o mundo do samba “perdeu uma das maiores personalidades do Carnaval carioca”. O governador relembra os títulos conquistados e a dedicação ao carnaval e afirma que Rosa Magalhães é e sempre será “referência para todos os amantes do samba, com seus enredos marcados por suntuosidade, cores e muita alegria. Manifesto meus sentimentos aos familiares, amigos e a todos os companheiros de carnaval. O Rio sempre será grato por todas as histórias contadas”.

O prefeito do Rio, Eduardo Paes, também publicou homenagem no X: “Perdemos uma das mentes mais brilhantes da nossa maior manifestação cultural. A história de Rosa Magalhães se confunde com a do próprio carnaval. De um jeito único, ela encantou a todos nós com sua capacidade de materializar sonhos na avenida, de contar histórias de um jeito único e emocionar quem assistia”.

Fonte: EBC GERAL

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