TRT-GO dispensa funcionários, estagiários e ameaça fechar as portas

O Tribunal Regional do Trabalho de Goiás (TRT-GO) anunciou ontem (12) o corte de despesas e demissões para manter o funcionamento do órgão até o final de setembro. Segundo o presidente da instituição, o desembargador Aldon Taglialegna, eles possuem uma dívida de R$ 11 milhões por causa de cortes orçamentários. Se verbas não forem encaminhadas, o órgão pode fechar as portas.
“A partir de 1º de outubro não temos mais dinheiro para as despesas de custeio, para conta de energia elétrica, para pagamento de terceirizados, para limpeza, nossas despesas básicas”, declarou o desembargador.
De acordo com o TRT- GO, o déficit no orçamento foi causado por causa do Corte Orçamentário de 30% das verbas de custeio e 90% de investimento, na Lei Orçamentária Anual para 2016. O presidente espera que o Congresso Nacional aprove a liberação de verbas suplementares, solicitadas no início do ano, para garantir o funcionamento do órgão até o final de 2016.
O Tribunal Superior do Trabalho informou que o Ministério da Fazenda deve retirar recursos de outras áreas para cobrir as despesas da Justiça do Trabalho. O dinheiro deve ser feito com base em depósitos judiciais e em inscrições de concursos públicos.
Corte de gastos
Com as medidas de contenção de despesas, o Tribunal espera economizar quase R$ 2 milhões. O corte atinge pagamento de diárias e transporte de servidores e magistrados.
De acordo com o órgão, a rescisão dos contratos de estágio será feita em 1º de setembro, afetando 94 universitários. Em junho, 38 estagiários da área administrativa também tiveram seus contratos rescindidos. Somados, os cortes atingem 132 estudantes.
“Realmente, fiquei muito chocado quando recebi a notícia. Era algo que eu não esperava. A gente utiliza a bolsa estágio para a compra de material didático, como apostilas e livros, para a manutenção da vida acadêmica e pessoal”, lamentou Vagner, um dos estagiários.
De acordo com o TRT-GO, o corte também atinge os 60 adolescentes que exercem atividade remunerada no Tribunal, por meio da Rede Nacional de Aprendizagem, Promoção Social e Integração (RENAPSI).
O órgão vai cancelar contratos de terceirização, reduzindo sete postos na área de vigilância e seis de copeiras. O TRT-GO também devolverá equipamentos como impressoras e scanners.
Atendimento prejudicado
As medidas de contenção afetam os trabalhadores que precisam de atendimento no órgão. Por enquanto, devem ser feitos apenas atendimentos de urgência. Em média, o prazo de espera para audiências chega a 50 dias.
Demitida em dezembro do ano passado de um frigorífico, Joélida Castro Carvalho conta que esperou dois meses para a primeira audiência trabalhista. Ela luta na Justiça para receber uma indenização: “É muito importante esse dinheiro para mim até porque é meu”.


JUDICIÁRIO
Após ação do MP, Vigilância Sanitária autua empresa responsável por alimentar presos em unidades prisionais
Através de nota, o MP-GO reforçou seu compromisso com a segurança alimentar e a garantia de condições dignas para os internos das unidades prisionais, adotando todas as medidas necessárias para a resolução das irregularidades identificadas.

O Ministério Público do Estado de Goiás (MP-GO), em uma ação conjunta com a Vigilância Sanitária Municipal de Rio Verde, realizou, na última sexta-feira (28), uma inspeção surpresa na empresa Soluções Serviços, responsável pelo fornecimento de alimentação para os presos das unidades prisionais de Jataí, Rio Verde, Quirinópolis, Acreúna e Santa Helena de Goiás. A ação foi em decorrência do recebimento de diversas reclamações sobre a qualidade das refeições fornecidas.
De acordo com o promotor de Justiça Bernardo Morais Cavalcanti, titular da 12ª Promotoria de Rio Verde, durante a inspeção os fiscais da Vigilância Sanitária identificaram diversas irregularidades no local, o que levou à lavratura de um auto de infração. Na ocasião, foram constatados diversos problemas estruturais, de limpeza, na qualificação da equipe e na organização dos fluxos operacionais da empresa, tendo as inconformidades documentadas através meio de registros fotográficos.
O promotor esclareceu também, que em decorrência da gravidade dos problemas encontrados, os proprietários da empresa serão intimados a adotar providências imediatas para sanar as irregularidades encontradas e caso as exigências não sejam cumpridas, há risco de interdição do estabelecimento, que se encontra com alvará sanitário vencido.
A Vigilância Sanitária está dando prosseguimento ao auto de infração e novas visitas surpresa serão realizadas para fiscalizar o cumprimento das determinações.
Através de nota, o MP-GO reforçou seu compromisso com a segurança alimentar e a garantia de condições dignas para os internos das unidades prisionais, adotando todas as medidas necessárias para a resolução das irregularidades identificadas.
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