Palestra
Webinar Logística Reversa na próxima terça-feira (13)
O advogado especializado em Direito do Ambiente e Direito dos Resíduos, Fabricio Soler, é o palestrante do Webinar Logística Reversa, promovido pela Associação Pró-desenvolvimento Industrial do Estado de Goiás (Adial), Sindicato das Indústrias Farmacêuticas no Estado de Goiás (Sindifargo) e Federação das Indústrias do Estado de Goiás (Fieg), na próxima terça-feira, 13, entre as 8h30 e 10h30.
A discussão pelo Zoom terá a apresentação de sugestões para a Consulta Pública da minuta do decreto que define diretrizes a implementação do Sistema de Logística Reversa de Embalagem do no Estado de Goiás da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad), que encerra no dia 17 de dezembro.
Segundo o diretor executivo da Adial Log, Eduardo Alves, este evento on-line visa permitir que as indústrias, em especial, as associadas da Adial, entendam melhor como irá funcionar a Logística Reversa no Estado de Goiás. Algumas empresas já conhecem esse processo em outros estados, mas em Goiás é uma novidade e o palestrante, Fabricio Soler, é um dos atores que ajudaram a criar essa norma em 2010, quando a lei federal foi criada “Nós da Adial temos a função de ajudar e orientar as nossas empresas associadas a lidar com esse novo decreto e amenizar todo e qualquer prejuízo ou problemas”, pontua.
A lei
O Decreto Estadual deve seguir as regras do Federal, que estima que 22% do lixo produzido retornem à cadeia produtiva. O ciclo da logística reversa consiste na reciclagem dos componentes após o descarte do lixo, permitindo que eles retornem à indústria para serem transformados em novos produtos. Aquilo que não puder ser reciclado é descartado da forma correta.
Serviço
Webinar Logística Reversa
Data: 13 de dezembro (terça-feira)
Horário: das 8h30 às 10h30
Link: clique aqui
GERAL
Deputado quer garantir acesso e permanência de pessoas com diabetes em eventos
Projeto foi protocolado na última semana pelo médico, diabético e deputado federal Dr. Zacharias Calil e tem o objetivo de proteger o direito à saúde de pacientes que enfrentam restrições em eventos públicos e privados.
Projeto de lei do deputado federal Dr. Zacharias Calil (União Brasil) propõe que pessoas com diabetes e que fazem uso de insulina, insumos e dispositivos de monitoramento de glicemia tenham a garantia de acesso aos espaços e eventos públicos e privados tenham agulhas, aparelhos de monitoramento e até mesmo alimentos, sem restrições ou constrangimentos.
O projeto foi apresentado na última terça-feira (5), no plenário da Câmara dos Deputados. A medida reconhece que o controle do diabetes é uma necessidade constante, envolvendo monitoramento e intervenções rápidas para evitar complicações de hipo ou hiperglicemia de pessoas com diabetes tipo I e II.
Caso seja aprovado e sancionado, a lei vai assegurar o acesso de pessoas com diabetes com insulinas, seus insumos – como seringas e agulhas, canetas de aplicação, materiais necessários para aplicação e conservação da insulina, pequenas porções de alimentos e bebidas que não são vendidas no local, mas que são utilizadas para corrigir quadros de hipo ou hiperglicemia.
Diabetes
Como médico, diabético e deputado federal reeleito como principal representante da Saúde, Dr. Zacharias Calil afirma que a proposta tem o objetivo de proteger o direito à saúde e dignidade de pessoas de todos que possuem esta condição crônica. Conforme Calil, essa condição exige monitoramento e cuidados contínuos e garante o acesso e a permanência destes pacientes com estes dispositivos de monitoramento de glicemia em todos os locais, públicos e privados.
São os casos de estádios de futebol, arena, cinemas, feiras, shows, teatros, estabelecimentos de ensino, concursos, que são exemplos de eventos públicos e privados que constam com restrições de ingresso de pessoas com proibição de alimentos, bebidas e aparelhos pessoais. “Sou diabético e sei quais são as restrições sofridas por nós. Sei que muitos estudantes e candidatos enfrentam dificuldades para utilizar esses dispositivos durante aulas e provas, o que pode comprometer sua saúde e desempenho acadêmico”, explicou.
Diante desses fatores citados por Dr. Zacharias Calil, ele buscou apresentar a proposta, para garantir o uso destes dispositivos médicos e eletrônicos, e também de alimentos. “É uma medida para assegurar o monitoramento contínuo como uma prática essencial e que não deve ser restringido por normas gerais de silêncio ou exclusão de eletrônicos, além de promover a inclusão nos espaços públicos e privados e proteger o direito à saúde e à dignidade das pessoas com diabetes”, justifica o autor.
Quanto à alimentação, o médico reitera que “a pessoa tem que ter um monitoramento regular da glicemia e, no caso, intervenções rápidas. A pessoa pode fazer uma hipoglicemia e ter que procurar, naquele momento, um açúcar, um adoçante, um refrigerante adocicado para aumentar sua taxa de glicemia no sangue, porque pode levar a complicações severas, desde convulsões a coma”.
Após sua apresentação, o projeto aguarda o despacho do Presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL) para seguir para as comissões responsáveis, onde será avaliado em caráter técnico e legal.
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