Carreta para coleta de sangue vai a terminais de transporte em SP

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A partir de hoje (16) uma carreta itinerante para coleta segura de sangue vai estacionar em duas estações de trem da CPTM e em um terminal de ônibus para estimular a doação de sangue e ajudar a recuperar os bancos de sangue que estão em situação crítica por conta do isolamento social imposto pela pandemia.

Hoje a carreta está na Estação Vila das Belezas, na Linha 5-Lilás, operada pela ViaMobilidade. Na quinta-feira (17) vai passar pelo Terminal Metropolitano Luiz Bortolosso, da EMTU, em Osasco, e na sexta-feira (18) estará na Estação Suzano da CPTM.

Para garantir o cuidado com a saúde e evitar aglomeração, a coleta é feita depois de agendamento pelo WhatsApp: 11-95897-1046, entre 8h e 20h. O horário de coleta é das 9h às 15h, sendo que o último cadastro será realizado às 14h. O cadastro é feito na parte externa da carreta, uma pessoa por vez, para triagem e para identificar possíveis infectados por covid-19.

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As cadeiras de coleta ficam a 1,5 m umas das outras e o fluxo no interior da carreta impede a circulação cruzada, evitando o contato físico. Doadores e funcionários usam máscara. Um lanche é oferecido após a doação na parte de fora da unidade, frequentemente higienizada. O Hemocentro São Lucas, responsável pela coordenação técnica da ação, tem protocolo rígido para que as coletas ocorram dentro dos padrões de qualidade e de segurança exigidos.

Podem doar sangue pessoas entre 16 e 69 anos, sendo que menores de idade precisam do consentimento de um responsável, que deve estar junto no momento da doação. O doador deve pesar mais de 55 kg, estar em bom estado de saúde e apresentar documento oficial com foto no momento da doação. Não podem doar pessoas com sintomas como tosse, febre e dores no corpo. Quem teve contato com pessoas infectadas deve aguardar 14 dias para fazer a doação. Já quem foi curado da doença deve esperar 30 dias para doar. É preciso ainda estar bem alimentado, não ter comido alimentos gordurosos nas 3 horas que antecedem a doação de sangue e bebida alcoólica nas 12 horas anteriores.

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“Com o hemocentro itinerante no transporte público conseguimos acabar com a distância que separa a intenção de ser um doador da prática efetiva de doar e se comprometer, com toda a segurança. É um gesto que salva vidas”, afirmou o secretário interino dos Transportes Metropolitanos, Paulo Galli.

Edição: Maria Claudia

Fonte: EBC Geral

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GERAL

Deputado quer garantir acesso e permanência de pessoas com diabetes em eventos

Projeto foi protocolado na última semana pelo médico, diabético e deputado federal Dr. Zacharias Calil e tem o objetivo de proteger o direito à saúde de pacientes que enfrentam restrições em eventos públicos e privados.

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Deputado federal Dr. Zacharias Calil (União Brasil). Foto: Divulgação

Projeto de lei do deputado federal Dr. Zacharias Calil (União Brasil) propõe que pessoas com diabetes e que fazem uso de insulina, insumos e dispositivos de monitoramento de glicemia tenham a garantia de acesso aos espaços e eventos públicos e privados tenham agulhas, aparelhos de monitoramento e até mesmo  alimentos, sem restrições ou constrangimentos.

O projeto foi apresentado na última terça-feira (5), no plenário da Câmara dos Deputados. A medida reconhece que o controle do diabetes é uma necessidade constante, envolvendo monitoramento e intervenções rápidas para evitar complicações de hipo ou hiperglicemia de pessoas com diabetes tipo I e II.

Caso seja aprovado e sancionado, a lei vai assegurar o acesso de pessoas com diabetes com insulinas, seus insumos – como seringas e agulhas, canetas de aplicação, materiais necessários para aplicação e conservação da insulina, pequenas porções de alimentos e bebidas que não são vendidas no local, mas que são utilizadas para corrigir quadros de hipo ou hiperglicemia.

Diabetes

Como médico, diabético e deputado federal reeleito como principal representante da Saúde, Dr. Zacharias Calil afirma que a proposta tem o objetivo de proteger o direito à saúde e dignidade de pessoas de todos que possuem esta condição crônica. Conforme Calil, essa condição exige monitoramento e cuidados contínuos e garante o acesso e a permanência destes pacientes com estes dispositivos de monitoramento de glicemia em todos os locais, públicos e privados.

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São os casos de estádios de futebol, arena, cinemas, feiras, shows, teatros, estabelecimentos de ensino, concursos, que são exemplos de eventos públicos e privados que constam com restrições de ingresso de pessoas com proibição de alimentos, bebidas e aparelhos pessoais. “Sou diabético e sei quais são as restrições sofridas por nós. Sei que muitos estudantes e candidatos enfrentam dificuldades para utilizar esses dispositivos durante aulas e provas, o que pode comprometer sua saúde e desempenho acadêmico”, explicou.

Diante desses fatores citados por Dr. Zacharias Calil, ele buscou apresentar a proposta, para garantir o uso destes dispositivos médicos e eletrônicos, e também de alimentos. “É uma medida para assegurar o monitoramento contínuo como uma prática essencial e que não deve ser restringido por normas gerais de silêncio ou exclusão de eletrônicos, além de promover a inclusão nos espaços públicos e privados e proteger o direito à saúde e à dignidade das pessoas com diabetes”, justifica o autor.

Quanto à alimentação, o médico reitera que “a pessoa tem que ter um monitoramento regular da glicemia e, no caso, intervenções rápidas. A pessoa pode fazer uma hipoglicemia e ter que procurar, naquele momento, um açúcar, um adoçante, um refrigerante adocicado para aumentar sua taxa de glicemia no sangue, porque pode levar a complicações severas, desde convulsões a coma”.

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Após sua apresentação, o projeto aguarda o despacho do Presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL) para seguir para as comissões responsáveis, onde será avaliado em caráter técnico e legal.

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