Parque da Tijuca limita visitas na trilha do Parque Lage-Corcovado
A partir de hoje (19), o Parque Nacional da Tijuca, passa a limitar o número de pessoas que acessam a trilha Parque Lage-Corcovado durante os fins de semana. Serão permitidas apenas 25 pessoas, por hora, na trilha que dá acesso ao Corcovado e que tem o seu início a partir do Parque Lage. O controle vai ocorrer dentro do horário de funcionamento da trilha, que é das 9h às 14h, sendo a última hora será das 14h às 15h, e somente nos fins de semana. Durante a semana, não há alterações.
De acordo com a direção do parque, a decisão foi necessária para auxiliar no controle do fluxo de pessoas que passou a subir e chegar até o Cristo Redentor, que fica no Corcovado. Só no último fim de semana, a média diária de pessoas realizando a trilha aumentou em 400% quando comparada com a média diária de visitação em 2019.
No ano passado, a média diária de visitação foi de 50 pessoas por dia, enquanto a média mensal foi de 1.860. Só no fim de semana passado, a visitação chegou a 400 turistas no sábado e no domingo. Os motivos que impulsionaram a visitação podem ser vários, mas, entre eles destacam-se dois: as áreas ao ar livre da cidade são um dos principais refúgios durante essa pandemia e o preço promocional do ingresso para quem vai ao Cristo pela trilha.
Desde o dia 10 de agosto de 2020, o ingresso de acesso ao Cristo, para quem sobe a pé pela trilha, está custando promocionalmente R$ 6 reais, nos fins de semana.
Depois de acessar o Parque Lage, os guardas patrimoniais que ficam no início da trilha vão orientar e permitir somente a entrada de 25 pessoas por hora. O acesso ao espaço do Parque Lage em si não sofreu mudanças. O parque funciona das 10h às 16h, de segunda a segunda. Toda a área verde segue acessível para visitação, com o limite de 200 visitantes por hora – cujo controle é feito no portão de entrada do parque. As Cavalariças, Capelinha, Grutas, Aquário, Parque Infantil e áreas de piquenique ainda estão sem acesso.
Grupos com mais de 10 pessoas continuam proibidos de fazer trilhas do Parque. Quem insistir em infringir essa regra pode ser multado, inclusive com a utilização das fotos publicadas em redes sociais que comprovem os grupos acima de 10 pessoas.
Edição: Maria Claudia
GERAL
Deputado quer garantir acesso e permanência de pessoas com diabetes em eventos
Projeto foi protocolado na última semana pelo médico, diabético e deputado federal Dr. Zacharias Calil e tem o objetivo de proteger o direito à saúde de pacientes que enfrentam restrições em eventos públicos e privados.
Projeto de lei do deputado federal Dr. Zacharias Calil (União Brasil) propõe que pessoas com diabetes e que fazem uso de insulina, insumos e dispositivos de monitoramento de glicemia tenham a garantia de acesso aos espaços e eventos públicos e privados tenham agulhas, aparelhos de monitoramento e até mesmo alimentos, sem restrições ou constrangimentos.
O projeto foi apresentado na última terça-feira (5), no plenário da Câmara dos Deputados. A medida reconhece que o controle do diabetes é uma necessidade constante, envolvendo monitoramento e intervenções rápidas para evitar complicações de hipo ou hiperglicemia de pessoas com diabetes tipo I e II.
Caso seja aprovado e sancionado, a lei vai assegurar o acesso de pessoas com diabetes com insulinas, seus insumos – como seringas e agulhas, canetas de aplicação, materiais necessários para aplicação e conservação da insulina, pequenas porções de alimentos e bebidas que não são vendidas no local, mas que são utilizadas para corrigir quadros de hipo ou hiperglicemia.
Diabetes
Como médico, diabético e deputado federal reeleito como principal representante da Saúde, Dr. Zacharias Calil afirma que a proposta tem o objetivo de proteger o direito à saúde e dignidade de pessoas de todos que possuem esta condição crônica. Conforme Calil, essa condição exige monitoramento e cuidados contínuos e garante o acesso e a permanência destes pacientes com estes dispositivos de monitoramento de glicemia em todos os locais, públicos e privados.
São os casos de estádios de futebol, arena, cinemas, feiras, shows, teatros, estabelecimentos de ensino, concursos, que são exemplos de eventos públicos e privados que constam com restrições de ingresso de pessoas com proibição de alimentos, bebidas e aparelhos pessoais. “Sou diabético e sei quais são as restrições sofridas por nós. Sei que muitos estudantes e candidatos enfrentam dificuldades para utilizar esses dispositivos durante aulas e provas, o que pode comprometer sua saúde e desempenho acadêmico”, explicou.
Diante desses fatores citados por Dr. Zacharias Calil, ele buscou apresentar a proposta, para garantir o uso destes dispositivos médicos e eletrônicos, e também de alimentos. “É uma medida para assegurar o monitoramento contínuo como uma prática essencial e que não deve ser restringido por normas gerais de silêncio ou exclusão de eletrônicos, além de promover a inclusão nos espaços públicos e privados e proteger o direito à saúde e à dignidade das pessoas com diabetes”, justifica o autor.
Quanto à alimentação, o médico reitera que “a pessoa tem que ter um monitoramento regular da glicemia e, no caso, intervenções rápidas. A pessoa pode fazer uma hipoglicemia e ter que procurar, naquele momento, um açúcar, um adoçante, um refrigerante adocicado para aumentar sua taxa de glicemia no sangue, porque pode levar a complicações severas, desde convulsões a coma”.
Após sua apresentação, o projeto aguarda o despacho do Presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL) para seguir para as comissões responsáveis, onde será avaliado em caráter técnico e legal.
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