Ansiedade atinge 69% dos consumidores com dívidas atrasadas

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O percentual de consumidores brasileiros que sofrem de ansiedade por causa de dívidas atrasadas por mais de 90 dias subiu de 60%, em setembro do ano passado, para 69% no mesmo mês deste ano, segundo levantamento do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL).

Outros sentimentos apontados pelos consumidores inadimplentes são insegurança (65%), estresse (64%), angústia (61%), desânimo (58%), culpa (57%), baixa autoestima (56%) e vergonha perante a família e amigos (51%). Os principais efeitos incluem ficar facilmente irritado (52%) ou mal-humorado (49%), além de ter menos vontade de sair e socializar (45%).

A inadimplência afeta a vida profissional, já que 25% dos inadimplentes admitiram ficar mais desatentos e menos produtivos, alta de 9 pontos percentuais em relação a 2016. Ainda, 21% disseram que perdem a paciência e se irritam com facilidade ao lidar com colegas no serviço.

 

Vícios

Inadimplentes também recorrem a vícios. Pelo menos 21% deles admitiram descontar os problemas no cigarro, em comida ou no álcool. Enquanto alguns sofrem de insônia (44%) e descontam a ansiedade comendo mais (34%), outros acabam desenvolvendo atitudes contrárias, como perda de apetite (35%) e vontade fora do normal de dormir (36%).

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Foram constatadas também atitudes agressivas em 18% dos consumidores com dívidas, sendo que 14% apelaram para agressões físicas. O maior temor com relação às pendências atrasadas é não conseguir pagá-las (36%), ser considerado desonesto pelas pessoas (11%), não conseguir parcelas compras (9%), não arrumar emprego (9%) e não poder mais fazer empréstimos (7%).

 

Economia

Tentando sanar as contas no vermelho, 76% dos inadimplentes disseram ter deixado de fazer compras parceladas usando cheques, cartões e carnês. Além disso, 74% fizeram cortes ou ajustes no orçamento e 47% deixaram de comprar itens de primeira necessidade.

Nem todos, porém, optaram por economizar, já que 45% admitiram que não deixaram de comprar alimentos supérfluos (como iogurtes, congelados e bebidas) e 36% não deixaram de sair para se divertir. Os que não abrem mão de adquirir, de forma parcelada, roupas e calçados são 29% dos endividados.

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SAÚDE

Saúde anuncia pacote de R$ 66,5 milhões para o Rio Grande do Sul

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O Ministério da Saúde publicou, nesta sexta-feira (17), portarias que destinam um total de R$ 66,5 milhões para hospitais, vigilância sanitária, leitos emergenciais e outras ações de saúde no Rio Grande do Sul, estado que vem sendo atingido por fortes chuvas desde o fim de abril. O anúncio foi feito pelo ministro extraordinário para Reconstrução do Rio Grande do Sul, Paulo Pimenta.

Durante entrevista à imprensa, o secretário de Atenção Especializada do Ministério da Saúde, Adriano Massuda, destacou que, do montante total, cerca de R$ 30 milhões serão destinados ao custeio de serviços de média e alta complexidade no estado, incluindo leitos hospitalares e serviços de emergência.

De acordo com Massuda, os recursos os municípios de Parobé, Estrela, Caxias do Sul, Rio Grande, Santana do Livramento, Igrejinha, Venâncio Aires e Torres, além da capital, Porto Alegre. “Esses serviços vão ser habilitados, e os recursos vão ser bastante importantes para ampliar as ações de serviços de alta e média complexidade”, afirmou Massuda.

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Fonte: EBC SAÚDE

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