Fabricantes de armas miram polo em Goiás

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Há pelo menos quatro anos fabricantes de armas ensaiam a vinda para Goiás. Com a eleição do presidente Jair Bolsonaro (PSL) e aceno para uma possível revisão do Estatuto do Desarmamento, empresários relatam que processo pode acelerar além de, obviamente, incrementar a demanda, o que intensifica o interesse em investir. Atualmente, somente a Taurus fabrica armamentos no Brasil.

Em Anápolis, cidade em que industriais têm articulado para formar um polo de defesa, uma companhia já está em processo de instalação. A Delfire Arms (DFA). A previsão é de que a produção de pistolas e rifles tenha início a partir de julho de 2019. Esse é o projeto mais avançado no Estado. Porém, ela ainda não possui autorização do Exército para a fabricação dos produtos, que será por bandeira própria.

A DFA apesar de ser nacional tem por trás tecnologia de empresas estrangeiras. As outras duas empresas que também se preparam para iniciar as atividades em terras goianas são multinacionais. Com escritório de representação em Aparecida de Goiânia, uma delas é a CZ, da República Tcheca.

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A CZ não revela detalhes e ainda avalia se o projeto continuará em Goiás. Ela possui linha de pistolas a acessórios e, segundo o Exército, é a única que deu entrada no processo de nacionalização.

“Contudo, o processo não foi concluído por estar em desarmonia com o que prescreve a Estratégia Nacional de Defesa (END) e a Política Nacional de Defesa (PND)”, diz nota encaminhada. A CZ estaria “verificando a viabilidade de atualizar sua solicitação de nacionalização e o Exército poderá analisá-la de novo, caso atenda aos requisitos formais estabelecidos”.

O processo da Caracal, que desde 2016 ensaia sua instalação em Goiás e tem sede nos Emirados Árabes, também não chegou à Diretoria de Fiscalização de Produtos Controlados (DFPC) do Exército. O investimento previsto nessa fábrica, que já teve até pedra fundamental lançada em Anápolis, é de US$ 100 milhões a US$ 130 milhões. À época a estimativa era de que pudesse gerar 600 empregos diretos e indiretos. A produção seria destinada para o Brasil e países da América Latina.

 

Estímulo

A escolha de Goiás para sediar essas empresas além do posicionamento geográfico e promessas de transporte por ferrovias, aeroporto de cargas e plataforma logística multimodal, que facilitaria logística, também ocorre porque há incentivos fiscais. Goiás possui ICMS com alíquota de 4% para produtos de defesa. Também já começa ocorrer envolvimento de universidades em pesquisas e cursos voltados para área.

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Há convênio, por exemplo, da Universidade Estadual de Goiás (UEG) com o Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), como lembra o membro executivo do Comitê da Indústria de Defesa e Segurança de Goiás (Comdefesa), Sóstenes Arruda.

Ele cita que a grande demanda para atender polícias e Forças Armadas já mostrava o potencial crescente do mercado, do qual o Brasil já possui participação relevante no mundo. No entanto, o mercado interno sozinho não é suficiente para sustentar empresas que trabalham com alta tecnologia e valor agregado. Uma demanda interna maior é o que as empresas esperam e, inclusive, se posicionaram favoráveis à Bolsonaro nas eleições pela ampliação da posse de armas.

Já o desenvolvimento da indústria de defesa, que inclui até alimentos e roupas, tem importância estratégica. Pois envolve desenvolvimento de tecnologia que auxilia no avanço de indústrias de diversas áreas.

Da Redação com OP

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ECONOMIA

Indústria em Aparecida de Goiânia abre 50 vagas para auxiliar de produção

O salário inicial para Auxiliar de Produção é de R$ 1.553,20, acompanhado de diversos benefícios.

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GSA Alimentos, situada no Polo Empresarial de Aparecida de Goiânia. Foto: Divulgação

A GSA Alimentos, situada no Polo Empresarial de Aparecida de Goiânia, está disponibilizando 50 vagas para o cargo de Auxiliar de Produção, com opções para os três turnos: manhã, tarde e noite. Essas oportunidades representam uma excelente chance de inserção no mercado de trabalho, pois não requerem experiência anterior nem escolaridade mínima.

O salário inicial para Auxiliar de Produção é de R$ 1.553,20, acompanhado de diversos benefícios. A empresa oferece vale-transporte, refeição no local, plano de saúde totalmente subsidiado pela GSA, plano odontológico, programa habitacional, creche gratuita para filhos de colaboradores entre 6 meses e 6 anos, além do Programa de Participação nos Lucros e Resultados (PLR).

Os interessados devem encaminhar o currículo pelo WhatsApp (62) 9 9968-8871 ou pelo e-mail curriculo@grupogsa.com.br.

Sobre a GSA | #JeitoGSAdeser

Especializada na fabricação de macarrão instantâneo, refrescos em pó, salgadinhos, mistura para sopão, pipoca para micro-ondas e misturas para bolo.

Fundada em 1984, a GSA é administrada por Sandro Marques Scodro. Neste período, a empresa cresceu e adquiriu novas marcas e produtos. A GSA é responsável pelos produtos das marcas Refreskant, Sandella, Velly, Produtos Paulista, Icebel, Yolle, Sanditos, SanChips e Dona Raiz.

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