Plantão Policial
Criança desaparecida a 50 dias é encontrada em Goiânia e devolvida à mãe
O pai foi encontrado pela Polícia Civil em um hotel no Setor Oeste, em Goiânia. Ele estava foragido de Parauapebas, no Pará, após não devolver a criança à mãe na data prevista e não dar notícias.
Na noite desta sexta-feira (21), a criança que estava desaparecida há 50 dias do Pará foi encontrada em um hotel em Goiânia voltou aos braços da mãe, a médica Marian Lima. Após ser encontrada, a criança ficou em poder da Polícia Civil até que ordem judicial saísse na capital goiana, que foi conseguida ainda ontem.
A mãe saiu no mesmo dia do Pará após saber do paradeiro da criança, de 4 anos, e chegou somente à noite na capital goiana. O menino estava com a Polícia Civil em um abrigo.
“Estávamos eu, a mãe e a conselheira tutelar quando a criança foi entregue a ela, cumprindo a ordem judicial. Quando a mãe desembarcou no aeroporto fomos direto ao Residencial Niso Prego pegar a criança, que estava bem cuidada e adormecida. A cena foi emocionante”, relata a advogada Bárbara Cruvinel, que acompanhou o caso em Goiânia.
O pai, o cirurgião plástico Rafael Agra, mais conhecido como “Dr Hollywood da Amazônia”, foi encontrado pela Polícia Civil em um hotel no Setor Oeste, em Goiânia. Ele estava foragido de Parauapebas, no Pará, após não devolver a criança à mãe na data prevista e não dar notícias.
Em suas redes sociais, ele publicou uma nota de repúdio afirmando que, na data em que saiu a decisão judicial em relação ao domicílio do filho, ele e a criança estavam viajando.
O texto diz também que ele está cumprindo quarentena devido à Covid-19 e que nunca teve a intenção de não cumprir com os seus deveres legais.
Entenda o caso
Rafael Agras pegou a criança para o dia de convivência estabelecido pela Justiça em Paraupebas. No entanto, na data determinada para devolução à mãe, ele não apareceu e não deu notícia. A última vez que Marian havia visto a criança foi no dia 12 de agosto. Desde então a polícia buscava pelo paradeiro do pai e da criança.
Rafael Agras e Marian Lima passam por processo de divórcio e litígio sobre a guarda da criança.
“Após o sumiço mãe acionou as autoridades judiciárias paraense, mas não obteve sucesso. Até que foi para a mídia, que deu repercussão ao caso. Assim, conseguiu uma ordem judicial para fazer busca e apreensão da criança. Só que ninguém sabia onde estava. A mãe sozinha conseguiu descobrir que estava com o pai em um hotel de Goiânia”, aponta a advogada Bárbara Cruvinel.
Após serem localizados em Goiânia, a mãe ainda precisou de uma nova ordem judicial, desta vez na capital goiana, para conseguir reaver a criança.
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GERAL
Deputado quer garantir acesso e permanência de pessoas com diabetes em eventos
Projeto foi protocolado na última semana pelo médico, diabético e deputado federal Dr. Zacharias Calil e tem o objetivo de proteger o direito à saúde de pacientes que enfrentam restrições em eventos públicos e privados.
Projeto de lei do deputado federal Dr. Zacharias Calil (União Brasil) propõe que pessoas com diabetes e que fazem uso de insulina, insumos e dispositivos de monitoramento de glicemia tenham a garantia de acesso aos espaços e eventos públicos e privados tenham agulhas, aparelhos de monitoramento e até mesmo alimentos, sem restrições ou constrangimentos.
O projeto foi apresentado na última terça-feira (5), no plenário da Câmara dos Deputados. A medida reconhece que o controle do diabetes é uma necessidade constante, envolvendo monitoramento e intervenções rápidas para evitar complicações de hipo ou hiperglicemia de pessoas com diabetes tipo I e II.
Caso seja aprovado e sancionado, a lei vai assegurar o acesso de pessoas com diabetes com insulinas, seus insumos – como seringas e agulhas, canetas de aplicação, materiais necessários para aplicação e conservação da insulina, pequenas porções de alimentos e bebidas que não são vendidas no local, mas que são utilizadas para corrigir quadros de hipo ou hiperglicemia.
Diabetes
Como médico, diabético e deputado federal reeleito como principal representante da Saúde, Dr. Zacharias Calil afirma que a proposta tem o objetivo de proteger o direito à saúde e dignidade de pessoas de todos que possuem esta condição crônica. Conforme Calil, essa condição exige monitoramento e cuidados contínuos e garante o acesso e a permanência destes pacientes com estes dispositivos de monitoramento de glicemia em todos os locais, públicos e privados.
São os casos de estádios de futebol, arena, cinemas, feiras, shows, teatros, estabelecimentos de ensino, concursos, que são exemplos de eventos públicos e privados que constam com restrições de ingresso de pessoas com proibição de alimentos, bebidas e aparelhos pessoais. “Sou diabético e sei quais são as restrições sofridas por nós. Sei que muitos estudantes e candidatos enfrentam dificuldades para utilizar esses dispositivos durante aulas e provas, o que pode comprometer sua saúde e desempenho acadêmico”, explicou.
Diante desses fatores citados por Dr. Zacharias Calil, ele buscou apresentar a proposta, para garantir o uso destes dispositivos médicos e eletrônicos, e também de alimentos. “É uma medida para assegurar o monitoramento contínuo como uma prática essencial e que não deve ser restringido por normas gerais de silêncio ou exclusão de eletrônicos, além de promover a inclusão nos espaços públicos e privados e proteger o direito à saúde e à dignidade das pessoas com diabetes”, justifica o autor.
Quanto à alimentação, o médico reitera que “a pessoa tem que ter um monitoramento regular da glicemia e, no caso, intervenções rápidas. A pessoa pode fazer uma hipoglicemia e ter que procurar, naquele momento, um açúcar, um adoçante, um refrigerante adocicado para aumentar sua taxa de glicemia no sangue, porque pode levar a complicações severas, desde convulsões a coma”.
Após sua apresentação, o projeto aguarda o despacho do Presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL) para seguir para as comissões responsáveis, onde será avaliado em caráter técnico e legal.
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