Opinião

Valorização

Apenas quem trabalha sem reclamar consegue fazer com disciplina e zelo, amor e sabedoria ao brilho das estrelas. O peregrino cósmico apenas consegue encontrar o rumo certo quando faz a viagem interior e deixa de lado as amarguras, o medo, a inveja e o ciúmes.

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Paulo Hayashi Jr. é doutor em Administração. Professor e pesquisador da Unicamp.

Todo indivíduo tem valor. Todavia, alguns se conhecem melhor e se valorizam com o tempo devido ao seu autoconhecimento. Toda pessoa que se conhece sabe de seus pontos fortes, das suas áreas ainda imperfeitas que necessitam de correções e de suas fortalezas interiores. Mais do que alguém que vem ser socorrido de fora para dentro, o inverso. O indivíduo tem consciência e sabe de sua missão individual na Terra, bem como da transitoriedade da existência. A vida é uma jornada hercúlea que precisa do estímulo correto, bem como do esforço de aprimoramento.

Saber a verdade e separar o joio do trigo faz parte da tarefa exaustiva do crescimento pessoal. A jornada de autodesenvolvimento implica em amadurecimento psicológico e espiritual. As agruras da batalha são formas de fortalecimento, tal como lições a serem aprendidas. Ter atrito e conflitos são formas de avançar e de acelerar o processo de aprendizagem. Mais do que cultivar eternamente as dificuldades, o pragmatismo de resolver sem pestanejar e de colher os frutos adiante. O bom senso aplicado as dificuldades, a vitória sobre a sua sombra, imperfeições e más tendências faz do ser presente potencial anjo do futuro.

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Apenas quem trabalha sem reclamar consegue fazer com disciplina e zelo, amor e sabedoria ao brilho das estrelas. O peregrino cósmico apenas consegue encontrar o rumo certo quando faz a viagem interior e deixa de lado as amarguras, o medo, a inveja e o ciúmes. Ademais, a luta interna é exequível, desde que se tenha o apoio correto. Jesus está sempre em nosso caminho para a vida e a verdade.

Paulo Hayashi Jr. é doutor em Administração. Professor e pesquisador da Unicamp.

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ARTIGO

Inovação e parcerias são o caminho para uma Base Industrial de Defesa mais diversa e impulsionadora do desenvolvimento nacional

A diversificação e qualidade da indústria brasileira em defesa já é reconhecida mundialmente, com produtos como radares, aeronaves, sistemas de comunicação e equipamentos de segurança de alta performance, amplamente utilizados por Forças Armadas e civis. Além disso, a recente certificação de subsidiárias locais, como a Omnisys da Thales, como Empresa Estratégica de Defesa (EED), reforça o compromisso do Brasil com uma produção tecnológica autônoma e alinhada às necessidades nacionais. Esse status não é apenas um selo de qualidade, mas um símbolo da capacidade do país de liderar em áreas críticas, como radares, sistemas de controle aéreo e soluções cibernéticas.

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Luciano Macaferri Rodrigues é Vice-presidente da Thales para a América Latina e Diretor Geral da Thales para o Brasil.

O mundo atual nos apresenta desafios inéditos no campo da defesa e segurança. Vivemos uma era marcada pela crescente demanda por tecnologias de ponta para proteger nossas fronteiras e garantir a soberania nacional. Isso ficou muito claro para todos que tiveram a oportunidade de participar da Mostra BID deste ano, em Brasília, a maior e mais importante feira de defesa e segurança nacional. Nesse contexto, nosso país tem dado passos significativos no fortalecimento de sua Base da Indústria de Defesa (BID), consolidando-se como um ator relevante e resiliente no desenvolvimento de soluções estratégicas. E para alcançar todo o seu potencial, a BID precisa de um impulso que somente parcerias robustas e investimentos consistentes podem oferecer.

A diversificação e qualidade da indústria brasileira em defesa já é reconhecida mundialmente, com produtos como radares, aeronaves, sistemas de comunicação e equipamentos de segurança de alta performance, amplamente utilizados por Forças Armadas e civis. Além disso, a recente certificação de subsidiárias locais, como a Omnisys da Thales, como Empresa Estratégica de Defesa (EED), reforça o compromisso do Brasil com uma produção tecnológica autônoma e alinhada às necessidades nacionais. Esse status não é apenas um selo de qualidade, mas um símbolo da capacidade do país de liderar em áreas críticas, como radares, sistemas de controle aéreo e soluções cibernéticas.

A BID e a diversificação tecnológica

A BID brasileira está consolidada e vive um momento de aumentar a diversificação de seu portfólio. Hoje, o país busca ir além de setores já estabelecidos, como radares, aviação e blindados, para abraçar tecnologias emergentes que definem o futuro da defesa, como inteligência artificial, computação quântica, sensores avançados e cibersegurança. A soberania tecnológica passa pela capacidade de inovar em áreas de alta complexidade, garantindo não apenas a autossuficiência, mas também o protagonismo em um cenário global altamente competitivo.

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Para atingir essa meta, é imperativo fomentar um ecossistema que estimule a integração entre a indústria, o governo, as Forças Armadas e a academia. Os programas de offset, por exemplo, têm se mostrado ferramentas valiosas para transferir tecnologia e desenvolver competências locais. Agora é preciso aprimorá-los, garantindo que gerem impactos concretos na capacitação técnica do país e no fortalecimento de uma cadeia produtiva diversificada.

Parcerias estratégicas: o alicerce da inovação

No centro dessa transformação estão as parcerias estratégicas. Empresas globais de tecnologia, como a Thales, têm desempenhado um papel crucial no apoio à BID brasileira, ao trazer inovações de ponta, compartilhar boas práticas e, sobretudo, investir no talento local. Projetos como o desenvolvimento de radares para a defesa aérea, em colaboração com empresas e universidades brasileiras, são exemplos de como essas alianças podem gerar conhecimento e infraestrutura com resultados de longo prazo. Aliar a expertise e a capacidade de investimento internacionais ao talento e oportunidades comerciais do setor no Brasil me parecem ser o caminho seguro para o sucesso.

Investir no futuro: a importância dos talentos locais

A base de qualquer inovação está nas pessoas. O Brasil tem uma riqueza incrível de talentos, e para que eles possam florescer e liderar os avanços tecnológicos, é preciso investir em suas formações e capacitações. Programas de qualificação técnica, incentivos à pesquisa e iniciativas que conectem jovens talentos às indústrias estratégicas são fundamentais para criar uma nova geração de profissionais preparados para os desafios do setor.

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A experiência da Thales em cerca de 70 países mostra que o investimento em capital humano é um dos motores mais eficazes para o crescimento de uma indústria de defesa robusta. Ao priorizar o desenvolvimento local, não apenas fortalecemos a BID, mas também contribuímos para o progresso socioeconômico do Brasil, criando empregos de alta qualificação e promovendo inovação.

Um chamado à ação

Temos, no Brasil, a capacidade de liderar a inovação em defesa, e é essencial agir agora para construir um futuro onde a soberania tecnológica seja uma realidade. Ao investir em diversificação, parcerias estratégicas e no talento local, consolidaremos a BID como uma referência global, garantindo não apenas a segurança do país, mas também sua competitividade em um cenário global em constante transformação. E com o adicional de fomentar todo o ecossistema econômico e social em torno da indústria, como universidades, bancos, comércios locais, dentre outros.

Na Thales, acreditamos no poder das alianças para transformar desafios em oportunidades. Estamos comprometidos em colaborar com o Brasil para construir soluções que não apenas atendam às demandas de hoje, mas que antecipem as necessidades de amanhã. Juntos, podemos fazer do Brasil um exemplo de inovação, liderança e soberania.

Luciano Macaferri Rodrigues é Vice-presidente da Thales para a América Latina e Diretor Geral da Thales para o Brasil.

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