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Anatel inicia bloqueio de sites de apostas ilegais neste mês

A Anatel vai iniciar o bloqueio a acesso a sites de apostas ilegais no dia 11 de outubro, conforme lista que será fornecida pelo Ministério da Fazenda.

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Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).

Anatel inicia bloqueio de sites de apostas ilegais neste mês

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) vai dar início no dia 11 de outubro, ao bloqueio de plataformas de apostas online classificadas como ilegais pelo Ministério da Fazenda. Até o momento, o bloqueio não foi implementado porque o ministério, liderado por Fernando Haddad, ainda não divulgou a lista completa dos sites a serem barrados.

Assim que a relação de sites irregulares for divulgada, a Anatel solicitará que os mais de 20 mil provedores de internet no Brasil bloqueiem o acesso às plataformas identificadas. A responsabilidade pelo bloqueio recairá sobre as operadoras de internet de todos os portes, desde grandes empresas até pequenos provedores locais.

Um dos desafios desse processo, como já observado no bloqueio da rede social X (antigo Twitter), é a adaptação das plataformas para burlar a regulação, mudando endereços de IP ou usando infraestrutura terceirizada. Esse tipo de estratégia pode dificultar a manutenção do bloqueio, e a Anatel já se prepara para enfrentar essa dificuldade com os sites de apostas, repetindo o que um técnico descreveu como uma “brincadeira de gato e rato” entre autoridades e plataformas ilegais.

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Além da complexidade técnica, a definição de quais sites serão considerados ilegais também envolve uma questão regulatória, já que não existe um cadastro nacional que diferencie claramente as apostas autorizadas das não autorizadas. O Ministério da Fazenda está trabalhando em uma “lista positiva” de plataformas regulares, a partir da qual será possível identificar as operações irregulares. Segundo o ministro Haddad, cerca de 600 sites poderão ser bloqueados por operarem sem autorização.

Paralelamente, a Rede Federal de Fiscalização do Bolsa Família e do Cadastro Único realizou uma reunião extraordinária em 30 de setembro para discutir o impacto das apostas online nos beneficiários dos programas sociais. O ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Wellington Dias, defendeu a implementação de medidas para evitar que recursos dos benefícios sejam usados em apostas. Ele propôs um “limite zero” para esses recursos, destacando que o foco deve ser a erradicação da pobreza e o combate à fome.

A Rede também está atenta aos efeitos negativos das apostas na saúde mental, nas dívidas e nas dinâmicas familiares, especialmente para as famílias mais vulneráveis. Diversos ministérios e órgãos estão colaborando para estudar a questão, visando elaborar políticas públicas que possam mitigar os danos.

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A Anatel e o Ministério da Fazenda já estão em fase de negociação para firmar um acordo de cooperação técnica, que definirá como o bloqueio será realizado e como lidarão com novas plataformas ilegais que surgirem.

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Forças Armadas e Polícia Federal garantem segurança das eleições municipais

Ações estratégicas voltadas à proteção do processo eleitoral e ao combate a crimes eleitorais são realizadas em todo país.

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Efetivo atuará em 15 estados: Acre, Alagoas, Amapá, Amazonas, Ceará, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará, Paraíba, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Roraima e Tocantins - Foto: Divulgação.

As eleições municipais de 2024 contarão com o apoio das Forças Armadas, que historicamente atuam nas localidades e municípios que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) solicita, com o objetivo de garantir que os eleitores exerçam o direito ao voto. Serão mobilizados 23 mil militares da Marinha, do Exército e da Aeronáutica para ações de logística e segurança no dia do pleito. Coordenado pelo Ministério da Defesa, o apoio das Forças Armadas inclui, ainda, 3.200 meios militares, entre viaturas, blindados, embarcações, navios e aeronaves.

Na operação de segurança intitulada Garantia da Votação e Apuração (GVA), os militares, mobilizados por meio da ativação de cinco Comandos Conjuntos (Amazônia, Norte, Nordeste, Leste e Oeste), além dos comandos permanentemente ativados da Marinha (Comopnav), do Exército (Coter) e da Força Aérea (Comae), atuarão em conjunto com os órgãos de segurança pública, auxiliando na manutenção da ordem. Para o apoio logístico, os militares estarão em atividades que incluem a distribuição de urnas, material de votação e servidores da justiça eleitoral em comunidades situadas em áreas remotas ou que possam apresentar riscos de instabilidade.

O efetivo atuará em 15 estados: Acre, Alagoas, Amapá, Amazonas, Ceará, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará, Paraíba, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Roraima e Tocantins. A Portaria GM-MD nº 4.462, que orienta o emprego das Forças Armadas na votação e na apuração do pleito eleitoral, foi assinada pelo ministro da Defesa, José Múcio, em 18 de setembro.

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DECRETO — A autorização para o emprego das Forças Armadas nas eleições deste ano é fundamentada no Decreto Presidencial nº 12.167 de 2024. As eleições municipais ocorrerão em todo o país, excluindo o Distrito Federal e o arquipélago de Fernando de Noronha (PE). O 1º turno do pleito está marcado para 6 de outubro; já o 2º turno será no dia 27 de outubro, caso necessário.

O principal objetivo da diretriz é assegurar que o processo eleitoral ocorra de maneira tranquila e segura, especialmente em áreas que possam apresentar riscos de instabilidade. Também é objetivo do trabalho contribuir para a distribuição de urnas eletrônicas em comunidades situadas em áreas remotas, como rurais, indígenas e ribeirinhas, garantindo, assim, o acesso ao voto em todas as regiões.

AÇÕES DE SEGURANÇA — A Polícia Federal também intensifica sua atuação nas eleições municipais de 2024 com ações estratégicas voltadas à proteção do processo eleitoral e ao combate a crimes eleitorais. Em conformidade com suas atribuições de polícia judiciária e de fiscalização da ordem política e social, a PF atuará em todo o país, empregando um contingente de mais de seis mil policiais, além do uso de drones para monitoramento de áreas críticas no combate a crimes eleitorais como boca de urna e compra de votos.

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Durante as eleições, a PF não só atende às requisições da Justiça Eleitoral, como também integra o Centro Integrado de Comando e Controle Nacional, coordenando ações com outros órgãos de segurança para assegurar a integridade do processo. Uma das atuações de destaque neste ano foi a participação de peritos criminais federais nos testes de validação das urnas eletrônicas, garantindo a confiabilidade do sistema de votação.

Em 2024, a Polícia Federal já deflagrou 40 operações policiais de combate a crimes eleitorais e apreendeu mais de R$ 16,7 milhões em bens, sendo R$ 11 milhões em espécie, ligados a irregularidades durante a propaganda eleitoral. Cerca de 2,2 mil inquéritos policiais atinentes aos crimes eleitorais e contra o Estado Democrático de Direito estão em curso.

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