Banco latino-americano assina empréstimo de US$ 350 milhões ao Brasil

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O Banco de Desenvolvimento da América Latina (CAF) informou hoje (21) ter assinado um empréstimo de US$ 350 milhões – em torno de R$ 1,8 bilhão – para o Ministério da Economia enfrentar a crise gerada pela pandemia de covid-19.

A operação tinha sido aprovada pela instituição financeira em agosto, mas só foi oficializada nesta segunda-feira.

“O financiamento complementará as iniciativas fiscais já em curso no país e reforçará as medidas econômicas anticíclicas voltadas a reduzir os efeitos da pandemia do coronavírus no país”, destacou o CAF em nota.

Durante a pandemia, o CAF ofereceu US$ 2,5 bilhões em linhas emergenciais de crédito para países da América Latina. O banco também ofereceu doações de US$ 400 mil por país.

Fundado em 1970, o CAF é constituído por 19 países – 17 da América Latina e do Caribe mais Portugal e Espanha – e por 13 bancos privados. Os principais acionistas são cinco países da Cordilheira dos Andes: Bolívia, Peru, Equador, Colômbia e Venezuela. O Brasil participa como membro associado.

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Edição: Nádia Franco

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ECONOMIA

Veja as cidades que tiveram inflação em 2024 acima da média do Brasil

Pesquisa é feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

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Veja as cidades que tiveram inflação em 2024 acima da média do Brasil. Foto: Agência Brasil

Das 16 localidades nas quais o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) pesquisa preços para apurar o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), sete tiveram inflação acima da média nacional.

O IPCA – conhecido como inflação oficial – fechou 2024 em 4,83%, superando a meta estipulada pelo governo – de 4,5% – com tolerância de 1,5 ponto percentual (p.p.) para mais ou para menos.

São Luís, no Maranhão, teve o maior índice no ano passado – 6,51% -, 1,68 ponto percentual acima da média nacional. Segundo analistas do IBGE, as maiores pressões nos preços da capital maranhense foram causadas pelo reajuste da gasolina (14,24%) e das carnes (16,01%).

Apesar de maior variação, a inflação de São Luís impacta menos na média nacional do que a de regiões como São Paulo (5,01%), Belo Horizonte (5,96%) e Rio de Janeiro (4,69%).

A explicação está no peso em que cada uma das localidades tem no IPCA geral. O impacto é calculado considerando a variação e o peso da região. São Paulo responde quase por um terço (32,28%) do peso nacional, seguido por Belo Horizonte (9,69%) e Rio de Janeiro (9,43%).

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A região metropolitana de Porto Alegre teve a menor inflação em 2024 (3,57%), sob influência de recuo nos preços da cebola (-42,47%), tomate (-38,58%) e passagens aéreas (-16,94%).

O IPCA apura o custo de vida para famílias com rendimentos entre um e 40 salários mínimos. A coleta de preços é feita em Belém, Fortaleza, Recife, Salvador, Belo Horizonte, Vitória, Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba, Porto Alegre, Distrito Federal, Goiânia, Campo Grande, Rio Branco, São Luís e Aracaju.

Percentuais por cidades. Veja a inflação de 2024 nas cidades pesquisadas pelo IBGE:

São Luís: 6,51%

Belo Horizonte: 5,96%

Goiânia: 5,56%

Campo Grande: 5,06%

São Paulo: 5,01%

Fortaleza: 4,92%

Rio Branco: 4,91%

Aracaju: 4,81%

Belém: 4,70%

Rio de Janeiro: 4,69%

Salvador: 4,68%

Curitiba: 4,43%

Recife: 4,36%

Vitória: 4,26%

Brasília: 3,93%

Porto Alegre: 3,57%

Agência Brasil

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