Política

Câmara de Vereadores de Iporá substitui prefeito pela vice e encaminha impeachment após decreto de prisão

A vice-prefeita disse que está pronta para assumir, mas vai esperar o Poder Judiciário confirmar decisão da Câmara tomada nesta segunda (20).

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Vice-prefeita Maysa Cunha (Progressistas). Foto: Reprodução

A Câmara Municipal de Iporá deu o primeiro passo para o impeachment do prefeito Naçoitan Leite. Ele é considerado foragido da Justiça.

De forma unanimidade, os vereadores aprovaram que a vice-prefeita Maysa Cunha (Progressistas) já substitua Naçoitan até a definição se ele será destituído ou não.

Maysa explicou que isso não significa que ela vá, automaticamente, assumir de imediato com todos os poderes. “A Câmara decidiu, corretamente, consultar o Poder Judiciário a respeito, tendo em vista haver permissão para que o prefeito se ausente por até 15 dias”, disse.

Ela disse que está tranquila para ficar no cargo sem assinar, “para encaminhar qualquer urgência que a cidade tiver”. Caso a ausência injustificada do prefeito perdure por 15 dias, sem que a Justiça se manifeste, ela tem condições legais de assumir com total poder a partir do 16º dia.

Maysa Cunha é formada em Direito e Serviço Social, não é mais da base do prefeito. “Eu não era sequer convidada para os eventos da prefeitura. Fui cem por cento alijada logo após a eleição, especialmente por ser mulher, e hoje vivo esse momento curioso”, comenta.

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Sobre o crime do prefeito

Em relação ao episódio pessoal envolvendo o prefeito, suspeito de descarregar duas pistolas e destruir a casa da ex-mulher, ela disse que não quer fazer um “julgamento precipitado e antiético”, mas também não se omitiu de comentar.

“Este episódio é o retrato da violência contra a mulher no Brasil e da força que a mulher tem quando ela não se cala. É hora de conscientizar todos sobre isso”, avaliou.

Comissão processante da Casa de Leis

Com a presença de várias pessoas no auditório, nesta segunda-feira (20) pela manhã, a Câmara de Vereadores instaurou uma comissão processante para analisar a situação do prefeito Naçoitan. O processo foi desencadeado por um requerimento da vereadora Viviane Specian que pedia a posse da vice Maysa e, como consequência, o impeachment de Naçoitan.

Agora a comissão tem até 90 dias para decidir sobre o processo, mas a expectativa é de que a decisão venha antes. Embora criado nesta segunda, o processo já está avançado porque se trata de flagrante de tentativa de feminicídio e de homicídio com grande quantidade de provas, inclusive vídeos e depoimentos também nas mãos da Polícia Civil (PC).

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Até o momento não há notícias se o prefeito pretende se entregar para à PC. A defesa do mesmo entrou com novos recursos, mesmo a liminar indeferida no Habeas Corpus no Plantão Judiciário do último final de semana.

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CIDADES

Família denuncia que PM aposentado está em coma há quase 1 mês após receber anestesia e fazer exame de ressonância

De acordo com o boletim médico, José Ferreira de 71 anos, necessita de hemodiálise devido à piora no funcionamento dos rins. Ele respira com ajuda de ventilação mecânica e está com pneumonia.

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José Ferreira de Souza tem 71 anos. Fotos: Arquivo Pessoal

O que seria para ser apenas um exame, se tornou uma luta pela sobrevivência do policial militar aposentado, José Ferreira de Souza de 71 anos. De acordo com a sua família, ele foi até o hospital dirigindo e conversando normalmente para realizar uma ressonância magnética na coluna. Infelizmente, após receber a anestesia ele não acordou mais. Souza continua internado em estado grave há quase um mês na mesma unidade, em Aparecida de Goiânia, e a família segue sem respostas.

A filha de Souza, Tallita Ferreira, disse que desde o dia 27 de junho deste ano, quando o seu pai realizou o exame, o quadro de saúde dele tem piorado drasticamente. De acordo com ela, seu pai tem sofrido crises convulsivas, está com pneumonia e seus rins não estão funcionando normalmente.

Conforme a família, aproximadamente cinco horas depois de realizar o exame, o militar continuava inconsciente e apresentava sintomas que pareciam convulsões. Durante esse tempo, os parentes procuraram a equipe médica, que os orientou a aguardar, dizendo que era efeito do sedativo. Entretanto, momentos depois, a família resolveu pagar por uma consulta no hospital. Nesse instante, o médico que o atendeu solicitou que ele fosse internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), onde permanece atualmente.

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“Eles [equipe médica] não sabem falar se foi um erro médico, se foi uma quantidade de sedação muito forte. Há cerca de oito dias, os médicos informaram que ele estava com doença autoimune, que desencadeou e não se sabe se foi por conta do remédio”, disse Tallita.

A família de Souza realizou um registro de um boletim de ocorrência e a Polícia Civil que já está investigando o caso.

Saúde

Segundo a família, José é hipertenso e diabético, mas as doenças sempre foram controladas. O último boletim médico, atualizado no dia 20 de julho, exames apontaram a suspeita de encefalite autoimune, uma doença inflamatória em que o próprio corpo ataca as células cerebrais.

Souza está necessitando de hemodiálise devido à piora no funcionamento dos rins, respira com ajuda de ventilação mecânica por meio da traqueia, se alimenta por meio de sonda e está com pneumonia.

“Meu pai está jogado dentro da UTI. Todo dia eu tenho que brigar, tenho que falar. Eu estou tendo que pagar muitos exames. Eu quero um respaldo. O diretor técnico nunca veio falar com a gente. ninguém vem falar ou dar um parecer do que aconteceu”, afirmou Tallita.

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