Cidades
Criança de quatro anos é resgatada pela PRF em situação de vulnerabilidade na BR-153, próximo de Uruaçu; Assista
O menino estava usando fralda caminhava pela faixa de veículos com alto risco de ser atropelado.
Os policiais rodoviários federais resgataram uma criança de quatro anos, em situação de vulnerabilidade, correndo alto risco de ser atropelada pelos veículos que transitavam pela rodovia BR-153, na tarde deste domingo (14), no trecho que liga Uruaçu a Porangatu.
Tudo começou, quando agentes da corporação realizavam patrulhamento e, inesperadamente viram um menino caminhando sobre a faixa de rodagem da rodovia, local caracterizado por tráfego em alta velocidade.
Imediatamente, o trânsito de veículos foi fechado e o pequenino foi resgatado pelos agentes, que em seguida, saíram a procura dos pais da criança naquelas mediações.
Pouco tempo depois, em conversas com moradores da região, os policiais conseguiram localizar a casa dos pais do menor.
Ao chegar até a residência do menino, com a criança nos braços do policial, e serem informados acerca dos perigos que o menor fora submetido, os familiares ficaram bastante abalados e sensibilizados com fato narrado.
Conforme informações prestadas por vizinhos, a criança é bem cuidada por seus genitores, que não conseguiram explicar o porquê dela ter conseguido sair de casa, sem que a família percebesse.
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CIDADES
Em Goiás, biomédica morre com suspeita de dengue dias após passar por parto de emergência
A mulher precisou passar por um parto de emergência, na tentativa de salvar a vida dela e da filha. Ela morreu após passar por cirurgias e tratamentos para conter hemorragias.
Uma mulher identificada como Nathany Gomes tinha 30 anos, morreu com suspeita de dengue dias depois de passar por um parto de emergência em Goiânia. Ela era biomédica e de acordo com a família, teve uma gravidez tranquila até ser diagnosticada com a dengue, que posteriormente fez com que ela tivesse hemorragias e precisasse de cirurgias e tratamentos.
“Ela foi muito guerreira. Ela foi muito forte e batalhou [para viver] pelos filhos. Foi tudo em consequência da dengue, por hemorragias internas. Nathany resistiu até onde podia por ser forte”, disse o marido da mulher, Marcus Pacheco.
A pequena Aurora sobreviveu ao parto, mas a mãe morreu na quarta-feira (15).
A Secretaria de Estado de Saúde (SES) explicou que investiga o caso para saber se a causa foi a dengue. Através de nota, a pasta explicou que as mortes “são consideradas suspeitas até passarem pelo Comitê de Investigação de Óbitos por Arboviroses para ser confirmada ou descartada [a morte pela dengue]”.
Diagnóstico
O marido de Nathany, Marcus Pacheco, contou que tudo começou no dia 7 de maio, quando a esposa soube que estava com dengue. Na época, ela estava grávida de 38 semanas. Pacheco explicou que, após ela ser diagnosticada, fez o tratamento conforme indicado pelos médicos, com hidratação oral e tomando soro em postos de saúde.
Ele disse ainda que, na sexta-feira (10), as plaquetas dela caíram e a biomédica precisou ser internada. No dia, devido ao estado de Nathany, ela precisou passar por um parto de emergência, na tentativa de salvar a vida dela e da filha, a pequena Aurora.
Conforme o marido, durante o parto, que foi de risco por causa da dengue, as plaquetas da esposa caíram ainda mais, de modo que foi necessário que ela fosse sedada. Apesar do quadro da mãe, a pequena Aurora nasceu saudável.
O esposo de Nathany explicou que, de acordo com os médicos, a menina nasceu saudável devido à saúde da mulher durante a gravidez. Ele contou que Nathany era disciplinada e praticava exercícios físicos todos os dias.
Pacheco contou que, no dia após o nascimento de Aurora, Nathany foi transferida para um outro hospital. Ele explicou que ela começou a ter hemorragia, quadro grave da dengue, e precisou passar por uma cirurgia para retirada do útero para conter esse sangramento. Mesmo após a cirurgia, as hemorragias permaneceram.
Nathany teve que passar por hemoiálise, inclusive uma no Dia das Mães, e outras duas cirurgias para tentar parar o sangramento.
“Nessa hemodiálise, ela pediu para chamar todos os parentes, porque tinha risco de falecimento por parada cardíaca. Ela sobreviveu e melhorou. Ela ainda aguentou passar por outra cirurgia”, explicou o marido.
“A primeira cirurgia foi pra estancar o sangue e retirar o útero. A segunda e a terceira foi para cessar o sangramento pela dengue hemorrágica”, resumiu Pacheco.
Apesar de todos os esforços dos médicos e de Nathany, ela não resistiu e morreu na quarta-feira (15). Marcus disse que, quando a esposa morreu, ele estava em um culto rezando pela esposa.
“Ela resistiu à cirurgia, mas passando pouco tempo depois ela faleceu”, finalizou.
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