Dúvida técnica: por que ocorre folga na caixa de direção dos carros?

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A manutenção periódica é a melhor saída para evitar problemas futuros com folgas e vazamentos na caixa de direção
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A manutenção periódica é a melhor saída para evitar problemas futuros com folgas e vazamentos na caixa de direção

Barulho seco vindo de um dos lados do eixo dianteiro é um dos sintomas mais comuns de que há folga na caixa de direção . Falando especificamente dos carros equipados com direção hidráulica , que são a maioria hoje, além da folga, o vazamento de fluido de cor avermelhada já é um alerta para ir ao mecânico.

Conforme explica o professor em manutenção automotiva, Pedro Luiz Scopino, o custo da manutenção não é barato. Nos sistemas mecânicos, caso dos carros mais antigos, é preciso trocar a caixa inteira da direção . Já os com assistência hidráulica fazem a troca do componente hidráulico. Nas mais caras, as elétricas, são feitas as trocas dos componentes elétricos do motor, quando queimados ou em curto-circuito.

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Para saber se há folga na direção é simples. Com o carro parado, motor ligado, e direção centralizada, gire suavemente o volante no sentido horário e anti-horário e, assim, você vai ver se há falta de reação no esterçamento das rodas. Um ângulo de cerca de cinco graus de folga é tolerável. Caso seja maior, é recomendado levar para avaliação numa oficina e fazer o alinhamento, pois isso pode prejudicar a dirigibilidade do veículo.

Por falar nisso, f aça o test drive para saber se há ruídos em alguns dos pontos . A origem vem na maior parte do lado do passageiro, especialmente na cremalheira (haste de ligação que vai engrenada ao pinhão que se movimenta pela ação do volante).

Nesse caso, é sempre importante no caso da direção hidráulica – que é mais comum nos carros hoje em dia -, procurar por vazamentos ou ressecamento da mangueira do fluido da direção . Outra dica é respeitar os prazos para a troca do lubrificante de acordo com a recomendação do fabricante.

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Fonte: Carros

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CARROS E MOTOS

Fomos à Serra Gaúcha conferir um Rally de motonetas clássicas

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Ainda bem cedo, os competidores se dirigem à largada. A temperatura esteve próxima do zero
Divulgação

Ainda bem cedo, os competidores se dirigem à largada. A temperatura esteve próxima do zero

Neste último fim de semana fui até o Rio Grande do Sul acompanhar a terceira etapa do Campeonato Brasileiro de Rally de Regularidade Histórica , promovido pela Federação Brasileira de Veículos Antigos – FBVA. A etapa chama-se Rally dos Vinhedos e é organizada pelo Veteran Car Club dos Vinhedos , sediado no município de Bento Gonçalves , na Serra Gaúcha.

Só o fato de estar em uma região tão bela, tão bem dotada pela natureza, já vale qualquer dificuldade em chegar, visto que fica no extremo sul do país, região que é bem conhecida pelas baixas temperaturas , especialmente no inverno. Mas é justamente isso que faz do lugar um destino tão desejado.

O Rally dos Vinhedos está comemorando sua décima edição, reunindo 129 veículos antigos e clássicos para um passeio cronometrado pelas estradas da região, passando por municípios como Bento Gonçalves, Garibaldi, Carlos Barbosa, Pinto Bandeira e Santa Tereza. O mais interessante foi a participação de 13 intrépidos pilotos de motonetas clássicas , que enfrentaram a temperatura de quase zero grau no momento da largada.

As motonetas cruzaram alguns centros urbanos durante o percurso
Divulgação

As motonetas cruzaram alguns centros urbanos durante o percurso

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E mais, diferentemente dos automóveis, que têm um piloto e um navegador, que além de lhe fornecer a velocidade ideal para cada trecho também indica o caminho a ser seguido, no scooter o piloto faz sozinho todos os trabalhos.

Claro, sendo um rally de veículos antigos , essas motonetas, que atualmente são conhecidas por scooters , são de época, de um tempo quando ainda não tinham esse apelido.

Dos 13 participantes, 11 deles pilotavam Vespa nacionais dos anos 80, que eram fabricadas em Manaus, AM, pela Piaggio . Os outros dois pilotavam Lambretta Li 150 , fabricadas nos anos 60. Vespa e Lambretta eram (e são) eternos rivais nesse segmento dos veículos de duas rodas.

Um rally de regularidade , que também pode ser chamado de passeio cronometrado, avalia a capacidade do piloto em manter as médias de velocidade pré-estabelecidas, que figuram na planilha com o roteiro. Quanto mais próximo o tempo de passagem pelos vários pontos de controle distribuídos pelo percurso, menos pontos o participante perde. No final, quem perder menos pontos, de acordo com um regulamento complexo, vence a prova.

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Entre as motonetas, o vencedor foi André Sain, de Bento Gonçalves, pilotando (e navegando) a Vespa PX 200 1986 de número 21. André teve 78 pontos perdidos nessa etapa.

O vencedor André Sain, com sua Vespa PX 200 1986
Divulgação

O vencedor André Sain, com sua Vespa PX 200 1986

Em segundo lugar chegou Daniel Orso, também de Bento Gonçalves, com a Vespa PX 200 Elestart 1987 de número 24, com 84 pontos perdidos. Em terceiro lugar ficou Rodrigo Nenini, de Garibaldi, com a Vespa PX 200 1986 de número 22, com 123 pontos perdidos.

Fonte: Carros

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