Judiciário
Em Goiás, desembargador aposentado do TJ nega pagamento de propina por parte de padre Robson de Oliveira
O desembargador aposentado, Orloff Neves afirmou através de seu advogado, que nunca houve pagamento de propina por parte do padre Robson de Oliveira Pereira, ao contrário do que diz a PF.
O desembargador aposentado Orloff Neves afirmou através de seu advogado, que nunca houve pagamento de propina por parte do padre Robson de Oliveira Pereira, ao contrário do que diz a Polícia Federal no pedido de prisão realizado em desfavor do religioso no dia 16.
Conforme a defesa de Orloff, o advogado que falou sobre a propina em conversa gravada e encontrada no celular do padre Robson durante a Operação Vendilhões, em 2020, em 2020, teria ficado com o dinheiro obtido junto ao religioso Robson. “Quem diz isso é o próprio advogado, que diz e prova que consumiu para si o valor exigido. A conduta é criminosa, confessada e provada”, escreveu o advogado Luís Rassi, em nota.
A PF requereu a prisão do padre e mais três pessoas ligadas a ele nove meses após a conversa com o advogado Cláudio Pinho ter sido revelada pelo Fantástico, da Rede Globo. No diálogo, Cláudio diz que conseguiu reverter uma decisão desfavorável para o padre após se comprometer a pagar R$ 750 mil para dois desembargadores e um juiz substituto.
A defesa de Rocha também alega que as provas que constam no inquérito 1.462, aberto para investigar a suspeita de propina, são ilegais. “Após o padre Robson conseguir a declaração de ilegalidade de toda a investigação, houve o vazamento criminoso de elementos de prova declarados ilícitos. Interessante que esse delito jamais ensejou uma investigação”, escreveu na nota em referência ao material apreendido na Operação Vendilhões, do Ministério Público do Estado de Goiás (MP-GO). “Certa ou errada, a decisão que determinou ilegal as provas deveriam ser cumpridas”.
Para a defesa de Orloff, não resta dúvida de que os recursos obtidos pelo advogado do padre ficaram com o próprio advogado. Esse advogado recebeu o dinheiro que pediu e com ele ficou. A realidade dos fatos é esta. Um advogado mente ao cliente, fazendo-o crer que precisa dar um dinheiro para comprar uma decisão.
Rassi também afirma que não foi feito nada para extinguir a “investigação ilegal”, pois espera-se que ela seja concluída provando a inocência dos magistrados. “O reconhecimento da realidade, na visão dos magistrados, covardemente apontados como corruptos, era a melhor forma de restaurar a credibilidade daqueles homens e daquela mulher de bem. Todos que frequentam o Tribunal sabem de sua honestidade e seriedade”.
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JUDICIÁRIO
Júri condena acusado de matar estudante em briga por causa de chope em 12 anos de prisão
O acusado Paulo Victor Sousa Gomes vai ter que cumprir pena inicialmente em regime fechado.
Paulo Victor Sousa Gomes foi condenado a 12 anos de prisão em regime fechado por matar o estudante de odontologia Jehan Paiva no ano de 2013, durante uma briga por chope em uma festa universitária em Anápolis. A condenação foi nesta segunda-feira (25), através de júri popular realizado no Fórum de Anápolis.
Na sessão do júri, os advogados argumentaram que Paulo Victor agiu em legítima defesa sob grande emoção logo após uma provocação injusta da vítima, mas o júri não acolheu a tese da defesa.
Em decorrência do veredito no júri, a juíza Nathália Bueno Arantes condenou Paulo Victor pelo crime de homicídio qualificado, conforme o artigo 121, §2º, inciso II, do Código Penal. De acordo com a sentença, não foram encontradas circunstâncias agravantes, mas houve uma atenuante de confissão, que reduziu a pena.
O crime
Em 7 de junho de 2013, durante uma festa da Jornada Odontológica, Jehan, como organizador, tentou separar uma confusão, motivada por desavenças na fila para pegar um chope. Na ocasião, ele teria sido atacado com um canivete pelo médico veterinário Paulo Victor, que o acertou no coração.
Em decorrência da gravidade do ferimento, amigos correram com Jehan para o Hospital Estadual de Anápolis Dr. Henrique Santillo (HEANA). Apesar do esforço, o jovem não resistiu aos ferimentos e morreu na unidade.
Em 14 de junho do mesmo ano em decorrência de uma decisão de um habeas corpus o suspeito foi liberado. Mais de quatro audiências ocorreram desde então, com imbróglios que se arrastaram por uma década, até a sessão do júri realizada nesta segunda-feira (25).
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